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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O desafio dos quarenta dias



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Alguns números aparecem com frequência na Bíblia, relacionados a situações que lhes conferem grande valor simbólico. É o caso do número 40, quase sempre ligado às tribulações, crises, desafios e dificuldades.

– O dilúvio durou 40 dias e 40 noites (Gn 7.4). Depois, Noé e sua família começaram uma “vida nova”.

– Moisés esteve no monte jejuando durante 40 dias. No final, e não antes, recebeu as tábuas da lei (Ex 24.18; 34.28; Dt 9.9-11,18).

– Os espias estiveram em Canaã durante 40 dias, correndo o risco de serem descobertos e mortos. Depois, viria a conquista da terra, mas o povo retrocedeu, o que transformou o prazo inicial em uma peregrinação de 40 anos (Nm 13.25; 32.13).

– O gigante Golias afrontou Israel durante 40 dias, até que Davi se prontificasse a enfrentá-lo (1 Sm 17.16).

– Elias fez uma caminhada de 40 dias até o monte Horebe, onde teve um encontro com Deus (1 Rs 19.8).

– Jonas profetizou que, dentro de 40 dias, Nínive seria destruída. O povo se arrependeu e a sentença foi cancelada (Jn 3.4).

– Jesus jejuou no deserto durante 40 dias. Depois, iniciou seu ministério (Mt 4.2).

– Jesus esteve na terra durante 40 dias após a Sua ressurreição, enquanto os discípulos esperavam o Espírito Santo. Ao final, foi elevado ao céu e assentou-Se à direita do Pai (At 1.3).

O número 40 adquiriu significado especial em nossa cultura sob o título de “quarentena”, indicando, geralmente, um tempo de isolamento para purificação. A Bíblia destaca ainda alguns períodos de 40 anos (Jz 13.1; At 7.23; 7.30; 7.36) e o castigo das quarenta chicotadas (Dt 25.3; 2 Co.11.24).

Um dos aspectos predominantes nessas passagens bíblicas é o que se refere à espera por algum fato, pela conclusão de uma tarefa ou simplesmente pelo fim de uma situação difícil.

Vivemos no tempo do imediatismo. O fast food e as mensagens instantâneas fazem parte da nossa rotina. 

Essa rapidez afeta também muitos relacionamentos, que começam e terminam como um relâmpago. Se uma espera de 40 minutos pode parecer uma eternidade, o que dizer de 40 dias? É o teste da perseverança.

Os referidos episódios bíblicos mostram o tempo de Deus para a execução de alguns propósitos. Talvez quiséssemos prazos mais curtos, mas o Senhor tem um cronograma determinado por Sua própria vontade.

Curiosamente, o salmo de número 40 diz: “Esperei confiantemente no Senhor e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”. Precisamos aprender a esperar. A precipitação não é boa, pois um dos significados dessa palavra é “queda”. Muitas vezes, o prazo indica o tempo necessário à realização do que se pretende.

A antecipação pode ser problemática. Seria como colher o fruto ainda verde.

Enquanto esperamos, um processo está acontecendo, ainda que não possamos ver ou perceber, principalmente nos períodos de jejum e oração. Pense no que acontecia no mundo durante o dilúvio ou no coração daqueles que jejuavam, enfrentavam o deserto ou esperavam o cumprimento de uma promessa.

A demora pode ter bons efeitos. Nos ensina a paciência e nos faz valorizar o que, com desejo, aguardamos.

O que vem fácil e rápido é desvalorizado e, muitas vezes, descartado.

A espera é o teste da esperança. O problema é que, aos poucos, a expectativa pode transformar-se em frustração. Os questionamentos começam a brotar e a confiança é colocada à prova. Então, o comportamento exterior seguirá a atitude interior.

O tempo de Moisés no monte é um exemplo interessante. Depois de muitos dias, o povo pensou que ele não voltaria mais. Então, pediram que Aarão fizesse o bezerro de ouro, diante do qual realizaram um grande culto pagão (Ex 32).

Todo prazo que Deus estabelece tem um propósito. Algumas vezes, trata-se de oportunidade para o arrependimento (Ap 2.21). Nesse tempo, pode ser que Deus não Se manifeste, e isso pode aumentar a tensão. Durante o dilúvio, Deus não falou com Noé e sua família. Eles deveriam apenas confiar no que Deus disse antes. É o desafio da fé.

O simbolismo dos números bíblicos aponta para uma lição e não para uma previsão quantitativa exata. 

Nossas tribulações e jejuns podem ter durações diversas. A igreja de Esmirna teria uma tribulação de dez dias (Ap 2.10). Daniel jejuou 21 dias. Ester jejuou três dias. O mais importante é a atitude enquanto durar a dificuldade. Sejamos fiéis enquanto esperamos.

Os períodos de jejum na Bíblia são exemplos de intensa dedicação ao Senhor. Depois de jejuar 40 dias, Jesus começou Seu ministério. Jejuns prolongados (mesmo que sejam parciais e respeitando a possibilidade de cada um) podem ser decisivos. Os períodos de 40 dias na Bíblia são tempos de transição entre duas situações. Existe o “antes” e o “depois”.  Eles podem ser ordenados por Deus, mas está em nossas mãos determinar períodos de dedicação mais intensa ao Senhor.  Se você não enfrentar, não chegará ao outro lado, ou seja, não completará a transição. Se chegar, não será mais o mesmo. Sendo de espera ou atividade, os 40 dias sempre envolvem disciplina e esforço.

Então, se não desistirmos, chegaremos ao destino, concluindo a tarefa, alcançando o resultado, recebendo a bênção ou conquistando território, de acordo com a soberana vontade de Deus. Depois das tribulações, vêm as definições, a vitória, o refrigério e uma nova vida.  Não nos referimos a uma fórmula mágica nem a uma garantia de aquisição espiritual mediante o esforço humano, mas apenas à exposição de exemplos bíblicos inspiradores. Tudo que recebemos é pela graça, mas, ainda assim, Jesus disse: Pedi, buscai e batei, porque o que pede recebe, o que busca encontra e, ao que bate, abrir-se-lhe-á (Mt 7).

:: Pr. Anísio Renato de Andrade

 

Ex-muçulmano diz que evidências indicam que Maomé é um falso profeta e põem em xeque origens do islamismo



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O islamismo vem conquistando cada vez mais adeptos ao redor do mundo, e nos países em que a religião é tradicional, os seguidores de Maomé agem na busca pela erradicação das demais religiões, como o cristianismo. Muitos missionários relatam que é prática comum que os muçulmanos não sejam estimulados a um pensamento crítico, pois existem pontos a respeito das origens do islamismo que não se sustentam. E é nesse contexto que o ex-muçulmano Nabeel Qureshi aponta os pontos fracos da religião.

“Não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadiths [registros de Maomé] dizem”, afirma Nabeel. “Quando se trata de Maomé, existe todo um edifício construído sobre seu caráter — o que ele ensinou, como ele era, como ele viveu sua vida — que forma a base do Islã”, contextualiza.

Nabeel é um cristão convertido há onze anos, quando deixou o islamismo após perceber as falhas históricas e científicas apresentadas nos textos sagrados da religião. Hoje ele é mestre em apologética cristã pela Universidade Biola, e em religião pela Universidade de Duke, além de um dos principais especialistas do planeta sobre o islamismo.

Em uma entrevista ao Christian Post, Nabeel afirma que “a forma como vive um muçulmano é baseada nos hadiths”, e por isso, as falhas existentes nesses registros podem fazer desmoronar a religião islâmica:

“Maomé supostamente nasceu em Meca (Arábia Saudita) e o Islã supostamente o dirigiu a Medina, no século VII. Mas o problema é que não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadiths dizem”, diz.

De acordo com Nabeel, há estudos que indicam que os hadiths surgiram centenas de anos depois da morte de Maomé, mas o verdadeiro problema está na origem do aclamado profeta, que teria nascido no ano de 571 em Meca, mas não foram encontradas, até hoje, evidências arqueológicas que comprovem a existência da cidade antes do início do século 8.

“Não há rotas comerciais que falam sobre a existência de Meca antes do século oitavo. Os ‘conquistadores muçulmanos’ nunca se apresentaram como muçulmanos. Eles sempre tiveram outros nomes. Eles nunca falaram sobre Maomé. Eles nunca falaram sobre o Alcorão. Quando você olha para os registros da história do século 7, você não encontrará muitas bases para confirmar as narrativas islâmicas”, evidencia o especialista.

Caráter

 

Nabeel ainda pôs em xeque algo que, na religião muçulmana, é o fio condutor da crença de que Maomé seria o mensageiro de Deus: seu caráter e moral.

“Ele tem problemas espirituais. Ele acha que uma magia negra foi lançada sobre ele. Ele acha que satanás deu a ele versos que fazem parte do Alcorão. Estas são questões. Ele é um homem que é muito disposto à violência. Ele diz que a melhor coisa no mundo seria ser martirizado, enquanto se luta na jihad”, resume.

Segundo o especialista, “a única coisa” que faria Maomé “desejar deixar o céu seria um novo martírio na jihad”, o que evidenciaria sua afeição pela violência e desprezo pela vida.

“Ele fala das mulheres de forma depreciativa, dizendo que elas têm metade da perspicácia mental dos homens, e que elas formarão a maioria dos habitantes do inferno, porque elas são ingratas a seus maridos.
 Ele permite o espancamento das esposas — o Alcorão também permite o espancamento das esposas”, pontua.

História

Para o especialista, há erros científicos no Alcorão que levam os escritos ao descrédito: “Quando você olha para os registros [hadiths], eles estão atrasados, não são confiáveis e não permitem concluir que Maomé era um profeta. O mesmo acontece com o Alcorão. Não há nenhuma boa razão para acreditar que o Alcorão foi inspirado por Deus. Existem erros científicos, erros gramaticais e etc. Com que base um muçulmano pode anunciar o shahada [testemunho de fé]? Nenhuma”.

Jesus

A decisão de Nabeel Qureshi em se entregar ao Evangelho exigiu dele uma mudança drástica de raciocínio, pois durante seus estudos, aprendeu sobre a morte de Jesus na cruz, algo que é totalmente contrário ao que é ensinado no Alcorão.

Quando se deparou com as evidências históricas da crucificação de Jesus, e as comparou com as falhas históricas da origem do islamismo, ele teve um choque. “Historicamente, a evidência é extremamente forte. 

Quando isso aconteceu, eu pensei: ‘Espere um minuto. O Alcorão diz muito claramente algo que vai contra todo o peso histórico dessa questão’”, relembra.

Daí a questionar o que foi ensinado a ele quando era muçulmano, de que a divindade de Jesus teria sido “inventada” séculos após sua morte, foi um simples passo. E seu convencimento de que Jesus é realmente o Filho de Deus veio do testemunho de vida de apóstolos, como Paulo e Tiago, que se doaram ao Evangelho porque criam que Jesus era Deus feito homem.

por Tiago Chagas
 

Ateu, taxista se encontra com Jesus após agredir a esposa e sofrer gravíssimo acidente



  
Um ateu descobriu a existência de Deus após sofrer um grave acidente de trânsito que lhe custou o olho esquerdo e quase tirou sua vida. A experiência de quase morte o fez compreender a fé e rever valores morais.

O homem, identificado como Sapru, 48 anos, é um taxista que era ateu e não respeitava sua esposa, cristã. 

Um dia, após se embriagar e agredi-la, ele saiu para dirigir e, em alta velocidade, colidiu com um caminhão após perder o controle do veículo.

“Meu olho esquerdo ficou totalmente destruído. Eu vi o rosto da morte”, disse ele, segundo informações do GodReports. No hospital, sua esposa o visitou, na companhia de missionários, e intercedeu por sua vida.

Sapru conta que se lembra da visita de sua esposa, segurando a Bíblia e clamando a Deus em voz alta, momentos antes de sua cirurgia de emergência. O então ateu vivenciou uma experiência de quase-morte, e nisso, sua forma de enxergar a fé mudou.

“A minha alma vagou para conseguir um lugar no céu. Os anjos não me permitiram entrar lá e eu fui empurrado para o inferno”, relatou. Na sequência, quando estava a caminho do inferno, Jesus o abordou. “Vá, seja salvo e batizado, viva para mim e para sua família”, disse o Salvador.

O taxista acredita que a intercessão de sua esposa e dos missionários alcançou a misericórdia de Deus, que o permitiu uma segunda chance. Depois do encontro com Jesus, ele disse ter sentido sua alma voltar ao corpo na mesa de cirurgia, onde o Filho de Deus deu um último recado: “É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno. Que isso seja para testemunhar sobre mim”.
Sapru perdeu um dos olhos no acidente
Sapru perdeu um dos olhos no acidente
Quando acordou, Sapru foi informado que os cirurgiões decidiram pela retirada de seu olho esquerdo, pois os danos causados pelo acidente eram irreparáveis.

Hoje, Sapru – já convertido ao Evangelho – diz que sente-se bem, “porque o Senhor quer que eu esteja com Ele no céu, mesmo sem um olho”. Seu testemunho alcançou o chefe, que também se converteu.

Sua esposa e os dois filhos veem nele um novo homem: “Estou muito feliz em vê-los alegres no Senhor por causa da minha conversão e minhas atividades no ministério”, concluiu.

por Tiago Chagas

Estrangeiros são expulsos da Arábia Saudita por carregarem Bíblias



Resultado de imagem para Estrangeiros são expulsos da Arábia Saudita por carregarem Bíblias   Grupo de libaneses fazia orações em igreja clandestina

O livro The Death Penalty: A Worldwide Perspective [Pena de Morte: Uma perspectiva Mundial], escrito por Roger Hood e Carolyn Hoyle é uma das obas mais completas disponíveis sobre o assunto. Ele afirma que a Arábia Saudita está entre os países onde a “apostasia” ou abandono da fé, ainda é punida com a morte.

Na prática, isso significa que ninguém pode seguir a Jesus livremente. O relato mais recente desse tipo foi punição foi noticiado no início do ano passado.

Desde 2014, circulam informações sobre uma lei que traria igual punição a todo o saudita que fosse encontrado de posse de uma Bíblia. Se fosse estrangeiro, seria imediatamente deportado. A denúncia, feita pela Missão HeartCry, foi amplamente difundida por órgãos de imprensa especializados em religião, que procuraram a embaixada da Arábia Saudita nos Estados Unidos e sua representação junto à ONU.

Em ambos os casos eles se recusaram a confirmar, mas também não negaram. O motivo é simples: os sauditas até recentemente dirigiam o conselho de Direitos Humanos da ONU.

Esta semana, o governo da Arábia Saudita prendeu 27 imigrantes cristãos que foram encontrados lendo a Bíblia em suas casas e fazendo orações. Todos são oriundos do Líbano e mudaram para lá por causa do trabalho.

A polícia religiosa descobriu os cristãos nos arredores de Meca, cidade símbolo do Islã, para onde os muçulmanos devem fazer a peregrinação pelo menos uma vez na vida. Entre os presos estavam crianças.

Segundo a agência de notícias Al Masdar, todos foram deportados e proibidos de retornar.

Proibição dos símbolos cristãos

 

Oficialmente, os cristãos no país são menos de um por cento. Todos são estrangeiros. Há milhares de pessoas que vão para lá na tentativa de melhorar de vida. Contudo, a perseguição é forte e não existem igrejas reconhecidas pelo governo.

Na semana passada, o site Middle East Eye divulgou que a restrição no país a todas as formas de culto não-islâmico está aumentando. Isso inclui a exibição de símbolos que possam simplesmente lembrar a cruz.

A polícia religiosa fez uma intervenção na International School, na capital Riad. Eles exigiram que a bandeira do Reino Unido presente no uniforme fosse coberta. A alegação é que ela representa a cruz cristã. Como a escola é bilíngue, de um lado fica a bandeira da Arábia e do outro a bandeira britânica. Com informações de Christian Daily

por Jarbas Aragão

Billy Graham esclarece o que significa o mandamento para “não julgar”



Resultado de imagem para Billy Graham esclarece o que significa o mandamento para “não julgar”      Pastor acredita que cristãos entendem errado o que Jesus disse

Quando Jesus disse que as pessoas não devem julgar, ele não estava dizendo para não denunciarem o comportamento errado, explica o renomado evangelista Billy Graham.

Recentemente, Graham foi questionado em seu site por que Jesus deu o mandamento para não julgarmos (Lucas 6:37). Ainda que acredite que “só Deus tem o direito” de julgar, isso não isenta os cristãos de apontarem os erros.

“Isso não significa que devamos ficar indiferentes ao que é certo ou errado, ou não termos consciência dos perigos resultantes das decisões imorais ou das falsas crenças. Tampouco significa que devemos esquecer dos nossos próprios pecados”, ensina Graham.

Referindo-se ao contexto da passagem, parte do Sermão do Monte, lembrou que Jesus nos exorta a julgar entre caminhos verdadeiros e os falsos.  Ele também nos ordena a ser juízes de nossos próprios pecados.
“Que podem ser muito maiores que aqueles que enxergamos nos outros”, sublinhou.

Graham disse ao internauta que fez pergunta que é algo natural quando os outros questionam a nossa fé cristã, mas que Jesus é a verdade e disso não podemos duvidar. O evangelista de 97 anos já respondeu esse tipo de pergunta outra vezes.

Em outra ocasião, sua resposta citou Mateus 7. “Jesus estava dizendo que não devemos procurar corrigir uma pessoa quando somos culpados do mesmo ou de outro pecado… Mas Ele nunca teve a intenção de ensinar que seus discípulos deveriam anular sua capacidade de discernimento ou julgamento”, finalizou. Com informações de Christian Post

por Jarbas Aragão

E se você fosse impedido de viver a sua fé por causa das leis dos homens?



Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa esperança (Gálatas 5.5)


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Blasfêmia significa "o que pode ser visto como ofensa ao islã ou a seu profeta". Você sabe como leis que envolvem essa ação influenciam a vida dos nossos irmãos que vivem em países muçulmanos? Por esses países adotarem a sharia (sistema de leis islâmicas), os cidadãos são obrigados a agir conforme as regras e qualquer ação contrária pode ser considerada blasfêmia e levar a castigos, prisões e até pena de morte. 


Um dos casos mais conhecidos é o da cristã Asia Bibi, do Paquistão. Ela está presa desde novembro de 2010, acusada de blasfemar contra Maomé. O caso ganhou grande repercussão e levantou a questão a nível mundial. Aos 50 anos de idade, ela foi a primeira mulher a ser condenada à morte. Hoje, ainda presa, ela aguarda o julgamento do Supremo Tribunal Federal. 


A Revista Portas Abertas de setembro aborda de forma ampla o assunto e traz para você além de uma análise sobre as leis de blasfêmia, o testemunho da jovem Sherren* que mudou sua vida e comportamento ao ouvir sobre Asia. Na editoria "Frutos", conheça mais sobre a organização parceira da Portas Abertas, ALIVE ("viva", em inglês) que tem ajudado muitas mulheres e meninas como Sherren a acreditarem em um futuro melhor. Elas recebem aulas de alfabetização através da Bíblia em um país que subestima o sexo feminino. 


Se você ainda não recebe a Revista Portas Abertas, cadastre-se e receba mais informações sobre a causa da Igreja Perseguida. Fique por dentro de Outros Ministérios que também contribuem para o crescimento do Reino de Deus, assim como testemunhos edificantes, atualização sobre o que tem acontecido com os nossos irmãos perseguidos ao redor do mundo, agenda dos próximos eventos e visitas de correspondentes internacionais, pedidos de oração e muito mais. 


*Nomes alterados por motivos de segurança.

por Portas Abertas

Líderes cristãos voltam a ser presos na Rússia por evangelismo

Resultado de imagem para Líderes cristãos voltam a ser presos na Rússia por evangelismo   Desde o fim da União Soviética não se ouvia falar sobre líderes cristãos sendo presos na Rússia. Durante o período de governo comunista (1917-1989) o ateísmo era a norma e eram frequentes os relatos de perseguição por trás da “cortina de ferro”. Contudo, uma mudança na legislação este ano mexeu profundamente com a liberdade religiosa em solo russo.

O presidente Vladimir Putin sancionou em junho uma lei que proíbe a pregação religiosa fora dos limites dos templos. Surgem agora os primeiros relatos de líderes cristãos sendo presos por ter anunciado Jesus fora de suas igrejas.

O jornal The Moscow Times relata que Sergei Zhuravlyov, da Igreja Ortodoxa Ucraniana Reformada Cristo o Salvador, foi preso no início deste mês na cidade de São Petesburgo. Ele estava pregando perto de um local onde se reúne a comunidade judaica. A polícia foi chamada e ele é acusado de violar a lei, realizando “atividade missionária ilegal”.

Zhuravlyov acionou seus advogados e já foi liberado sob fiança. Seu processo foi enviado para um tribunal e ele deve ser julgado em breve. Segundo a agência de notícias Interfax, o líder também está sendo acusado de “fomentar atitudes negativas em relação à Igreja Ortodoxa Russa”. A imprensa local trata o assunto como político, uma vez que a Rússia e a Ucrânia estão em situação de guerra desde a invasão russa da Crimeia, em 2014.

Na semana passada, afirma o Christian Daily, foi preso o missionário norte-americano Donald Ossewaarde. Pastor batista, ele foi acusado de realizar estudos da Bíblia em lares de famílias russas na cidade de Oryol. De modo similar ao caso de Zhuravlyov, ele foi levado para a delegacia, multado em cerca de 2 mil reais e liberado. Seu caso irá a julgamento em breve. Ele está fazendo denúncias na internet que o advogado russo que deveria defendê-lo simplesmente lhe disse para ir embora da cidade e não recorrer da sentença.

Pelos termos da nova legislação, se um cidadão russo for pego falando sobre religião fora dos locais de culto terá de pagar uma multa que varia entre 250 e 2500 reais. Se for uma organização formal (missão), o valor pode chegar a 50 mil. Caso seja estrangeiro, além da multa pode ser deportado. Por isso, muitas missões estrangeiras e ONGS de fundo religioso consideram a possibilidade de encerrar as atividades no país.

Líderes missionários se manifestam

Hannu Haukka, presidente da Ministério Grande Comissão denuncia que a nova legislação é o movimento mais restritivo à liberdade religiosa na “história pós-soviética”.

“Esta nova situação assemelha-se a União Soviética em 1929, quando falar de fé era algo só permitido dentro da igreja”, explica Haukka. “Em termos práticos, estamos de volta na mesma situação.”

O pastor Sergey Rakhuba, presidente da Missão Eurásia, conta que isso gerou preocupação nas sete denominações autorizadas a funcionar no país. Os evangélicos russos são menos de um por cento da população.  “Não nos impedirão de adorar e compartilhar nossa fé. A Grande Comissão não vale apenas para os tempos em que há liberdade”, asseverou.

O presidente da Comissão Internacional Sobre Liberdade Religiosa, Thomas J. Reese, também criticou a lei, avisando que ela “tornará mais fácil para as autoridades russas reprimir as comunidades religiosas, sufocando-as e prendendo pessoas”. Para ele, isso viola “os direitos humanos e os padrões internacionais de liberdade religiosa.”

por Jarbas Aragão

Ateus vão à Justiça contra Bíblia no exército


Resultado de imagem para Ateus vão à Justiça contra Bíblia no exército   Que perigos uma Bíblia sobre uma escrivaninha poderia trazer para pessoas ao seu redor? Aparentemente, para a Fundação de Liberdade Religiosa Militar dos Estados Unidos, essa situação é inaceitável, principalmente pelo fato deles defenderem o lema: “Quando alguém usa o uniforme militar dos EUA com orgulho, existe apenas um símbolo religioso: a bandeira americana. Existe apenas uma escritura religiosa: a constituição americana. Finalmente, existe apenas uma fé religiosa: o patriotismo americano”.

O fato ocorreu na base da Força Aérea Peterson, no estado do Colorado – EUA. A fundação religiosa, na figura do seu representante, o militar aposentado das Forças Aéreas, Mikey Weinstein, acionou a área jurídica militar alegando que os cristãos, a exemplo do Major Lewis, estão “tentando remover o militarismo e descumprir a constituição”, alegando que a presença de uma Bíblia com passagens destacadas era um ato de coerção para as pessoas que estivessem próximo daquela estação de trabalho.

A insatisfação do militar Mikey para com a presença da Bíblia o fez enviar um pedido oficial para o 310º Regimento Asas do espaço, liderado pelo Coronel Damon Feltman. No texto, a solicitação mais clara proferida pelo militar insatisfeito foi de uma “punição severa para essa grande violação”.

Damon aceitou a solicitação do oficial aposentado Mikei e durante o processo investigativo proibiu a utilização da Bíblia sobre as mesas.

A resposta oficial exibida após as investigações saiu através do Relações Públicas do 310º regimento, Coronel David Fruck:

“Como solicitado, nós analisamos a situação. Nós concluímos que nenhum abuso a liberdade foi cometido, e o comportamento do Major Lewis e o seu ambiente de trabalho estão dentro das instruções da Força Aérea. Normas da Força Aérea, parágrafo 2.11 e 2.12, Livre exercício da religião e acomodações religiosas e equilíbrio do livre exercício da religião”.

A primeira regulação (2.11) permite liberdade religiosa enquanto as ações tomadas não mostrem parcialidade ou coerção sobre uma religião particular. A segunda (2.12) narra o livre exercício da religião, permitindo acomodações religiosas enquanto elas não violem os padrões estabelecidos na regulação anterior.

Em resposta o grupo solicitante do processo contra a Bíblia fez um novo pedido para revisar todos os documentos relacionados a investigação. Em outras palavras, a fundação militar irá recorrer.

por Junior Oliver