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sexta-feira, 17 de março de 2017

A Bíblia ainda não está disponível em 57% das línguas mundiais



Resultado de imagem para A Bíblia ainda não está disponível em 57% das línguas mundiais   Maioria dos cristãos ignora a necessidade de traduções para outras línguas

Um estudo recente feito pela Sociedade Bíblica Americana  (SBA) mostra que a maioria (72%)  dos evangélicos acredita que a Bíblia está disponível em todas as línguas do mundo. Contudo, cerca de 57% das línguas ainda precisam de traduções bíblicas completas.
Realizado pelo Instituto Barna, a pedido da SBA, os dados indicam que apenas 43% dos grupos étnicos realmente podem ter contato com as Escrituras na sua língua materna. O português faz parte do seleto grupo de 636 idiomas cujos falantes podem ter acesso à Bíblia. Entre traduções, versões e paráfrases do texto bíblico, são mais de 20 somente no Brasil.
Das 6.901 línguas conhecidas, 1.859 (31%) ainda não têm ninguém envolvido no processo de tradução da Bíblia. Ao mesmo tempo, outras 2.195 (26%) linguagens já possuem pessoas envolvidas para a disponibilização do texto bíblico.
Bob Creson, presidente da Wycliffe Bible Translators, uma das maiores missões a realizar esse tipo de trabalho, está otimista. Ele afirmou ao The Christian Post que, apesar do grande desafio, o processo de tradução bíblica está mais rápido do que nunca e alcançando um número recorde de línguas.
O experiente missionário afirma: “São 2.195 novos projetos. É o número mais elevado da história. Há mais trabalho acontecendo do que nunca. Recentemente, a tradução completa das Escrituras foi disponibilizada em 27 novas línguas, que totalizam mais de 3 milhões de pessoas.”
“Nós não somos a única organização a fazer traduções da Bíblia, há várias outras. O que tentamos fazer por aqui é comemorar todos os Novos Testamentos e Bíblias que foram traduzidos e impressos em novas línguas”, explica Creson. “A cada seis meses, está ficando cada vez maior o número de conclusões”.
A Wycliffe é a maior incentivadora do projeto que visa ter um trabalho de tradução da Bíblia iniciado em cada uma das línguas do mundo até o ano 2025. A missão está otimista que as 1.859 línguas sem nenhum trabalho de tradução iniciado serão alcançadas nos próximos anos.
“A cada ano iniciamos entre 130 e 160 projetos de tradução”, acrescenta Creson. “É por isso que eu digo que nos próximos 10 anos algo vai mudar estatisticamente em todas essas comunidades.”

1.5 bilhão de pessoas não têm a Bíblia completa disponível

Segundo as estatísticas publicadas no site da Missão Wycliffe, pelo menos 1.5 bilhão de pessoas não têm a Bíblia completa disponível em sua primeira língua, ou língua materna. Mais de 684 milhões possuem o Novo Testamento; outras têm porções ou pelo menos algum nível de tradução ou trabalho preparatório já iniciado.
Existem traduções e/ou desenvolvimento linguísticos ativos em 2.400 línguas em mais de 165 países. A partir de 1º de outubro de 2016, passou a ser usado um novo método para identificar necessidade de tradução entre 160 milhões de pessoas, falando em cerca de 1.800 línguas, onde alguma forma de tradução da Bíblia precisa ser iniciada.

Por Jarbas Aragão

95% do público cristão não verá “A Bela e a Fera” por causa de cena gay



Resultado de imagem para 95% do público cristão não verá “A Bela e a Fera” por causa de cena gay   Conservadores não acham adequadas as imagens por ser um filme infantil

Uma pesquisa realizada pela Faith Driven Consumer (FDC), organização que monitora o comportamento do público religioso, revelou que a maioria das pessoas cuja fé influencia suas decisões estão menos propensas a ver o remake de “A Bela e a Fera” da Disney devido à inclusão de um personagem gay em um filme infantil.
A presença de uma cena homoafetiva entre o vilão Gaston e seu assistente LeFou foi uma decisão do diretor Bill Condon. Ela não faz parte do conto em que o filme se baseia nem na versão animada lançada em 1993.
Em entrevista recente, Condon disse que “era algo bom ter um momento exclusivamente gay em um filme da Disney”.
Segundo a pesquisa da FDC, divulgada pelo Christian Headlines, focada no público norte-americano, 95% dos cristãos que costumam ir ao cinema não se sentem à vontade para ver a nova produção da Disney por acreditarem que ela faz uma apologia ao estilo de vida gay.
O levantamento também revelou que 94% dos consumidores cristãos estão menos propensos a gastar seu dinheiro em alguma produção da Disney em geral, devido à inclusão deste personagem homossexual.
Os EUA não é o único lugar onde há boicotes, inclusive de cinemas. Por se tratar de um filme com censura livre, voltado para o público infantil, a Malásia o proibiu e por isso a Disney editou a versão para que o filme seja exibido por lá sem a cena polêmica.
Na Rússia, deputados pediram que o longa seja censurado pelo governo, uma vez que viola a lei que proíbe expor crianças a cenas com homossexualidade.
O filme estreia hoje (16) no Brasil, em sua versão original, sem cortes e com censura livre.  Algumas lideranças políticas – como o deputado Victório Galli – e religiosas – como o pastor Silas Malafaia – estão pedindo o boicote não só à produção, mas também a Disney.
Por Jarbas Aragão

Notícias das crianças que enfrentaram bombardeio



Álvaro tem se afastado de seus amiguinhos, pois se sente envergonhado das feridas que ainda estão espalhadas pelo corpo

Indonésia, menina pensativa
Há quatro meses que um bombardeio a uma igreja em Samarinda, na Indonésia, matou uma menina chamada Intan e feriu gravemente outras três crianças. Álvaro tem pouco mais de 4 anos, Trinity tem 3 e Anita apenas 2. Álvaro vai continuar recebendo tratamento clínico para o monitoramento da cicatrização de seu rosto e outras partes do corpo.
Metade de sua cabeça e a mão direita foram muito queimadas e ele foi submetido a 17 cirurgias. No início, Álvaro se recusava ao tratamento, mas depois da sétima cirurgia ele parou de chorar. “Eu sempre tento encorajá-lo dizendo que é importante recuperar sua saúde e oro com ele antes de cada operação”, disse a mãe, Novita Sagala, de 40 anos.
Graças a Deus, Álvaro continua sendo um garoto alegre apesar de todas as dificuldades. “Vendo-o feliz, eu fico feliz também”, disse Novita. Ela compartilhou que o garoto tem se afastado de outras crianças e de seus amigos, pois se sente envergonhado das feridas que ainda estão espalhadas pelo corpo.
Pedidos de oração
  • Lembre-se de Álvaro em suas orações e peça a Deus para curá-lo, tanto fisica quanto emocionalmente.
  • Ore também pelos seus pais que enfrentam esse momento difícil de tratamento e tantas cirurgias. Eles têm se organizado para estar sempre com o filho. Novita tem faltado bastante em seu trabalho e o pai, Hotdiman, teve que abandonar o emprego que ficava fora da cidade. Ore para que Deus providencie um novo trabalho para ele.
  • Lembre-se também de orar por Trinity e Anita e suas famílias. Interceda pela igreja na Indonésia.                                              por Portas Abertas

Babá brasileira foi responsável pela conversão do ator Stephen Baldwin; Confira o testemunho




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Um testemunho de conversão que aconteceu devido à obediência de uma serva que ouviu de Deus qual era sua missão, e foi cumprir. Esse é o resumo da história do ator Stephen Baldwin, 50 anos, que se entregou a Jesus após ser evangelizado sutilmente por uma babá de seu filho.
Durante uma entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN), Baldwin contou que sua esposa, Kennya – que é brasileira -, contratou uma babá também brasileira, e essa mulher passava horas cantando em português.
“Contratamos essa senhora do Brasil, chamada Augusta, e toda vez que ela trabalhava para nós, ela cantava em português. Só minha esposa conseguia entender”, disse o ator, acrescentando que sua esposa o explicou o que as músicas diziam.
“Ela está cantando sobre Jesus”, disse Kennya ao marido. Dias depois, sem conter a curiosidade, a patroa procurou a babá: “Por que todas as músicas são sobre Jesus?”. A resposta da funcionária veio acompanhada de uma gargalhada, e a esposa do ator ficou sem entender.“O que é tão engraçado?”, perguntou Kennya, enquanto Augusta, tentando resumir, disse: “Eu acho engraçado você pensar que eu estou aqui apenas para limpar sua casa”.
Durante a conversa, a babá contou à patroa que havia ouvido Deus dizer que ela tinha que ir trabalhar e morar com a família do ator, porque ela deveria falar de Jesus a eles.
“Ela continuou dizendo à minha esposa que, antes de aceitar o trabalho, orou com seu pastor e alguns membros de sua igreja no Brasil. Ela teve um sonho e viu minha esposa, minha filha mais velha, Aliya e eu”, afirmou o ator na entrevista.
Stephen Baldwin, no entanto, não se deixou levar pela revelação: “Não me impressionou nem por um segundo. Fui criado na Igreja Católica Romana até os 11 ou 12 anos. Isso não fixou em mim. Saí pelo mundo e continuei fazendo o que achava melhor”, afirmou, lembrando de sua incredulidade.

Conversão

A esposa do ator foi a primeira a se converter e passar a frequentar uma igreja em Nova York, formada por brasileiros. Esse comprometimento chamou atenção de Baldwin, que passou a se interessar pela Palavra e abrir espaço para Deus.
Em 11 setembro de 2001, quando aconteceram os atentados terroristas, ele entendeu que precisava de algo mais: “O 11 de setembro me assustou. Eu pensei: ‘Talvez seja hora de começar a pensar nessa coisa de fé’”, disse.
Depois disso, ele se entregou a Jesus, foi batizado nas águas e passou a testemunhar sobre sua conversão de forma intensa, a amigos e imprensa. Anos depois desse início empolgado, o ator reconheceu que falar sobre o Evangelho fechou várias portas em Hollywood.
“Quando você vai para a imprensa e você está animado com o início de sua jornada cristã, você não percebe que as pessoas podem ter uma percepção diferente”, comentou.
No entanto, anos depois, ele teve sua volta por cima, ao participar da série A Bíblia, criada por Mark Burnett, em 2013, para o canal History Channel. Depois disso, Hollywood despertou para o potencial dos filmes baseados na fé e uma série de longas cristãos com sua participação começaram a sair do papel.
Baldwin diz, sem meias palavras, que Jesus Cristo o fez um pai e um marido melhor: “Eu não poderia fazer isso a menos que eu tivesse algum entendimento de qual era a vontade de Deus para mim. Eu só tenho essa compreensão porque me baseio na Bíblia”, frisou.
“Eu acredito que eu tenho um chamado. Você sabe qual é esse chamado? Se levantar em caminho radical para o Senhor. Nesse processo, se eu insultar as pessoas, se eu ofender as pessoas e se eu me agitar um pouco, sei que serei conduzido em arrependimento pelo Espírito Santo”, concluiu.

Por Tiago Chagas

Ex-líder satanista se converte a Jesus após orações de igreja



Resultado de imagem para Ex-líder satanista se converte a Jesus após orações de igreja   “Não importa o quanto se esteja longe de Deus, sempre há um caminho de volta”, declarou luciferiano

Quando a “Grande Igreja de Lúcifer” anunciou que abriria as portas em Houston, Texas, o caso foi noticiado no mundo todo. Um dos bastiões evangélicos dos Estados Unidos, os texanos não estavam satisfeitos e houve protestos de alguns cristãos que vivem na área.
A data marcada foi o último dia de outubro de 2015, quando se comemora o Halloween. Na ocasião, o pastor Robert Hogan, da Igreja Spring First, afirmou aos membros que não queria ver ninguém carregando cartazes.
Em sermão naquele final de semana, ele afirmou: “Eu não vou estar lá para protestar. E vou te dizer uma coisa, não quero vocês lá fazendo piquete. Se você quiser protestar, faça isso em seus joelhos”.
O material está disponível na internet, onde ele também diz acreditar que “Deus pode iniciar um avivamento naquela igreja satânica”. Desde então a igreja orou sobre o assunto. Quase um ano se passou.
Em agosto de 2016, Jacob McKelvy, um dos fundadores da “Grande Igreja de Lúcifer” entrou no templo da Spring First e pediu para falar com o pastor Hogan. Sem saber do que se tratava, ele recebeu o visitante. Quatro horas depois, McKelvy entregou sua vida a Jesus Cristo.
No início do mês passado, Jacob e sua esposa Michelle foram batizados pelo pastor Hogan. No culto, eles deram testemunho público e renunciaram todos os laços com a igreja luciferiana, que depois de sua conversão fechou as portas.
“Nós já fomos cobertos pela escuridão e estávamos ligados um ao outro por uma aliança luciferiana”, disse o ex-satanista. “Estávamos atolados na influência do adversário e não conhecíamos o amor… Hoje eu repreendo, renuncio e rompo com toda aliança satânica pelo sangue de Jesus”. A esposa repetiu suas palavras.
Em um vídeo divulgado pela igreja,  os McKelvy contam sua história e dizem esperar que ela inspire outros a viver a vida que só Cristo oferece. “Não importa o quanto você pense estar afastado de Deus, sempre há um caminho de volta para casa”, asseguram.
Eles agora têm falado nas igrejas da região sobre o poder da oração e como o amor de Deus transforma a vida até das pessoas que estão muito envolvidas com as trevas. Com informação de CBN
por Jarbas Aragão

“Um livro de milagres”, diz idoso de 80 anos que copia a bíblia para exercitar a mente



Resultado de imagem para “Um livro de milagres”, diz idoso de 80 anos que copia a bíblia para exercitar a mente   Um militar aposentado de 80 anos achou uma maneira mais eficiente de exercitar a mente e manter seu relacionamento com Deus; ele resolveu copiar a Bíblia inteira com as próprias mãos

Um dos exercícios mentais mais comuns entre os idosos são as palavras cruzadas, popular também em outras fases da vida. Mas, para Ralph Reed, exercitar a mente significa uma ótima oportunidade para aprofundar ainda mais seu conhecimento bíblico e aprender sobre Deus. Após oito meses reescrevendo a bíblia com suas mãos, o idoso de 80 anos afirma categoricamente, que este é um “livro de milagres”.
“Estou escrevendo a Bíblia porque é a melhor maneira de me lembrar dela. Acabei de terminar o Velho Testamento e acabei de terminar os Salmos. Algo veio a mim para fazer o que estou fazendo. Tenho trabalhado nisso há cerca de oito meses”, disse ele em uma publicação no site de notícias Sun Herald.Ele que trabalhou como comissário na Base da Força Aérea de Keesler, nos Estados Unidos, durante anos, teve que se aposentar aos 40 devido a ferimentos, o que dificulta muito atualmente sua permanência por longos períodos na igreja que é membro.
Reed viu no estudo da bíblia e sua escrita, uma forma de se manter espiritualmente íntimo com Deus, mas também ativo mentalmente, tendo a oportunidade de se envolver com os personagens bíblicos e aprender lições de vida muito valiosas com a Palavra de Deus. Ele considera sua motivação vinda da própria Escritura, a qual acredita ser um “livro de milagres” e mistérios: “Eu tenho estudado a Bíblia há 50 anos. Eu sempre amei estudá-la. Mas não posso acreditar no que estou fazendo. Eu estou sendo levado a fazer isso. Minha motivação vem da Palavra. A Bíblia é um livro de milagres, mas também de mistérios e inspiração. Estou usando os anos que tenho para fazer isso”, disse ele na matéria.
Reed passa horas do seu dia reescrevendo a bíblia e memorizando suas passagens. Ele disse que o tempo nessa atividade depende das circunstâncias, como se está chovendo, tomando café, sem sono, etc., podendo chegar à 10, 12 ou 16 horas copiando a Bíblia em uma sala batizada pela família de “escritório oval”.
“Às três da manhã, eu estava inquieto, então eu me levantei e fui lá. Pode ser algo como quatro horas, tomar uma xícara de café. Então duas, três, mais quatro horas. Eu acredito que se você tiver uma mente aberta e estiver inspirado, você será levado a fazer alguma coisa”, disse Reed, acrescentando que não possui nenhum dom especial dado por Deus, mas apenas o seu desejo de conhecê-lo ainda mais; “Deus me permite apreciá-lo. Eu não conheço a palavra de Deus; Conheço Deus”.
por Will R. Filho

Aumenta discriminação contra cristãos



“Fica evidente a falta de respeito que os radicais hindus têm pelas instituições estabelecidas para defender a liberdade religiosa no país”

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O Conselho da Aldeia de Benji, que fica no Estado de Chhattisgarh, na Índia, aprovou uma resolução, em fevereiro, proibindo a prática de crenças não-hindus, de acordo com um relatório da International Christian Concern (ICC), uma associação que apoia os cristãos perseguidos em todo o mundo. Segundo o relatório, a atual resolução anula as demais que existiam anteriormente. Segundo um dos colaboradores da Portas Abertas, a decisão do Conselho é uma prova clara da intolerância religiosa crescente na Índia.
“Fica evidente a falta de respeito que os radicais hindus têm pelas instituições estabelecidas para defender a liberdade religiosa no país. Se as autoridades não entrarem em ação, a situação para os cristãos e das minorias religiosas pode piorar ainda mais”, alerta. Segundo ele, até o momento, os radicais hindus cometeram muitas atrocidades e saíram impunes.
“Se essa impunidade está agora atingindo os níveis da Suprema Corte no Estado, o que mais poderá acontecer”, questiona o colaborador. A Índia está em 15º lugar na atual Lista da Perseguição Religiosa, subindo duas posições em relação ao ano passado. O que tem acontecido no país tem sido preocupante, há uma tendência negativa com maior opressão, com aumento considerável no nível de discriminação. Anteriormente, a perseguição aos cristãos se limitava a alguns Estados, hoje, porém, se espalhou rapidamente para outras regiões. Ore por essa nação.

por Portas Abertas

Igrejas não sabem lidar com vítimas de abuso doméstico, diz pesquisa



Resultado de imagem para Igrejas não sabem lidar com vítimas de abuso doméstico, diz pesquisa    Segundo pesquisa, a maioria das igrejas e pastores não sabem lidar com vítimas de abuso doméstico e os agressores são muitas vezes ignorados por conseguirem manipular a opinião dos líderes

É na igreja onde vemos grande parte dos problemas enfrentados por nossos irmãos evangélicos. Bem diferente do que muitos imaginam, a igreja não é local imune a defeitos e dilemas da vida humana, mas pelo contrário, é justamente onde todos os tipos de pessoas procuram ajuda, compreensão e aprendizado, sendo o abuso doméstico um dos vários problemas que pastores e líderes de ministérios precisam aprender a lidar.
Um levantamento feito pelo instituto de pesquisa LifeWay com cerca de 1.000 líderes religiosos americanos, revela como vítimas de abuso doméstico podem estar sofrendo por falta de capacitação desses líderes em suas comunidades. Mais da metade (52%) das igrejas evangélicas foram consideradas aptas para lidar com essa demanda, segundo a pesquisa, o que é considerado preocupante, visto que esse é o espaço onde o abuso doméstico pode ser tratado de maneira mais fácil, por fazer parte do dia-a-dia da comunidade.
Entre os 52% de igrejas, estão recursos como aconselhamento (76%), apoio financeiro para as vítimas (64%) e abrigo (61%), além de assistência jurídica e apoio moral de outras vítimas de abuso doméstico, que ajudam no enfrentamento do problema durante o processo de acolhimento. Todavia, cerca de 45% das instituições não possuem esses serviços, nem outros tipos de assistência.
Somado a essa falta de serviços, está a pouca ou nenhuma abordagem teológica dos pastores junto ao tema “abuso doméstico” em suas igrejas, bem como às próprias vítimas de abuso. Segundo a pesquisa, 47% dos entrevistados não tinham qualquer conhecimento sobre vítimas da sua comunidade nos últimos três anos.
O abuso doméstico é um tema real também presente nas igrejas
Ao lidar com pessoas, a igreja faz parte da realidade social da sua comunidade. Nela estão os problemas que partem, muitas vezes, do próprio pecado que separa o ser humano de Deus. Falar sobre o abuso doméstico e combate-lo também é tratar do pecado na sua forma de ignorância, violência contra a mulher e desprezo para com a doutrina bíblica, que põe a relação entre o homem e a mulher semelhante a de Cristo com a Igreja.
A pesquisa revela que pastores não sabem lidar como deveriam com casos de abuso doméstico. O divórcio, por exemplo, como resultado da violência contra a mulher, é algumas vezes “suavizado” em face de uma compreensão equivocada da doutrina bíblica.
Na prática, os abusadores colocam em prática algo chamado de “gaslighting”. Esse é um termo inglês que se refere à pessoas com perfil de manipulação muito poderoso, capaz de inverter, por exemplo, a culpa de um ato violento, de modo que muitos passam a enxergar a vítima como culpada e não o agressor.
Por fim, a pesquisa demonstra que por falta de capacitação, muitos líderes são manipulados por abusadores, fazendo-os minimizar a gravidade de uma situação de sofrimento que exigiria medidas policiais ou mesmo no divórcio, para uma mera situação do cotidiano, tratada sem o devido rigor doutrinário ou jurídico. Sem dúvida, essa é uma realidade inadmissível que precisa ser revertida, para que a igreja continue sendo um local de refúgio de quem busca na comunidade cristã o ambiente de amor, compreensão e segurança que nem sempre encontra dentro da própria casa.
Por Will R. Filho

Aumenta número de evangélicos que aprovam a ordenação de pastoras



Resultado de imagem para Aumenta número de evangélicos que aprovam a ordenação de pastoras    Grupo Barna constatou que o número de pastoras liderando igrejas triplicou nos últimos 25 anos.

Enquanto muitas denominações ainda debatem se aceitam – ou não –  a ordenação de mulheres como pastoras e bispas, uma nova pesquisa revela que a aceitação dessa prática continua aumentando. De modo geral, o número de pastoras liderando igrejas triplicou nos últimos 25 anos.
Mais de setenta por cento dos cristãos aprovam colocar-se mulheres em posição de liderança no trabalho da igreja, segundo uma pesquisa feita pelo Grupo Barna, especializado em levantamentos religiosos.
O material divulgado por eles pode ser conferido na íntegra (em inglês) aqui. Ele revelou também que 79% dos entrevistados disseram estar confortáveis ​​com a ideia de mulheres liderando uma igreja ou ministério.
Quando dividindo os dados entre os grupos cristãos, os pesquisadores descobriram que 71% dos evangélicos tradicionais e 80% dos católicos aceitavam mulheres em “cargos de liderança” dentro da igreja.
O Barna identificou que essa é uma tendência crescente, pois também aumentou o índice de pessoas que aceitam melhor as mulheres ocupando papéis de liderança no mundo dos negócios e na política.
Outro aspecto do estudo mostra que ainda há uma diferença na percepção, enquanto 84% das mulheres dizem não ter problema em seguir outra mulher como pastora, apenas 75% dos homens disseram o mesmo.
Todos os dados se referem a um levantamento feito nos Estados Unidos.

por Jarbas Aragão