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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sudão: cristã condenada à morte é presa novamente, agora com o marido


Imagem: DivulgaçãoA sudanesa Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, solta nesta segunda-feira (23), após ter sido condenada à morte por abandonar o Islã e se converter ao cristianismo, foi presa novamente nesta terça-feira (24), segundo informações de seus advogados dadas à emissora americana CNN.
O marido dela, Daniel Wani, também foi preso. O casal foi detido em um aeroporto de Cartum, a capital do Sudão, quando tentava deixar o país. Não foram divulgados mais detalhes sobre a prisão.
A condenação à forca de Meriam, no dia 15 de maio, provocou fortes críticas de vários governos ocidentais e grupos de direitos humanos.
Filha de muçulmano, ela foi condenada pela lei islâmica, que proíbe conversões, depois de ter se casado com um cristão, com quem já tinha um filho de 1 ano e 8 meses.
Ela também foi condenada a 100 chicotadas por adultério, já que, segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), as uniões entre uma muçulmana e um não muçulmano são consideradas traição conjugal.
Quando foi condenada, a mulher estava grávida e deu à luz uma menina 12 dias depois do veredicto. Após o parto, a sudanesa foi levada da cela que dividia com seu primeiro filho e outras mulheres.

Perseguição: terroristas islâmicos impedem culto cristão no Iraque


Imagem: DivulgaçãoEnquanto grande parte da mídia mundial parece ignorar os ataques do grupo terrorista ISIS (sigla que quer dizer Estado Islâmico no Iraque e na Síria), seus integrantes continuam perseguindo cristãos, muitas vezes crucificando-os ou decepando suas cabeças.
Nascida no seio da Al Qaeda, mas atualmente operando de forma independente, eles têm controlado a região norte do Iraque, o Curdistão. O clima de terror imposto por eles conseguiu impedir pela primeira vez o culto cristão na região de Mosul em 1.600 anos.
Relatórios internacionais apontam que ali vivem mais de três mil cristãos. Eram 35.000 em 2003. A maioria abandonou a região quando as milícias tomaram o controle do local. Segundo a ONG cristã World Watch Monitor, as famílias restantes estão abrigadas em um bairro cristão. A cidade vizinha, Qaraqosh, já teve cerca de 70.000 mil cristãos, hoje o número é dez vezes menor.
Relatórios internacionais apontam que ali vivem mais de três mil cristãos. Eram 35.000 em 2003. A maioria abandonou a região quando as milícias tomaram o controle do local. Segundo a ONG cristã World Watch Monitor, as famílias restantes estão abrigadas em um bairro cristão. A cidade vizinha, Qaraqosh, já teve cerca de 70.000 mil cristãos, hoje o número é dez vezes menor.
Na última quarta-feira (25), as forças aliadas com o ISIS tentaram entrar em Qaraqosh. Várias famílias cristãs morreram por causa do bombardeio. Com isso, grande parte dos cristãos que ainda restavam foram forçados a evacuar a cidade. O premiê iraquiano, Nuri Al Maliki, confirmou que aviões do governo sírio bombardearam ISIS em outras partes do norte do Iraque.
Um membro da Alta Comissão do Iraque para os Direitos Humanos, Dr. Sallama Al Khafaji, relatou que os invasores do ISIS começaram a exigir um imposto (jizya) dos cristãos de Mosul. Trata-se do resgate de um costume dos tempos medievais, quando a rígida lei islâmica exigia que os pagassem uma espécie de taxa de proteção e eram proibidos de expressar publicamente sua fé.
Os que se recusam a pagar são agredidos, suas casas incendiadas e algumas vezes até mortos. Entre os objetivos declarados do ISIS está criar um estado islâmico em áreas sunitas do Iraque e da Síria, destruir os cristãos e aniquilar Israel.
Para muitos líderes cristãos iraquianos, há um temor crescente de que os ataques da ISIS fazem com que o cristianismo corra o risco real de ser extinto no país. Pela primeira vez em 1600 anos, os cristãos estão proibidos de cultuar a Deus no norte do Iraque. O bispo de Bagdá, Saad Sirop, desabafou: “Pedimos a Deus que nos dê sabedoria para enfrentar estes problemas com coragem. Não há dúvida que estamos passando por um período muito difícil”.

Pastores debatem “a origem do mal” e os motivos para que Deus permita sua existência.


Pastores debatem “a origem do mal” e os motivos para que Deus permita sua existência; Assista
O programa Academia em Debate, apresentado pelo reverendo Augustus Nicodemus Lopes, debateu “a origem do mal” e a razão de sua existência no mundo. Os convidados foram os pastores Leandro Lima e Heber Carlos de Campos Jr.
Lopes introduziu o debate dizendo que um dos argumentos mais usados por ateus para duvidarem da existência de Deus é apontar para a existência do mal e questionar como é possível que um ser divino e bom permita a dor e o sofrimento aos humanos. “Como responder a isso?”, questionou o reverendo presbiteriano.
“A concepção popular de Deus quase nunca está de acordo com o que a Escritura revela”, disse o pastor Leandro Lima. “A solução para o enigma está em perguntar se existe um propósito, uma razão para que o mal exista. E justamente a Bíblia nos dá essas razões. Deus permite a existência do mal para, em última instância, revelar sua glória”, acrescentou.
O apresentador perguntou ao pastor Campos Jr. se isso não caracterizaria a existência de egoísmo no caráter de Deus, e a resposta foi negativa: “Essa é uma boa pergunta, porque geralmente se acha que Deus tem que ser nivelado à nossa situação, e se esquece que Deus está numa categoria diferenciada da nossa. Se nós falamos que Jesus Cristo revelaria as glórias do Deus triuno ao se encarnar, e morrer por pecadores, a gente não está dizendo que Deus é egoísta porque Ele está assumindo a dor de resolver o problema do mal”.
Na sequência, Lopes questionou se as teses do teísmo aberto são coerentes com o cristianismo, pois segundo o reverendo, “para livrar a cada de Deus” de eventuais responsabilidades sobre a existência do mal, prega que “o futuro está em construção” como resultado das ações humanas.
A resposta do pastor Lima foi negativa: “Não, é totalmente incompatível [com o cristianismo] porque na tentativa de ‘justificar’ Deus, [o teísmo aberto] acaba rebaixando, diminuindo Deus”. Campos Jr. acrescentou que “além de rebaixar Deus, é incompatível com o registro bíblico”.
O programa Academia em Debate se propõe a incentivar diálogos entre estudiosos sobre temas que, apesar de recorrentes, despertam a curiosidade popular e possuem relação direta com o cotidiano dos fiéis.
Recentemente uma edição do programa se tornou motivo de acalorados debates posteriores através das redes sociais, quando se discutiu a Teologia da Missão Integral, que prega, em suma, “o Evangelho todo para o homem todo”

Ateus que pediram retirada de cruz do memorial 11 de setembro são obrigados a explicar porque consideram o monumento “repugnante”


Ateus que pediram retirada de cruz do memorial 11 de setembro são obrigados a explicar porque consideram o monumento “repugnante”
Uma iniciativa de ativistas ateus para remover uma escultura em forma de cruz no memorial às vítimas do 11 de setembro, em Nova York, foi repudiada pela Justiça norte-americana, que cobrou explicações sobre a postura dos incrédulos.
O grupo American Atheists entrou com uma ação em 2011 pedindo a retirada da cruz do local, por considerá-la “ofensiva” e “repugnante” e porque seria inadequado que uma “cruz, um símbolo cristão” fosse usado “para representar todas as vítimas” do atentado terrorista. 
Com 17 metros de altura e feita a partir de duas vigas dos escombros do World Trade Center, a cruz é um dos pontos mais frequentados no memorial. Durante os trabalhos de busca por vítimas, a cruz tornou-se uma espécie de santuário ou lugar de conforto para os bombeiros. Posteriormente, a cruz foi colocada num local mais acessível aos moradores da cidade e turistas.
De acordo com informações da Fox News, a Corte Federal de Apelações solicitou que os advogados dos ativistas ateus expliquem por quais motivos o monumento é “repugnante” e “ofensivo”, uma vez que os autores da ação sustentam a tese de que a cruz teria causado danos aos que não compartilham da mesma fé.
Eric Baxter, conselheiro do Fundo Becket pela Liberdade Religiosa comemorou a decisão do tribunal e argumentou que a Justiça não poderia acatar um processo por simples desconforto de um grupo com um “um artefato histórico exibido em um museu”, e acrescentou que a postura da Corte resgata o princípio de que a Constituição do país foi redigida para proteger a religião, e não para tratá-la de forma desconfiada.
O juiz responsável pelo caso estabeleceu o dia 14 de julho como data limite para que os ativistas ateus expliquem o motivo de considerarem a cruz uma “lesão constitucional” aos familiares das vítimas do 11 de setembro.