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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Cristão Perseguidos



Mais de 245 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo
Cristãos ao redor do mundo têm negados seus direitos quanto à liberdade religiosa, tornando-se vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.
Mais de 245 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo
Esse é o número estimado pelo centro de pesquisas da Portas Abertas, calculado por meio de um questionário aplicado a cristãos locais, e que classifica os 50 países onde a perseguição é mais severa.
A perseguição religiosa ocorre quando:
  • não têm seus direitos de liberdade religiosa garantidos;
  • a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
  • são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los;
  • são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa de sua fé;
  • são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.
O número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras formas de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países, a perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em outras nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo, menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama para si menos atenção e é menos confrontado.
A perseguição também pode depender da região do país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas pelos muçulmanos em países de maioria cristã podem exercer uma forte pressão sob os cristãos, até mesmo cometer atos de violência contra eles, mesmo que o país seja de maioria cristã.
Na tentativa de responder à questão se o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, a pesquisa doPew Research Center é considerada normativa. Ao que aparentam esses dados, os cristãos e os muçulmanos são mais ou menos confrontados de modo semelhante por meio do assédio. A equipe de pesquisa da Portas Abertas, no entanto, afirma que o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, já que avalia também o tipo de assédio e sua gravidade.
É para socorrer e fortalecer o corpo de Cristo que a Portas Abertas atua há mais de 60 anos em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em Jesus Cristo.
O apoio vem por meio de Bíblias, materiais cristãos, treinamentos, ajuda socioeconômica e presença – dentre muitas outras maneiras – para que esses cristãos sejam fortalecidos para servir e levar boas novas às suas comunidades.
por Portas Abertas

Orando sem cessar


Sobre “Batalha espiritual”

Oração. (Photo by Samuel Martins on Unsplash)

Ao longo deste trimestre já vimos falando sobre a importância da oração para vitória nas batalhas espirituais. Hoje, porém, dedicamos uma Lição para tratar deste tão importante assunto. Agora, ressalto desde o começo: não basta estudar sobre oração, mais do que isto precisamos nos dedicar a prática da oração! Como dizia Samuel Dickey Gordon, os grandes da terra hoje são os que oram; não me refiro aos que falam sobre oração, nem aos que creem na oração, nem ainda aos que sabem explicar os méritos da oração; refiro-me às pessoas que separam tempo para orar e oram! Professores e alunos da EBD, não nos contentemos em falar corretamente sobre a oração, oremos sem cessar!

I. A oração

1. Definição

Uma das primeiras coisas que a criança aprende na vida é a falar com Deus, especialmente se seus pais são cristãos devotos e que praticam em casa o que a Bíblia ordena: “ensina a criança no caminho que deve andar…” (Pv 22.6). Com a palma das mãos colada uma na outra, a criança se põe a repetir: “Papai do céu, obrigado…”. Sem o tecnicismo dos compêndios de teologia, qualquer pessoa sabe definir o que é oração, pois o aprendeu desde a infância. Oração é a comunicação com o céu; orar é falar com Deus. Já dizia uma canção antiga que o telefone do céu é a oração.
Matthew Henry, piedoso teólogo reformado do final do século 17 e início do século 18, dizia que ao passo em que a Bíblia é uma carta que Deus nos enviou, a oração é uma carta que nós enviamos para Deus. Você costuma mandar cartas para Deus todos os dias?

2. Oração e batalha espiritual

Há muitas formas, inclusive poéticas, de definirmos a oração. Entretanto, visto que estamos finalizando um trimestre cujo tema geral é batalha espiritual, tema este que norteou cada um dos nossos estudos dominicais, devemos ressaltar que a oração é também uma arma de defesa contra as adversidades enfrentadas no dia a dia. Pela oração obtemos poder do alto e nos fortalecemos, e pela oração nos abrigamos no esconderijo do Altíssimo onde encontramos descanso para nossa alma (Sl 91.1).
Sem oração, o crente está fragilizado, privado de discernimento, desatento aos ardis de Satanás, indiferente à vontade de Deus e tateando no escuro em meio ao campo de batalha. Não à toa Lutero dizia: “Se eu não orar as duas primeiras horas do dia, o diabo terá me vencido o dia inteiro”. Daí o porque de Paulo insistir no assunto da oração ao final da descrição da armadura de Deus. Ele fala tanto de “oração” como de “súplica” – que é o que fazemos quando oramos a Deus necessitados de algum urgente auxílio celestial (Ef 6.18). Todos conhecemos a máxima da oração: muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder. Não há atalhos, truques ou habilidades humanas que possam compensar o nosso fracasso na oração!

3. Exemplos bíblicos

Desde que o homem perdeu a conexão direta com o Senhor no Éden, fez-se necessário essa conexão indireta (que não é face a face) através da oração (Gn 4.26). Nosso pecado não torna Deus mudo, mas deixa-nos surdos para ouvi-lo! (Is 59.1) Não vemos a Deus, mas, se nos aproximarmos com fé e humildade, podemos falar com Ele e ouvi-lo. “Clama a mim e responder-te-ei”, ele nos promete (Jr 33.3). Com certeza cada um de nós teríamos um ou muitos exemplos para contar de orações que foram respondidas pelo nosso Deus.
A Bíblia está repleta de homens e mulheres de Deus que foram movidos em seu íntimo para uma vida constante de oração, mas destaco dois que não são muito citados: Ana, no Antigo Testamento, e Epafras, no Novo Testamento.
A irmã Ana, esposa de Elcana, orava com angústia de espírito, suplicando a Deus por um filho. Na batalha espiritual travada em sua mente devido às ofensas que a outra esposa de Elcana lançava contra ela, humilhando-a diariamente por ser estéril, Ana não revidou com palavras, ameaças ou agressões, antes, “com a alma amargurada, chorou muito e orou ao Senhor” (1Sm 1.10ss). Tamanha era a dor no coração daquela serva do Senhor, que às vezes ela nem conseguia falar, apenas “seus lábios se mexiam, mas não se ouvia sua voz” (v. 13). Todo estresse, toda aflição, toda ansiedade, Ana levava aos pés do Senhor em oração! E pela oração, Deus a fez vitoriosa! Abriu-lhe a madre e deu-lhe muitos filhos (v. 20; 2.21), começando por Samuel – cujo nome significa “Deus ouve”. Sim, Ele ouve! Que mui belo exemplo de paciência e fé em meio ao sofrimento a irmã Ana nos deixa!
Quanto a Epafras, ele era um obreiro da igreja em Colossos e cristão pioneiro naquela cidade (Cl 1.5-8). Tanto um mestre na Palavra como um soldado no exército da oração. Paulo faz menção deste obreiro nos seguintes termos: “Epafras, que é um de vocês e servo de Cristo Jesus, envia saudações. Ele está sempre batalhando por vocês em oração, para que, como pessoas maduras e plenamente convictas, continuem firmes em toda a vontade de Deus” (Cl 4.12, NVI). O verbo “batalhar” no texto grego é agonizomai, que fala da agonia, da luta, da batalha por alcançar alguma coisa. Epafras se empenhava firmemente na oração, suplicando a Deus dádivas em favor de seus irmãos colossenses. É a batalha da intercessão! É quando precisamos superar o desânimo, o sono, a dúvida, a ansiedade, as distrações seculares, as tentações malignas, as fraquezas de nossa carne… para nos dedicarmos à luta espiritual, com o firme objetivo de sermos vitoriosos! Leonard Ravenhill, no seu famoso clássico do final da década de 50, Por que tarda o pleno avivamento?, criticava a apatia espiritual da igreja moderna dizendo que muitos hoje sabem organizar, mas poucos querem agonizar. Temos nós sido crentes como Epafras? Agonizando em oração para ver Deus trabalhar na vida de nossos familiares, amigos e irmãos? Quanto tempo do nosso dia temos dedicado às intercessões? E qual a qualidade dessas nossas orações? São genuínas? Sinceras? Ou mero “cumprimento de tabela”? Que Deus nos ajude a sermos parte desse exército de intercessores!

4. Jesus e a prática da oração

As páginas dos quatro evangelhos estão impregnadas com o hálito da oração de nosso Senhor. Ele começa seu ministério público orando, nas águas do batismo no rio Jordão (Lc 4.21,22), e finda seu ministério na cruz orando (Lc 23.46). Embora não seja dito diretamente nos textos que falam da tentação no deserto, é certo que Jesus se dedicou a longos períodos de oração, assim como ao jejum, naqueles quarenta dias em que foi tentado pelo diabo. Aquele que sabia que algumas castas de demônios não são expulsas senão pela “oração e o jejum” (Mt 17.21), certamente deve ter orado muito para triunfar sobre o maioral dos demônios no deserto. Como já vimos na Lição passada, das batalhas travadas desde o início do ministério no deserto até o Getsêmani, instantes antes da prisão, Jesus nos é apresentado pelos evangelistas como um verdadeiro Suplicante e Intercessor. Ele disse a Pedro: “eu roguei por ti” (Lc 22.32); ele rogou em favor dos discípulos, na famosa “oração sacerdotal” de João 17; até pelos pecadores ele intercedeu (Is 53.12; Lc 23.34).
Agora a pergunta que nos inquieta: se ele que era Deus encarnado precisou orar tanto, quanto mais nós precisamos orar? Que o Senhor produza em nós um avivamento que leve-nos de volta ao altar da oração, pois somente Quando tudo perante o Senhor estiver, e todo o teu ser ele controlar, só então hás de ver que o Senhor tem poder, quando tudo deixares no altar.

II. A oração no sermão do monte

1. Oração nas praças e nas sinagogas

No famoso sermão que proferiu sobre um monte (Mateus 5 – 7), Jesus não proibiu a oração ao ar livre ou em templos religiosos, nem reduziu o ambiente da oração ao quarto de porta fechada. A censura de Jesus foi aos religiosos “hipócritas” que buscavam “serem vistos pelos homens” (Mt 6.5). Ou seja, não era o que eles faziam nem onde faziam, mas a intenção com que faziam que foi objeto de crítica da parte do Senhor. O apóstolo Paulo nos exorta a orar “em todo lugar” (1Tm 2.8), e em “todo o tempo” (Ef 6.18). Portanto, se fizermos com sincera devoção ao Senhor, e não para exibicionismo e autogratificação, podemos orar nas ruas, nas praças, no ambiente de trabalho ou estudos, em hospitais, na hora das refeições, em companhia de pessoas ou sozinhos. Podemos falar com Deus em qualquer lugar e a qualquer hora! Mas atentemos para isso: Deus julgará a intenção de nossos corações, mais do que o adorno de nossas palavras.

2. Oração em secreto

A orientação de Jesus para que entremos em nosso quarto e oremos sob porta fechada (Mt 6.6) não implica dizer que somente orações privadas são aceitas por Deus, antes significa que precisamos vencer a tentação para o exibicionismo e também nos disciplinarmos para termos nosso momento particular com Deus. Orações para exibição pessoal feitas em voz alta dentro de um quarto com a porta fechada são igualmente reprováveis diante do Senhor!
Na verdade, muitos de nós estamos precisando fazer como Jacó: cruzar o vau de Jaboque sozinhos para nos encontrarmos com Deus (Gn 32.22-30). Orações em grupo são proveitosas e orações feitas coletivamente são um meio de nos fortalecermos mutuamente; precisamos, porém, garantir que diariamente nos encontraremos com Deus em nosso Jaboque particular. Ainda que nosso cônjuge ou filhos não nos acompanhem, precisamos, sozinhos, buscar a Deus pela nossa família. Senão vejamos ainda o nosso irmão Jó, que toda madrugada oferecia a Deus holocaustos em favor dos filhos. Certamente aqueles holocaustos exalavam um bom perfume às narinas de Deus, não pela fumaça da carne queimada, mas pelas preces paternais oferecidas pelo patriarca.
Oremos em público, mas, muito mais, oremos em secreto! Cada um de nós precisa ter em nossa casa o nosso recinto secreto da oração. Louvo Deus pela vida de Edward Bounds, cujo livro escrito no início do século 20, Poder através da oração, muito me despertou para o hábito diário da oração matinal em minha casa. Como é bom passar momentos a sós com Deus em oração logo ao despontar do dia! Nas palavras de Bounds:
A oração dá inteligência, traz sabedoria, alarga e fortalece a mente. O recinto secreto é um perfeito professor e escola para o pregador. O pensamento não é só iluminado e aclarado na oração. Podemos aprender mais em uma hora de oração, quando oramos realmente, do que em muitas horas no gabinete. Há livros, no recinto secreto, que não podem ser encontrados ou lidos em qualquer outro lugar. Há revelações que não podem ser feitos em qualquer lugar que não seja o recinto secreto. [1]

3. Vãs repetições

Novamente precisamos atentar para os adjetivos usados por Jesus. Ao instruir seus discípulos para que não usasse de vãs repetições na oração (Mt 6.7,8), o destaque recai sobre o termo “vãs”, ou seja, vazias e inúteis repetições. Não é errado repetirmos palavras, expressões ou mesmo petições – o próprio Jesus orou três vezes a mesma oração no Getsêmani (Mt 26.39,44), e também tomou como exemplo uma viúva que repetia insistentemente o mesmo pedido diante do juiz, até que foi ouvida (Lc 18.1ss). O problema são as repetições vazias que, como mantras das religiões orientais, pensam que pelo simples exercício de repetir palavras ou expressões poderá atrair a atenção de Deus.
Orações decoradas e esvaziadas de uma devoção sincera também são praticadas pelos “gentios”, isto é, pelos pagãos não convertidos. Jesus espera que oremos com sinceridade, manifestando reverência, adoração e petições que realmente digam respeito às nossas necessidades. Nesse sentido, é pertinente o conselho de Thomas Boston: “Não dê importância à quantidade de suas orações, isto é, à duração ou ao número delas. Estas coisas nada valem diante de Deus, que não conta, mas pesa as orações”. Evitemos a tentação para os discursos retóricos na oração; Deus não se impressiona com palavreado refinado. É ao contrito e quebrantado de coração que Ele almeja ouvir! (Sl 51.17)

III. O Pai Nosso

1. O nosso Deus

Somos ensinados por Jesus a dirigir-nos a Deus como o nosso Pai, o Pai que ama seus filhos e que tudo provê para eles. O apóstolo João destaca o grande amor com que o Pai nos amou a ponto de conceder-nos ser chamados “filhos de Deus” (1Jo 3.1). Visto que é o Pai nosso que está no céu (Mt 6.9), podemos nos aproximar dele sem medo através da oração, pois Ele tem “pensamentos de paz e não de mal” para nós (Jr 29.11). Entretanto, devemos reverenciá-lo, isto é, santificar o seu nome, tratá-lo com pureza e não com leviandade (por isso, indecência na oração e impureza em nosso proceder diário são abomináveis!).
Este Pai, que é Deus, também é Rei supremo. Por isso Jesus nos ensina a orar “venha a nós o teu reino” (v. 10). Esse pedido deve expressar nosso anseio pela presença de nosso Senhor e da plenitude do seu governo sobre nós. Agora, Charles Finney, no clássico Uma vida cheia do Espírito, nos faz um importante alerta ao clamarmos pelo reino de Deus:
Repetir como um papagaio “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, na terra como no céu”, enquanto a vida está longe de se conformar com a vontade de Deus, é simplesmente revoltante. Ouvir os homens orarem: “venha o teu reino”, enquanto está mais do que evidente que estão fazendo pouco ou nenhum sacrifício ou esforço para promoverem este reino, é uma refinada hipocrisia.
Peçamos pelo reino, mas vivamos como leais súditos deste reino! Que nossos lábios expressem um sincero desejo do coração de ver o reino de Deus conquistando os corações dos homens, a começar do nosso.

2. As nossas necessidades

Jesus nos ensina a pedir pelo “pão nosso de cada dia” (Mt 6.11), isto é, a nossa provisão diária (não apenas o alimento propriamente). Ou seja, não devemos pedir ao Pai coisas arrogantes e supérfluas, para gastar em nossos prazeres e deleites (Tg 4.3), até porque tal oração não seria atendida por Deus. Nosso Pai sabe do que necessitamos antes mesmo de lhe pedirmos (Mt 6.8), então não adianta insistir em petições por coisas que são inúteis ou que até mesmo se constituiriam um embaraço em nossa caminhada espiritual. Dizer “eu preciso” não vai adiantar muita coisa, pois Ele sabe o que realmente precisamos. E mais: oremos pedindo o pão, e quando Ele nos der, lembremos de orar agradecendo, como Jesus costumava fazer (Mc 8.6,7; Mt 26.27).
Percebamos o que Paulo nos diz: “Dediquem-se à oração, estejam alerta e sejam agradecidos” (Cl 4.2, NVI). Qualquer que seja a resposta de Deus às nossas orações, demonstremos gratidão! Deus sempre sabe o que faz, embora nem sempre saibamos o que pedimos.

3. O livramento dos perigos

Aqui vemos com mais clareza a conexão deste tema – oração – com o tema geral do nosso trimestre na Escola Dominical, que é “batalha espiritual”. Estamos cercados de perigos tanto de ordem espiritual (tentações), quanto física (doenças) ou social (violência), e limitados como somos não podemos nos livrar de todos estes males. Precisamos do auxílio divino, que é onisciente, onipotente e onipresente, para não nos deixar cair em tentação (essa é uma melhor tradução que “e não nos induzas à tentação”, da Almeida Corrigida) e para nos livrar do mal ou do Maligno (como traduzem as versões King James, Bíblia de Jerusalém e Viva).
Como soldados em meio à guerra, estamos cercados de perigos, mas não precisamos temer, pois em oração podemos suplicar o auxílio daquele que é o Senhor dos Exércitos, o Deus de Jacó, Ele é o nosso refúgio! (Sl 46.7,11). O nosso Deus é Deus de livramento! Nesta confiança podemos dizer como Davi: “Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, SENHOR, me fazes viver em segurança” (Sl 4.8).

Conclusão

Com a graça de Deus estamos a concluir o primeiro trimestre de 2019. O assunto batalha espiritual se encerra por aqui, mas a batalha propriamente segue até Jesus nos chamar para o descanso eterno. Assim, de posse de tudo o que aprendemos, vivamos uma vida de constante temor, vigilância e oração, para que dia a dia galguemos vitória após vitória. Estamos debaixo da maravilhosa promessa do Senhor da Igreja: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Graças a Deus!
por Tiago Rosas

O Contrabandista de Deus

Biografia do Irmão André, fundador da Portas Abertas, ganha nova edição em português.

Quarta edição é lançada no Brasil, com frete grátis para os primeiros 500 compradores
Quarta edição é lançada no Brasil, com frete grátis para os primeiros 500 compradores
Em ocasião do aniversário de 91 anos do Irmão André, comemorado no último sábado (11 de maio), a Portas Abertas lança a quarta edição do best-seller O Contrabandista de Deus. Lançado originalmente em inglês em 1967, o livro conta as aventuras do Irmão André ao contrabandear Bíblias para os países que estavam atrás da Cortina de Ferro. O livro, traduzido para vários idiomas, já vendeu mais de 12 milhões de exemplares em todo o mundo.
No Brasil, a primeira edição foi publicada em 1970 e seguida por outras duas, em 2003 e 2008. Mas a edição de 2019 tem alguns diferenciais. Primeiro, a tradução foi refeita, trazendo uma linguagem mais atual. Em segundo lugar, traz uma entrevista com o Irmão André inédita em português, em que relata os bastidores dos muitos milagres experimentados durante os anos de ministério.
O Contrabandista de Deus é uma leitura inspiradora, pois em todo o tempo a ênfase está em Deus e no que ele faz quando nos dispomos a lhe obedecer. Essa é a história de vida do Irmão André: de obediência irrestrita a Deus, compromisso e fidelidade. Eis a receita do que o levou a viver os mais impressionantes milagres.
Ao adquirir o livro, você é inspirado pela missão de um homem que mudou o mundo, ao mesmo tempo em que abençoa a causa da Igreja Perseguida. Leia, presenteie, compartilhe essa história. Essa é uma forma de levar à frente o legado do Irmão André, que nos ensinou de modo tão profundo o significado de ser corpo de Cristo.
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por Portas Abertas

Cristãos isolados contam com seu apoio


Mulheres e meninas enfrentam isolamento ao se casarem com homens muçulmanos e, assim, serem separadas de qualquer contato cristão

Ore pelas mulheres e meninas cristãs ex-muçulmanas da Península Arábica, que enfrentam isolamento
Ore pelas mulheres e meninas cristãs ex-muçulmanas da Península Arábica, que enfrentam isolamento
A Península Arábica, a maior península do mundo, é composta por Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Omã e Kuwait. Nesses países de população quase 100% islâmica, os que se convertem ao cristianismo não têm muita opção a não ser manter a fé em segredo. Tem que ser assim para sua própria segurança.
No entanto, a fé secreta, que não pode ser compartilhada nem dentro do núcleo familiar, com cônjuges e filhos, leva os cristãos a enfrentarem o isolamento. Helen Fischer, especialista sobre mulheres na Portas Abertas Internacional, afirma: “Quando você fala de cristãos isolados, você está falando em primeiro lugar sobre as mulheres”. Pelas suas pesquisas, ela sabe que as mulheres solteiras do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central que se tornam seguidoras de Jesus geralmente acabam em casamentos forçados com muçulmanos.
Essas mulheres podem ficar totalmente isoladas quando confinadas dentro de casa. “Os perseguidores buscam isolar as mulheres e adolescentes da comunidade cristã. Elas são forçadas a se casar para que assim não tenham uma família cristã e se mudem para a casa da família do marido, que vai se responsabilizar por ela. Isso significa zero contato com a comunidade cristã. Casamento forçado é um meio muito eficaz de isolar as mulheres”. Na maioria dos casos, perde-se o contato com essas mulheres, por isso não há números para mostrar com que frequência isso acontece.
Helen também afirma que “qualquer que seja a forma que a perseguição toma, o alvo final de toda perseguição voltada para o gênero feminino é destruir a comunidade cristã”. É por isso que os cristãos secretos da Península Arábica, especialmente as mulheres, precisam tanto de suas orações.
Aja em favor deles
Ore para que os cristãos secretos e isolados sejam fortalecidos com o poder do Espírito Santo e para que encontrem formas seguras de ter acesso às Escrituras e a grupos de comunhão. Ao doar, você faz com que eles tenham acesso a material de discipulado em formato digital, em sua própria língua, o que lhes dá acesso a conteúdo bíblico de forma mais segura. Conheça a campanha e faça mais pelos cristãos secretos da Península Arábica.

por Portas Abertas

Conferência Inspire promove seminários e workshops para pastores e líderes



Serão quatro dias de plenárias, seminários e workshops ministeriais
Conferência Inspire
Conferência Inspire. (Foto: Reprodução / Facebook)

Entre os dias 19 e 22 de junho a Igreja da Cidade e a Rede Inspire realizaram a “Conferência Inspire Brasil 2019”, evento voltado para pastores e líderes ministeriais de todo o país.
Ao longo dos quatro dias os participantes terão acesso a plenárias, seminários e workshops ministeriais. Haverá laboratórios para diferentes ministérios, como artes, louvor, missões, gestão, jovens, infantil, homens, mulheres, terceira idade, ação social, comunicação e muitos outros.
Entre os preletores confirmados estão: Dino Rizzo, da Arc Church (EUA); Marco Antônio, da Comunidade Zona Sul (RJ); Antônio Cabrera, empresário de São Paulo; e Carlito Paes, pastor da Igreja da Cidade (SP). Entre as bandas confirmadas temos Relevans Music e Trazendo a Arca.
Para participar é preciso fazer a inscrição pelo site oficial do evento: conferenciainspire.com.br.
por Redação Gospel Prime

Outra igreja é atacada em Burkina Faso



Dessa vez, seis pessoas foram mortas durante reunião dominical no centro de Burkina Faso

Em cinco semanas, três ataques contra igrejas foram contabilizados em Burkina Faso. Situação é crítica para todos os burkinabes, especialmente os cristãos (imagem representativa)
Em cinco semanas, três ataques contra igrejas foram contabilizados em Burkina Faso. Situação é crítica para todos os burkinabes, especialmente os cristãos (imagem representativa)
Segundo a imprensa internacional, homens pilotando motos atiraram contra uma igreja em Dablo, em Burkina Faso, no último domingo pela manhã, matando seis pessoas, incluindo o líder da congregação. Os atiradores, em seguida, incendiaram a igreja e outros edifícios na área, segundo a Agência de Informação de Burkina. A nação africana tem sido assolada de forma constante pela violência extremista nos últimos meses.
O número de incidentes violentos no país ligados aos afiliados locais da al-Qaeda e do Estado Islâmico (EI) subiu de 24 em 2017 para 136 em 2018, de acordo com um relatório do Centro Africano de Estudos Estratégicos. À medida que os grupos terroristas islâmicos expandem seu alcance, a violência aumenta, sendo este o terceiro ataque a uma igreja em cinco semanas. Todo o país está em choque diante da atual situação, especialmente, os cristãos que têm enfrentado os ataques diretamente.
"Há uma atmosfera de pânico na cidade. As pessoas estão escondidas em suas casas, nada está acontecendo. As lojas estão fechadas. É praticamente uma cidade fantasma", disse o prefeito de Dablo, Ousmane Zongo, em entrevista à mídia internacional.
Embora Burkina Faso não esteja entre os 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2019, que relaciona os países onde os cristãos são mais perseguidos, o país é o 61º em observação. De acordo com um analista da Portas Abertas no país, os conflitos étnicos, alimentados por militantes islâmicos, são os principais motivadores dos ataques. “Grupos islâmicos ligados à al-Qaeda e ao Estado Islâmico vêm realizando ataques em países da África Ocidental há anos, principalmente na região norte da fronteira, e esse cenário tem se intensificado”, destaca o colaborador.
A Bíblia ensina que “quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele” (1 Coríntios 12:26). Por isso, mesmo que a região da África Subsaariana esteja tão distante de nós, convidamos você a interceder conosco em favor da Igreja Perseguida em Burkina Faso. Essa nação precisa ser alcançada pelo amor de Cristo.

Pedidos de oração
  • Clame para que a propagação do islã seja reduzida no país e que muitos radicais islâmicos se convertam ao evangelho.
  • Interceda pelas famílias que perderam entes queridos nos últimos ataques. Peça que sua fé permaneça inabalável.
  • Peça a Deus que essa onda de violência seja reduzida, e que o Senhor fortaleça a cada um dos irmãos burkinabes diante da perseguição.
  • por Portas Abertas

Todos os meses nasce uma nova igreja em Portugal



Os evangélicos são a minoria religiosa que mais cresce no país europeu



Nos últimos cinco anos foram registradas 97 novas igrejas em Portugal, o que daria uma média superior a uma igreja por mês, segundo dados do Ministério da Justiça daquele país.
Hoje os evangélicos são a minoria religiosa que mais cresce em Portugal, país de maioria católica, mas que também tem visto o ateísmo crescer de forma acelerada, chegando a ser a opção de 35% da população.
A maioria das novas igrejas são evangélicas, comunidades que nascem em células e que buscam se registrar para ter direito ao que a lei portuguesa oferece.
Nos últimos 15 anos foram 853 novas igrejas abertas no país europeu de acordo com o jornal Expresso.
“A diversificação religiosa está a fazer o seu caminho em Portugal. Mas não devemos olhar para este número de registos como sinal de grande diversidade porque cerca de 90% são Igrejas evangélicas”, declarou Alfredo Teixeira, professor da Universidade Católica e autor de vários estudos sobre a evolução das identidades religiosas em Portugal.
Por Redação Gospel Prime

Cristãos prisioneiros no Irã esperam por suas palavras



Envie um cartão de encorajamento para quatro cristãos do Irã que foram condenados por servir a Cristo



Esses são os quatro cristãos iranianos para quem você pode mandar um cartão de encorajamento
Esses são os quatro cristãos iranianos para quem você pode mandar um cartão de encorajamento
Os casos de prisões de cristãos no Irã não são poucos e são conhecidos. Um número ainda maior que o comum de cristãos foi preso desde o segundo semestre de 2018 até agora. Em alguns casos, eles foram liberados em seguida, mas os suspeitos de serem líderes de grupos cristãos permaneceram detidos. Eles tiveram que escrever todo o seu histórico de atividades cristãs e receberam ordem de não ter mais nenhum contato com outros cristãos.
Segundo Kia Aalipour, da Article 18, uma organização que advoga em favor dos cristãos do Irã, “há mais casos do que publicamos, pois alguns precisam ser mantidos em segredo para garantir a segurança da pessoa envolvida”. Além da grande quantidade de prisões, outro fator observado é que as penas são mais altas. “O processo judiciário é mais longo e geralmente acontece com ameaças para coagi-los a deixar o país. Aqueles que recebem sentenças altas são cristãos que se recusam a ser intimidados e a fugir do país após suas primeiras detenções. No entanto, há sinais de que agora penas de prisão de cinco anos ou mais também são comuns para pessoas presas pela primeira vez”, diz Kia.
Kia explica ainda porque o governo está aumentando a pressão sobre os cristãos: “O número de cristãos convertidos aumentou, e isso tem alarmado as autoridades iranianas; portanto, eles começaram a impor mais restrições às igrejas, especialmente às frequentadas por cristãos ex-muçulmanos. O governo também continua com sua política de empobrecer os cristãos, pedindo fianças exageradamente altas”.
A Portas Abertas apoia os cristãos iranianos que estão presos por causa da fé em Jesus. Também organiza aconselhamento pós-trauma para ex-prisioneiros que agora, permanente ou temporariamente, vivem na Turquia. Ore pelos nossos irmãos que foram presos injustamente, na maioria das vezes por seu envolvimento em evangelismo de muçulmanos ou por discipular cristãos ex-muçulmanos. Clame para que eles sejam sustentados pela força do Senhor mesmo na prisão, que tenham sabedoria, e que o Senhor cumpra seus propósitos na situação que enfrentam.
Envie um cartão
Outra forma de apoiá-los é através de cartões, que podem ser enviados até 18 de outubro para o endereço da Portas Abertas. Você pode mandar um cartão com palavras de encorajamento para quatro cristãos presos no Irã. Seja a voz de Deus para eles. Acesse todos os detalhes de como escrever aqui.

por Portas Abertas

Cantor gospel que se declarou gay, banido do mundo gospel retoma carreira e ministério em igreja LGBT



Em julho do ano passado, o mundo gospel ficou abalado pela revelação de que o cantor Leandro Luís.

Cantor gospel que se declarou gay, banido do mundo gospel retoma carreira e ministério em igreja LGBT. Em julho do ano passado, o mundo gospel ficou abalado pela revelação de que o cantor Leandro Luís, conhecido como Leh Bernard iria deixar a música gospel por assumir ser gay. O fato é que ele teve o áudio vazado e a noticia trouxe grande repercussão.
Após assumir ser gay, Leh Bernard, na época Leandro Luíz chegou a participar de um programa de televisão. No horário da Luciana Gimenez o cantor contou sua versão dos fatos e assumiu sua homossexualidade. Ele que pretendia deixar o gospel apenas um mês depois viu sua vida exposta quando a notícia vazou pelas redes sociais.
Entretanto, para quem pensou que Leandro Luíz iria desistir de cantar ou ingressar na música secular, vai se surpreender. Ele decidiu persistir na música gospel agora como Leh Bernard.
Porém, estará exercendo o seu ministério a partir de uma igreja inclusiva, voltada para o público LGBT , segmento que tem crescido por todo o Brasil.
A assessoria do cantor informou que Leh já gravou um novo single.
Revelou também que está preparando um clip que vai dar o que falar. vídeo terá como tema o bom samaritano vai incluir drag queens, travestis, que são membros da mesma igreja que ele. O clip inclusive, será supostamente lançado em fevereiro no programa SuperPop de Luciana Gimenez para todo o Brasil.
Leh Bernard hoje faz parte da igreja inclusiva Lant (Igreja Apostólica Novo Templo) na cidade de Guarulhos. Tem como doutrinadores os pastores casal Levi e Allan. Segundo Bernard, a decisão de frequentar a igreja inclusiva foi de que ele gostaria de continuar sendo evangélico. Mas não poderia exercer seu ministério de cantor sendo homosssexual numa igreja tradicional.
A implantação de igrejas inclusivas no Brasil vai com certeza trazer muitos cantores gospel que defendam a bandeira do evangelho LGBT. Como sabemos, a música gospel é um grande potencializador evangelístico. Provavelmente também deverá ser usada estrategicamente pela igreja inclusiva, como forma de divulgar suas doutrinas.
Num futuro não muito distante teremos música gospel inclusiva circulando dentro das igrejas tradicionais.
Por Buxixo Gospel

Mike Pence alerta formandos cristãos: “Estejam preparados para serem ridicularizados”


O vice-presidente dos EUA esteve na Liberty University para um discurso na cerimônia de formatura
Mike Pence. (Foto: Gage Skidmore)


O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, esteve na Liberty University para fazer um discurso de formatura. Ele fez um grande alerta aos estudantes cristãos que estão deixando a faculdade para entrar no mercado de trabalho.
“As vozes mais altas para a tolerância, têm pouca tolerância para as crenças cristãs tradicionais. Esteja preparado”, disse ele diante dos alunos de uma das maiores escolas cristãs do mundo.
Evangélico, Pence relatou os “duros ataques” que sua esposa, Karen, sofreu quando voltou a ensinar arte em uma escola.
“Por muito tempo foi fácil se considerar cristão, nunca ocorreu às pessoas que você poderia ser ridicularizado por defender os ensinamentos da Bíblia. Mas agora as coisas são diferentes”, declarou segundo o USA Today.
por Redação Gospel Prime