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quarta-feira, 19 de abril de 2017

O Senhor do Templo



Resultado de imagem para bancos igreja   "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt. 18:20).

TALVEZ você já tenha ouvido falar de “desigrejamento”, que é um termo cristão recorrente nestes dias, sobretudo por falta de conhecimento dos dois lados da moeda, tanto do lado da igreja-prédio, quanto do lado da pessoa-igreja. Os dois lados se debatem, buscando razão por conta do tema que é muito importante para os cristãos desde o Século IV, em Jerusalém. Os cristãos que sucederam aos atos dos apóstolos não tinham templos, nem preocupação com essa ordenança. Mas, afinal de contas o que é “igrejar?”, se é que existe este verbo. E se ele existe, logo apontaríamos o conceito novo de “desigrejar” de um templo cristão. Mas, quanto ao templo cristão teria sido ordenado por Jesus?
De acordo com o latim, igrejar é igual a reunir. Neste sentido, constrói-se um conceito então de desigrejar ou desunir, afinal sozinho não existe reunião. Acontece que a tradição confundiu a cabeça das pessoas, e estas entendem equivocadamente que igreja significa ir para dentro de um prédio defender a bandeira de uma denominação ou ideologia partidária, com cargos e um monte de tarefas religiosas, além de várias ambições, sendo o “altar desabilitado”, a principal delas. O microfone tem sido o maior motivo de desigrejamento (divisão) dentro das igrejas.  O desigrejamento estaria acontecendo dentro do templo cristão? Pessoas perdidas e desigrejadas dentro da igreja. Uma correria atrás do vento sem precedentes. Cada qual no seu quadrado, sem fazer a vontade de Cristo. Daí, surge uma nova reflexão, citada por Paulo à igreja de Deus que estava em Corinto: Acaso Cristo está dividido?
Os debates tem sido copiosamente destacados em sites, redes sociais, reuniões de amigos, etc. A maioria tem argumentos bem consolidados por suas doutrinas tradicionalmente seculares, outros repelem com argumentos copiados de velhos sermões, e outros cristãos trazem os seus conceitos filosóficos ou morais do movimento livre e alternativo do evangelho desta geração.
Os interesses religiosos são os mais diversos e decorrem dos ensinamentos do Mestre Jesus, e dos ensinamentos apostólicos a partir de Atos. Infelizmente também decorrem da teologia da sucessão apostólica, e da teologia da prosperidade, criada pelo Império Romano na Idade Média, talvez por interesses políticos, na tentativa de reconquistar os tão subjugados judeus, sem o Santo Templo de Salomão. Aliás, bom lembrar que Salomão valorizou tanto aos seus palácios (não o Templo ordenado, mas os seus palácios), que se arrependeu no fim da vida, afirmando que foi apenas correria atrás do vento. Reflita um pouco: Qual o sentido da correria de sua vida?
Ter um prédio ou não ter um prédio? Jesus não construiu um templo para pastorear ovelhas lá, apesar de que ele tenha vindo do céu, como dizem as Escrituras!  Paulo não tinha um prédio, e seu pastor e autoridade espiritual eram Jesus e o Espírito Santo. Os apóstolos fundaram igrejas, estas se espalharam nos primeiros séculos, inclusive através de pessoas anônimas, nem citadas nos evangelhos ou livro de atos, mas não se fala de preocupação com templos e prédios até ali. Observemos o trabalho deles:
“E havia entre eles alguns homens chíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.  E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.  E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia.  E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. (Atos 11:20-30)
A IGREJA já funcionava mesmo sem a ênfase em templos. Os cristãos não tinham templos. O único Templo que Deus ordenou construir foi em Jerusalém, uma ordenança para o povo judeu (I Reis 6-7; 2 Cr 3-4). Era um modelo do Tabernáculo no deserto! Tudo no seu lugar, havia o altar de ouro para o incenso, a mesa para os pães, os dez candelabros e os utensílios para as cerimônias de sacrifício, a Arca da Aliança, etc… tudo ordenado para o povo judeu, num modelo de reino para o Velho Testamento. Havia leis estabelecidas por Deus para ter acesso à sala dos Santo dos Santos. Nas perseguições dominantes de impérios gananciosos e preconceituosos este prédio foi destruído pelos imperadores de outras crenças. Este prédio será reconstruído para o seu devido tempo, no Governo Milenar de Yeshua. Ele é o Senhor do Templo assim na terra como no céu! Sendo que o Templo não é para este tempo. Nabucodonosor foi um destes loucos em 587 a.C.
Após o cativeiro, muitos judeus que retornaram da Babilônia, com a permissão do novo império, o Persa,  Ciro (dizem os historiadores, que foi o mais generoso para os judeus), construíram uma versão nova do Templo, que persistiu por mais 500 anos (Esdras 3:2), até ser destruída pelos e gananciosos  romanos, um outro império, governado por Vespasiano e seu filho, o general Tito, sublimou os judeus, e o segundo templo vem a bancarrota, desta vez por fogo. A glória dos judeus é vencida pelo incêndio, depois de muita resistência e heroísmo de alguns guerreiros israelitas, no ano 70 de nossa era.
Quase 300 anos depois, os judeus voltam a ter livre acesso à cidade santa, porém, descaracterizada pelos pagãos romanos. Não havia mais o Santo Templo, as sinagogas foram forçadas a surgir, mas já se misturavam com os pomposos templos pagãos dos romanos para os judeus e cristãos, sobretudo os cristãos a se reunirem num lugar da forma como os judeus o faziam no Santo Lugar. E, isso, com a  licença de Constantino, o novo rei de Roma. Era o catolicismo (religião considerada pela força a religião universal por Constantino, mas não por Deus) que estava chegando em Jerusalém. A Igreja do Santo Sepulcro é um desses lugares. A política de Roma avança! De bispado, Jerusalém passa a ser considerada um patriarcado. Herodes, voltou a reconstruir o Templo em 19 d.C., o que fora concluído em 64 d.C,  mas, os motivos das crenças, costumes e poder, nunca deixarão o Velho Templo em paz, o general Tito, o destruiu no ano 70 d.C., apenas 06 anos após a sua reconstrução.
ERA um governo não estabelecido pelos apóstolos, mas que Roma achou que sim, criando uma tal de teologia da sucessão apostólica, o que hoje os evangélicos, mesmo após a reforma protestante, praticam como autoridade espiritual humana (o que nunca existiu para a igreja de Atos). Autoridade Espiritual de Atos sempre foi diretamente o Pai, Filho e o Espírito Santo, sem interveniência ou representação humana alguma. Os apóstolos não tinham templos, mesmo assim não eram desigrejados, pois eles eram a igreja. Não dependiam do Templo, nem fizeram as mesmas guerras de Matatias, de Macabeu e de Bar Kobach contra Roma. Eles sabiam que a partir de agora, eles passaram a ser o próprio templo do Espírito Santo, portanto, ainda que judeus, não dependiam mais de sinagogas judaicas, nem templos romanos para se tornarem uma igreja seguidora de Cristo.
O que foi para os judeus ficou para trás. Sem brigar com ninguém, mas habilitados pelo céu, eles partiram seguindo os ensinamentos do Mestre Jesus, o Reino de Deus que agora estava entre eles, e depois dentro deles, valia mais que algumas toneladas de argamassa. A igreja, nascida, chamada pelos romanos de cristã, tinha uma nova missão, que já não dependia mais do velho e formoso Templo com a Arca da Aliança e os demais rituais, sacerdotes e levitas dentro dele.  O Senhor do Templo havia plantado a nova versão do reino Dele. Era a Nova Aliança chegando! Mas, durante a tribulação este Templo será reconstruído através do tempo, sob os olhos do Senhor, segundo tudo o que está planejado por Ele eternamente. Será a quarta e última vez (Dn. 9:27 e Dn. 12:11).
Contudo, apesar da igreja não representar a nação de Israel com todas as suas ordenaças e costumes, nesta era em que vive a igreja, ainda que com outra missão, que é anunciar aos povos a glória de Deus, e a salvação através de Jesus (e isso sem precisar do Templo), o velho Templo judaico, em Jerusalém, este não poderá ser desprezado pelos cristãos.  Nesse momento os judeus lamentam sobre os seus muros, mas no fim aquela nação, juntamente com os todos os salvos, nos alegraremos com aquilo que em toda vida eles sonharam.
O Templo em Jerusalém (o prédio) que ainda atrai guerra santa no Oriente Médio será honrado e conhecido de todas as nações no tempo certo, lá em Jerusalém, sob os olhos dos cristãos que surgirão dos judeus e seus vizinhos naquele tempo futuro, na grande maioria o povo remanescente judeu, os 144 mil do apocalipse.
Como a narrativa bíblica demonstra e a história ratifica, o Templo, seus rituais levíticos e sacerdotais foram ordenados por Deus aos judeus, dando continuidade à peregrinação hebreia desde Moisés pelo deserto. Mas, para os cristãos não houve ordenança de Jesus para construírem templos, nem os apóstolos deixaram esse recado. Mas, aí surge um argumento muito rápido: Mas, Paulo orientou congregar (Hb 13:25, pode ter sido Paulo o autor). E Lucas narra em Atos 11 que Barnabé e Paulo se reuniam todos os anos na igreja “em” Antioquia…. Se continuarmos lendo, a preocupação de Paulo não estava só na cidade de Antioquia. Dali mesmo ele estava planejando socorrer a igreja na Judéia (vs. 27).  Congregar para Paulo era estar num mesmo espírito e não necessariamente num mesmo prédio, da forma como ele aprendeu com Jesus. E, isso não é uma opinião, é um fato da narrativa bíblica. Acontece que o nosso sistema capitalista e ocidental contaminou a mente dos cristãos romanos com o apego obstinado às coisas, aos bens e aos domínios territoriais.
ESSE conceito dominante chegou no Brasil através de Portugal, onde a igreja cristã já havia sido romanizada. Neste sentido imperialista e capitalista, o prédio se torna muito mais importante para os cristãos romanos do que o Templo para os judeus, os quais desejavam apenas adorar a Deus em paz, sem necessidade de dinheiro. Afinal, os dízimos não eram em dinheiro, e, sim em mantimentos (Mal. 3:10) como a hortelã, o endro e o cominho (Mt. 23:23). O Vaticano tenta até hoje substituir a Nação Santa de Israel, copiando-a em ritos, as igrejas evangélicas também, porém, somente dentro daquilo da Lei Mosaica lhes sejam as mais “convenientes”.
Não se pode “tomar” à força o Plano de Deus para o seu reino, através de teologias usurpadoras como a “teologia da sucessão apostólica”, onde o papa (ou o apóstolo da igreja evangélica) não precisam ter autoridade espiritual sobre eles, e, somente os seus “fiéis” tem essa obrigação, como se os líderes, por serem famosos tivessem essa “exclusividade” de serem autoridades espirituais no lugar do Espírito Santo (uma fraude). Líderes, conselheiros, guias e modelos de fé como em Hebreus 13, tudo bem, mas “autoridade espiritual” no lugar do Espírito Santo, nunca! (Ler Pedro 5:3). Todos, sem distinção após o novo nascimento tem livre acesso ao Pai, sem necessidade de mediadores. Apesar de que os cristãos mais jovens foram alertados pelo escritor de Hebreus (talvez Paulo) a serem obedientes e submissos aos presbíteros = conselheiros, pastores de idade e fé mais amadurecida para aquela época, quando o costume era repassar e confiar o conhecimento de pais para filhos de geração em geração (Hb. 13). Os presbíteros eram os mais experientes, os pais eram amadurecidos, e os filhos precisam de ajuda pastoral para amadurecer. Não tem nada de místico nisso. A autoridade espiritual continua sendo o nome de Jesus e o consolo do Espírito Santo para todos os cristãos de igual modo, idade, cor, sexo ou raça ou cor. O acesso a Deus é irrestrito é de El Shaday que pode vir a única cobertura para todos os cristãos, e não de um sistema político comum aos interesses da terra. O líder deve estar aprovado e alinhado com o céu para ganhar a confiança dos mais jovens como o Pr. Timóteo, um exceção para aquele tempo dada à maturidade e vocação que Paulo havia notado no jovem, apesar de sua idade.
Às vezes, mesmo dentro de um único prédio, de forma involuntária, seguindo o curso do capitalismo e do humanismo, os cristãos são motivados por seus líderes a se dividirem por tribos ou células, disputando inocentemente ‘coisas’ entre sí. Porém, sobre contendas e divisões, Paulo não admoestava apenas aos irmãos de um único prédio. Ele alertava à igreja do Senhor em todos os lugares. Por favor entenda que ao defender uma denominação em detrimento de outra, isso sim é “desigrejar” (desunir). Muitas vezes, os cristãos estão sem congregar, mesmo dentro de um prédio. Senão Vejamos quando o Apóstolo admoestou à igreja em Corinto:
À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (…)  Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 11  Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. 12  Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. 13  Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
Na verdade, na verdade, igreja é quando os cristãos se reúnem em nome de Jesus, e não em nome de outras coisas! Não importa o número de pessoas, nem a necessidade ou o tamanho do prédio.
Na Velha Aliança haviam doze tribos, com o Tabernáculo, leis espirituais sobre o avanço territorial e rituais pacíficos a serem seguidos. Para o povo hebreu era necessário preservar a pureza em relação aos pagãos. Não havia a missão de chamar outros povos para um reino eterno. Estamos vivendo em uma Nova Aliança, o Sumo Sacerdote Jesus, nos deixou o Espírito Santo como guia espiritual e consolador. A nossa missão como igreja é diferente da missão dos judeus como congregação. Ele é o Senhor dos tempos e dos templos. Jesus, não disse a Pedro que ele seria a autoridade papal, outro engano. Nem disse à João que ele seria o chefe. Os discípulos até questionavam ao Mestre, quem era o maior dentre nós? “Quem pode ser o papa”, a autoridade a espiritual, quem? Quem? A resposta foi frustrante. Jesus não disse a Paulo que ele seria uma autoridade espiritual. Ele disse a todos igualmente que a autoridade espiritual está no nome Dele (Mc. 16:15) e Ele nos deixaria o Espírito Santo. E, assim seguiram os apóstolos, sem heresias.
I Pedro 5: 1-3: aos presbíteros (os conselheiros), que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2  Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamentenem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; 3  Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho(Isso é diferente de tentar ser o Espírito Santo).
E, QUANTO ao cristão imaturo, depender mais do líder do que do próprio Cristo, de Sua promessa, e do Espírito Santo, para todas as decisões da vida, é, sem dúvida, falta de fé, falta de paternidade, falta de leitura e meditação na Palavra, falta de discernimento espiritual, e de amadurecimento, e carência emocional que só o Espírito poderá preencher! Você tem livre acesso ao Pai! Não precisa de papa. Mas, siga o pastor líder em sua fé e exemplo, buscando orientações maduras e respaldadas na Bíblia, conforme Hb. 13. É necessário submeter-se ao guia (orientador, o pastor) obedecê-los, desde que esses guias tenham fundamento em I Pedro 5. Você é um adulto agora! Acabou o tempo de leitinho. Heresias e tradições desabilitadas por Jesus não são dignas de submissão. Por exemplo: você, cristão, seria submisso a um pastor suicida como os kamikaze de ontem ou ‘homem-bomba’ de hoje, mesmo que a sua igreja fosse famosa?
Lembre-se: alguns guias da fé como os apóstolos da Bíblia já se foram. Não é mais necessário venerá-los em cemitérios. Aliás, nunca foi. Ele nunca pediram isso de você! Porém, estes guias deveriam e ainda devem ser “imitados” de olhos vendados. Acontece que para os muitos “guias” de hoje, devemos manter os nossos olhos bem abertos! Nem todos são modelos de fé aos quais os cristãos devem ser submissos. Autoridade e arbitrariedade não caminham juntos, assim como os apóstolos da Bíblia não puderam caminhar com a tradição e a autoridade judaica, o Sinédrio. 
Tradição e Reino de Cristo não combinam. Veja bem:  Liderança é liderança, Jesus é Jesus, o Espírito Santo é o Espírito Santo. Certamente que os apóstolos da Bíblia não se tornaram arrogantes ao não seguirem a tradição do Sinédrio (Atos 6 e 7). A arrogância seria manter-se cegamente no poder da tradição em detrimento da humildade do Reino de Deus puro e simples, através de Jesus. Deus não divide a glória Dele com ninguém, ninguém mesmo!
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. (Is. 42:8)
REINO de Deus não é o amor a um templo e às mesmas pessoas de sempre lá de dentro. Na cultura do céu, os apóstolos congregavam aonde estivessem passando, com cristãos diferentes, formando discípulos. Reino de Deus é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo! Não somente e repetidamente aquele próximo de todo domingo que o pastor manda “tocar no ombro dele”. O próximo que Jesus falou, talvez a igreja ainda nunca tenha chegado perto dele.
Contudo, de fato, não é proibido reunir os cristãos em um lugar confortável, sendo que os demais rituais já se foram. Reunir para se fortalecer, orar e ceiar é uma prática repassada de Jesus para os apóstolos. É neessário viver em coletividade. Isso eles exerciam tanto dentro de uma casa quanto fora dali. Para eles, esse tal motivo de fortes intrigas e disputas filosóficas entre os cristãos modernos, era um ponto pacífico e irrelevante, apesar de que Jesus poderia pastorear no Velho Templo, por ser ele judeu, o Messias, e Sumo Sacerdote chegado do céu, ele não o “exigiu”, nem usurpou para si aquele prédio para o fim de seu propósito, porque aquelas coisas lá dentro, assim como o isolamento e o desprezo pelo próximo, já estavam sendo desabilitadas pelo Ato da Cruz, a qual foi ignorada pelos religiosos (Ler Lc. 4:16-30 e Isaías 61). A igreja que não sente a dor do próximo não é um corpo!
Reflita: Jesus não seria ignorado pelos cristãos dos templos de hoje? Ele mudaria tudo? Os crentes deixariam Ele entrar?
O Senhor da igreja, o Cabeça do corpo, despedia temporariamente o exercício do Templo da Velha Aliança. Era uma reforma do reino. Nascia ali, naquele tempo, a igreja do Senhor do Templo. Para os judeus o templo não é uma igreja; para os cristãos igreja é um templo ou um prédio com pessoas dentro; e para Jesus a igreja são duas ou mais pessoas reunidas em nome Dele em qualquer lugar que se congregarem (não necessariamente num mesmo prédio, com as mesmas pessoas). Para Deus igreja não é um prédio é uma unidade de fé em certa cidade. É um movimento espiritual. Uma ação.  Uma atitude. Por exemplo: A igreja em Jerusalém, a igreja em Roma, a igreja em São Paulo, em Éfeso, a igreja em Esmirna, a igreja em Pérgamo, a igreja em Tiatira, a igreja em Sarde, em Londres, Filadélfia, em Laodicéia (Apoc. 2 em diante). A igreja em ação numa cidade, e não dentro de um prédio. Congregar com os demais cristãos em sua cidade não é pecado. O que o apóstolo Paulo admoestou aos Coríntios (I Cor. 1:12) foi não fazer partidarismos ou facções entre os irmãos de qualquer lugar. Isso é pecado (Gal. 5:19).
Aos que apenas frequentam um prédio numa congregação, são frequentadores. Não congregam, nem agregam valores. Frequentadores são presas fáceis para qualquer vento de doutrina. Em contrapartida os partidários costumam não se relacionar ou “congregar” com a igreja de Cristo, somente por causa do orgulho denominacional. Não entenderam o ensino de Jesus!
Reflita: Você só fala com os irmãos de seu prédio? Se a sua resposta foi “não”, parabéns! Vc entendeu o significado de congregar com a igreja de Cristo. O Senhor Jesus é Senhor de todos os cristãos! Se Ele é o seu Senhor (não apenas um Salvador), mas Senhor, aquele que governa você por dentro e por fora, então Ele é o Senhor do seu templo aonde você for!
Enfim, com prédio ou sem prédio, o que é relevante para a igreja é estar focada em sua missão primária, que é sair para enlevar o nome de Jesus em todas as nações da terra pelo poder do Espírito Santo, semeando a cultura do governo do céu manifestada pelos frutos do espírito. Foi assim que os apóstolos nos ensinaram. O resto é secundário, terciário, etc. E, muito cuidado com as heresias e apostasias!
Com Cristo, não existe cristão pejorativamente “desigrejado”, somente porque ele não esteja reunindo dentro de um imóvel luxuoso ou tradicional, uma vez que o significado de igreja, não é templo, nem prédio.  O que poderia soar, se houvesse respaldo, mas que não é bom se fazer, por ser um tanto pejorativo também, seria haver judeus “destemplados” ou cristãos “desibiblados”. E, como vimos no decorrer do texto, Paulo admoestava aos irmãos “desunidos” (do latim, desigrejados) mesmo dentro de uma mesma igreja, mas vamos deixar essa parte para você refletir.
As pessoas se unem ou se dividem em nome das ideologias de seus partidos políticos ou religiosos, por conta das coisas da terra, coisas temporais em defesa de seus orgulhos. Porém, o que interessa mesmo é o alinhamento do céu com a terra, o qual se dá quando o Corpo de Cristo (a igreja na terra) está se unindo ao Cabeça da igreja (Cristo, céu). É um propósito eterno. Não se trata de um sistema político e temporal de governo católico ou evangélico ou de outras crenças, mas um plano eterno de governar as nações da terra através da autoridade perpétua, benevolente e inabalável de Yeshua. 
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt. 18:20).
Em nome de quem você está reunindo?
Até a próxima!

Claudio Santos

Fundador das Missões Adore no Brasil e da Escola do Reino. Com mais de 30 anos de vida cristã, Claudinho, além de pastor, é músico e conferencista. Tem formação em teologia, missiologia e capelania prisional. Membro do Conselho de Pastores de SP, é coordenador das Missões Adore na Amazônia. #quevenhaoteureino; #missõesribeirinhas. #missõesurbanas

Muçulmanos estão agredindo cristãos nas ruas da Austrália



Resultado de imagem para Muçulmanos estão agredindo cristãos nas ruas da Austrália   Relatos de ataques a cristão por parte de gangues muçulmanas têm se multiplicado nos últimos meses na Austrália.  O pastor batista George Capsis está denunciando que já são  quatro casos somente em Sydney nos últimos meses.

Estranhamente, o governo local não tomou providências. O pastor Capsis, um líder dentro da comunidade grega local, sugere que os moradores não  usem símbolos cristãos nas áreas predominantemente muçulmanas em Sydney, pois correm o risco de serem atacados.
O caso mais recente, ocorrido na semana passada, foi de Mike, um ortodoxo de 30 anos. Ele teve o crucifixo arrancado de seu pescoço e pisoteado por quatro homens. A vítima conta que eles  bateram nele e o chutaram quando estava caído. Múltiplas lesões foram comprovadas pelo exame médico que ele apresentou. Nada foi roubado, evidenciando que se trata de perseguição religiosa.
Sua namorada, que estava junto, diz que tentou intervir quando duas mulheres que acompanhavam os agressores partiram para cima dela.
O jornal Daily Telegraph relata que, segundo testemunhas, os homens que bateram no casal falavam árabe, mas se referiram a “Allah” e ofenderam o nome de Jesus em inglês.
“Eu nasci na Austrália, mas sou de família grega”, disse Mike ao Telegraph. “Eu sempre usei meu crucifixo. Para eles arrancarem e pisarem nele está claro que  foi um crime religioso. Não quero me sentir inseguro em meu próprio país”, reclama.
O governo australiano está sendo duramente criticado por sua complacência com os muçulmanos. A exemplo do que ocorre em alguns países da Europa, existem áreas nas grandes cidades australianas onde os muçulmanos aplicam suas próprias leis, verdadeiros enclaves governados pela sharia. Essa situação bizarra repercutiu amplamente na Austrália, onde há uma verdadeira guerra política e midiática por conta dos imigrantes muçulmanos que estão vindo para o país. O movimento conservador australiano é liderado pela senadora Pauline Henson, do One Nation [Uma Nação] considerado de extrema-direita.
Recentemente, líderes islâmicos vieram a público defender o direito dos homens ter mais de um casamento e que os apóstatas – que abandonam o Islã – deveriam ser mortos.
Atualmente na Austrália há uma verdadeira guerra política e midiática por conta dos imigrantes muçulmanos que estão vindo para o país. O movimento conservador australiano é liderado pela senadora Pauline Henson, do One Nation [Uma Nação] considerado de extrema-direita.
governo liberal australiano diz que continuará recebendo refugiados e tem censurado quem faz campanhas advertindo sobre os perigos da islamização do país.
por Jarbas Aragão



O islã influencia a Europa mais que o cristianismo, alerta especialista



Resultado de imagem para O islã influencia a Europa mais que o cristianismo, alerta especialista,   Jihadistas estão tomando de assalto a liberdade e as democracias seculares

Recentemente, o pregador mais destacado do Islã sunita Yusuf al Qaradawi afirmou publicamente que chegará o dia em que, assim como Constantinopla, Roma será islamizada.
De acordo com o historiador David Engels, a Europa irá encarar o mesmo destino da antiga República Romana: guerra civil.
Já Steve Bannon, estrategista do presidente Donald Trump, avalia que o “Ocidente judaico-cristão está entrando em colapso, implodindo. Está implodindo bem diante de nossos olhos. E a reação será abismal”.
A preocupação com o avanço da agenda islâmica sobre o ocidente, sobretudo a Europa vem sendo motivo de intenso debate desde que a crise humanitária no Oriente Médio, que empurrou milhões de refugiados muçulmanos para território europeu, dois anos atrás.
Em algumas nações europeias, esse é um assunto que influencia diretamente as novas leis e as corridas eleitorais. Um levantamento feito em de dez países revelou uma crescente oposição pública à imigração muçulmana. A Chatham House Royal Institute of International Affairs perguntando aos entrevistados o que eles achavam da afirmação de que “toda a migração futura de países, principalmente muçulmanos, deve ser interrompida”. Nos 10 países europeus onde foi realizado o levantamento, 55% das pessoas concordaram com isso.
Parte da grande mídia já questiona se “a Europa teme mais os muçulmanos do que os Estados Unidos”. O motivo é óbvio: os islâmicos levam a cultura e a história mais a sério do que os cristãos ocidentais.
Meses atrás, quando um terrorista egípcio tentou atacar o famoso museu Louvre em Paris, justificou que aquele era “um poderoso símbolo da cultura francesa”.
Praticamente em toda a Europa há sinais dessa tomada de poder. O ex-rabino chefe da Grã-Bretanha Lord Sacks, afirmou: “A Grécia antiga e a Roma antiga viram suas civilizações iniciarem seu declínio e queda quando tanto os gregos quanto os romanos atribuíram a queda da natalidade à recusa de assumir as responsabilidades da educação dos filhos”.
Já Arnold Toynbee, um dos maiores historiadores do século XX, sempre dizia de forma resoluta: “as civilizações morrem se suicidando, não por assassinato”. A política atual da Europa mostra que ela caminha no mesmo sentido.
No Reino Unido, por exemplo, o número de estudantes muçulmanos já supera o de estudantes cristãos em mais de 30 escolas ligadas às igrejas. Em pelo menos uma escola primária Anglicana possui oficialmente “100% de estudantes muçulmanos”. A Igreja da Inglaterra diz que 20 de suas escolas possui mais alunos muçulmanos do que cristãos e 15 escolas católicas romanas conta com estudantes de maioria muçulmana.
Ao mesmo tempo, na Alemanha existe temores de um influxo muçulmano massivo no sistema escolar. Os professores alemães estão alertando abertamente sobre a ameaça de uma “guetoização”.
A tendência mais clara desse movimento é diminuta taxa de natalidade dos europeus. A França registrou 34.000 menos nascimentos no ano passado do que em 2014. O número de mulheres francesas que deram à luz atingiu o nível mais baixo em 40 anos.
Em 1995, apenas a Itália tinha mais pessoas acima de 65 anos do que abaixo de 15. Hoje, isso ocorre em 30 países e até 2020 esse número vai bater 35.
O fato é que “com uma taxa de fertilidade de 3,5 filhos por mulher, os argelinos contribuem significativamente para o crescimento populacional da França”, assinalou o consagrado demógrafo Gérard-François Dumont. Enquanto as maternidades da Suécia só estão ocupadas nos dias de hoje graças aos imigrantes muçulmanos.
Em Milão, Maomé é o nome mais dado aos recém-nascidos. O mesmo ocorre em Londres, nas quatro maiores cidades holandesas e no restante da Europa, desde Bruxelas à Marselha. “É o Islã, não o cristianismo, que agora permeia a paisagem e a imaginação da Europa”, afirma o jornalista italiano Giulio Meotti, especialista em Islamismo.
Segundo ele, a impotência e a fragilidade da nossa civilização cristã também estão assombrando muitos europeus. Sua perspectiva é pessimista, ao dizer: “tudo indica que os jihadistas estão tomando de assalto a liberdade e as democracias seculares”.
Enquanto isso, as igrejas vão sendo substituídas por mesquitas no cenário de muitas capitais europeias.
Toda vez que o cristianismo é usado como base para argumentação, logo é descartado com a lembrança que o Estado é laico.
Monsenhor Carlo Liberati, um influente arcebispo italiano, contrariou o papa e decidiu fazer um alerta aos católicos europeus. Observando o crescente número de incidentes que envolveram refugiados muçulmanos e os seguidos atentados terroristas feitos em nome de Alá, ele acredita que o continente poderá ser dominado em breve pela fé islâmica.
Para ele, esta é uma ameaça real. “Dentro de 10 anos seremos todos muçulmanos por causa da nossa idiotice. Na Itália e em boa parte da Europa vive-se como se Deus não existisse. Fazem leis que vão contra Deus e cultivam suas tradições pagãs. Toda essa decadência moral e religiosa favorece o Islã”, asseverou.

por Jarbas Aragão

Primeira-ministra britânica diz que é preciso garantir o direito dos cristãos de pregarem Jesus


Resultado de imagem para Primeira-ministra britânica diz que é preciso garantir o direito dos cristãos de pregarem Jesus    A perseguição aos cristãos foi um subtema do discurso de Páscoa da primeira-ministra britânica, Theresa May. Cristã confessa, a chefe do governo destacou que é preciso garantir aos seguidores de Jesus o direito de falar sobre Ele.

Theresa May – que assumiu a chefia de governo após a aprovação do Brexit – falou sobre os princípios cristãos que são fortemente enfatizados nas comunidades de fé, e destacou que é preciso manter o direito à pregação.
“Devemos continuar a assegurar que as pessoas se sintam capazes de falar sobre sua fé, e isso inclui absolutamente a fé em Cristo”, disse a primeira-ministra, antes de fazer referência à sua infância, que recebeu influência de valores como compaixão, comunidade e cidadania e frisou que carrega consigo até hoje “o sentimento de compromisso que temos uns com os outros”.
“Estes são valores que todos têm em comum e valores que são visivelmente vividos diariamente pelos cristãos, bem como por pessoas de outras religiões ou nenhuma profissão de fé”, acrescentou.
De acordo com informações do portal The Christian Today, a primeira-ministra elogiou os voluntários cristãos de projetos sociais, que atuam atendendo doentes, enlutados e vítimas de outros infortúnios, os que sofrem com guerras ao redor do mundo e são ajudados por missionários.
“Devemos celebrar todas essas contribuições e outras como elas, bem como a diferença que eles fazem na nossa sociedade e em todo o mundo. Ao fazê-lo, devemos estar confiantes sobre o papel que o cristianismo tem que desempenhar na vida das pessoas em nosso país […] Devemos também valorizar a forte tradição que temos de tolerância religiosa e liberdade de expressão”, pontuou.
Ao final, a primeira-ministra pediu que os britânicos apoiem os cristãos que vivem em sociedades onde são minorias religiosas, assim como adeptos de outros credos, e são obrigados a viver sua fé em segredo, para não sofrerem com a intolerância. “Devemos fazer mais para defender a liberdade das pessoas de todas as religiões, para que possam praticar suas crenças abertamente, em paz e segurança”.

Por Tiago Chagas

Pessoa mais velha do mundo atribui longevidade a seguir a Palavra de Deus



Resultado de imagem para Pessoa mais velha do mundo atribui longevidade a seguir a Palavra de Deus     Violet Moss Brown continua ativa em sua igreja, onde foi organista e secretária

A jamaicana Violet Moss Brown, que completou 117 anos dia 10 de março, assumiu o posto de pessoa mais velha do mundo, após a morte da italiana Emma Morano, no último sábado.
A senhora Brown revela que foi batizada em uma igreja batista aos 13 anos e dedicou toda a sua vida a Jesus.  A família conta que ela constantemente afirma que o segredo de sua longevidade é viver segundo pela Palavra de Deus. “É por causa minha fé e serviço a Deus, além de crer firmemente nos ensinamentos da Bíblia”, declarou ao Christian Post.
Sempre envolvida com sua igreja, foi organista, diretora de coral e secretária em vários momentos.  Um de seus versículos preferidos é Êxodo 20:12, que diz:  “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá”.Mesmo em idade avançada ela continua ativa na igreja. Um vídeo postado recentemente no YouTube pelos seus familiares mostra a idosa intercedendo por “tudo e todos neste mundo”.
Sua vida nunca foi fácil. Na infância, logo após a abolição da escravidão, viveu em uma fazenda onde cortava cana para sobreviver, posteriormente foi trabalhar como empregada doméstica.
Somente após a aposentadoria conseguiu ter seu próprio negócio, uma pequena fábrica de pão. Com o dinheiro, conseguiu comprar sua própria terra, onde hoje vive e planta cana-de-açúcar.
por Jarbas Aragão