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sexta-feira, 2 de junho de 2017

A memória que glorifica a Deus



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“Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.” (Lamentações 3:21)
A fé cristã sempre foi reconhecida como uma fé de memória. Deus constantemente nos ordena a lembrarmos de seus feitos, seja para glorificá-Lo mais intensamente seja para, quando enfrentando as desgraças da vida, recordarmos de seus grandes feitos realizados no passado, fazendo com que nosso coração se acalme e nossa alma descanse. A constante recordação da Obra Divina não é uma tarefa fácil para o cristão, tendo em vista a nossa predisposição ao esquecimento. Nós, como pecadores, também temos nossa memória afetada pelo pecado.
A força da tentação e a opressão das provações muitas vezes nos cegam, fazendo com que aquilo que Deus já fez por nós seja completamente esquecido. Este texto objetiva desafiar-nos a constantemente lembrarmos daquilo que o Todo Poderoso já fez por nós, para que assim venhamos a fugir do pecaminoso esquecimento que assola nossa mente e todos os dias nos faz negar a Onipotência Divina.

O esquecimento do povo de Israel

“Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” (Êxodo 32:1)
Moisés foi um instrumento poderoso nas mãos de Deus para operar maravilhas no meio do povo de Israel. Ele foi escolhido pelo Senhor para salvar Seu povo dos Egípcios. Como é de nosso conhecimento, foram diversos os milagres operados por Deus até o momento em que o povo se corrompeu. Deus transformou água em sangue (Êxodo 14:17-25); enviou uma praga de rãs (Êxodo 7:26; 8:12-15), de mosquito (Êxodo 8:12-15), e de moscas (Êxodo 8:16-28); determinou pestes em animais (Êxodo 9:1-7), e úlceras (Êxodo 9:8-12). O Senhor também enviou uma poderosa chuva de pedras (Êxodo 9:13-35), uma praga de gafanhotos (Êxodo 10:1-20), trevas (Êxodo 10:21-29) e, por fim, a morte de todos os primogênitos do Egito (Êxodo 11). Quanto a este último, o milagre foi ainda mais claro, pois o Senhor matou todos os primogênitos, exceto aqueles que estavam com o sangue do Cordeiro marcado na verga das portas (Êxodo 11:7), provando de forma definitiva o agir sobrenatural de Deus no Egito.
Ao tirar o povo do Egito, o Senhor os fez peregrinar pelo deserto sob uma coluna de fogo que os aquecia à noite, e sob uma nuvem para que, à tarde, o sol não os molestasse tanto (Êxodo 13:21). Mesmo diante de tamanha maravilha, capaz de alimentar a fé de um indivíduo por toda a vida, ao verem que Faraó havia decidido persegui-los, o povo interpelou a Moisés dizendo: “Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos os egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.” (Êxodo 14:11-12). Esse tipo de perversidade é muito comum na peregrinação de Israel.
O povo constantemente se esquecia dos benefícios dados pelo Senhor, ainda que claros e extraordinários, quando provações o oprimia. Certamente não estamos em uma posição superior aos filhos de Israel, pois sempre procedemos da mesma maneira. O fato é que o Senhor, demonstrando sua Graça, Misericórdia e Poder, reverte uma situação que, humanamente falando, é impossível. O Senhor abriu o mar vermelho, destruiu o império de Faraó e o povo passou a salvo (Êxodo 14:21-31). O Senhor ainda operou mais milagres no meio do povo, como a transformação da água amarga em potável (Êxodo 15:25), a água que brotou da rocha (Êxodo 17:6) e a chuva de pão do céu (Êxodo 16:11-15). Sobre este último, é importante lembrar que ocorreu justamente porque Israel havia murmurado de novo (Êxodo 15:3).
Diante de tantos sinais e maravilhas, o povo de Israel não foi capaz de esperar Moisés. Movidos de uma impaciência completamente irracional, pediram a Arão que criasse um Bezerro de Ouro, assim quebrando o Segundo Mandamento. Pensem bem: é racional e lógico, diante de tantos sinais claros e poderosos, que comprovam o amor, o zelo e o poder de Deus, simplesmente esquecer-se de tudo e conscientemente opor-se ao Altíssimo com tanta ousadia e perversidade? Onde estava o temor do povo? Será que eles sofreram uma espécie de amnésia coletiva, ou simplesmente a multidão era tola o suficiente para voluntariamente apagar Deus de suas memórias?

O esquecimento de Elias

“E ACABE fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo. Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho.” (I Reis 19:1-7)
A história de Elias, assim como a do povo de Israel, também é muito conhecida. No contexto da passagem acima, Elias havia desafiado quatrocentos e cinquenta profetas de Baal (I Reis 18:22-25). O desafio era simples: Elias e os profetas deveriam tomar dois bezerros e dividi-los em pedaços. Após isso, deveriam jogar os pedaços na lenha sem fogo e orar pedindo para que a divindade que recebesse a oração queimasse os bezerros. Elias iria orar para o Deus verdadeiro e os outros quatrocentos e cinquenta homens, a Baal. Aquele que respondesse à oração e queimasse os bezerros seria o Deus verdadeiro. Como sabemos, o Deus de Elias não apenas queimou os bezerros, mas também a lenha, as pedras e o pó (I Reis 18:38). Logo em seguida, o povo lançou mão dos profetas de Baal e matou a todos (I Reis 18:40). Tomando conhecimento de ocorrido, Jezabel ameaçou Elias de morte e jurou destruí-lo. E qual foi a reação do profeta? Coragem? Fé em Deus por ter acabado de presenciar um milagre? Não. Elias temeu uma mulher mesmo acabando de presenciar um milagre extraordinário diante de seus olhos. Ele viu sua oração sendo respondida de modo visível. Elias presenciou o fogo caindo do céu e devorando os bezerros, a lenha e o pó.
O caso de Elias é ainda mais curioso, pois a Bíblia deixa claro que somente as orações com fé são respondidas (Tiago 1:6). Ou seja, Elias teve fé no momento que orou a Deus. Ele realmente creu que o Senhor iria fazer o que ele estava pedindo. Não obstante, onde foi parar essa fé de Elias? Essa fé de Elias me parece semelhante com a semente semeada em pedregais, que chega a manifestar certa confiança aqui e acolá na Palavra de Deus, mas chegando a perseguição e a angústia logo declina (Mateus 13:20). Com toda certeza, a fé de Elias foi poderosa no momento da oração; porém, o medo irracional que sentiu demonstra que ele era um homem muito temeroso. Se por um lado vemos um Elias corajoso, do outro também vemos um Elias medroso e covarde. Elias, em seu momento de medo, esqueceu-se daquilo que o Senhor tinha acabado de operar. Ele não trouxe à memória aquilo que lhe dava esperança, mas apavorou-se com a ameaça de Jezabel e se escondeu em uma caverna.

O esquecimento dos judeus

“Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que Operas tu?” (João 6:30)
Jesus tinha acabado de multiplicar cinco pães e dois peixinhos para uma multidão de mais de cinco mil pessoas (João 6:11). Que perversidade é essa? Como estes homens tiveram a coragem de perguntar que sinal fazia Jesus? Que espécie de incredulidade é essa? Como se esqueceram tão rapidamente daquilo que tinham visto e provado? Eles viram o Senhor fazer um milagre diante de seus olhos, como, pois, prevaricaram dessa forma contra o Senhor? Foram os mesmos judeus que viram a transformação de água em vinho (João 2), a ressurreição de Lázaro (João 11), a cura de leprosos, cegos e endemoniados. Eles viram Cristo fazer tudo isso e o pregaram numa cruz, como se Ele fosse um ladrão. Ignoraram e se esqueceram dos sinais de Cristo. Que diríamos nós de Judas? Ele viu incontáveis milagres e mesmo assim, tomado de um desejo avassalador por dinheiro, vendeu o Deus encarnado por trinta moedas pratas.
O povo judeu parecia ter [e tem] uma predisposição muito grande ao esquecimento daquilo que Deus fez por eles. Talvez seja esta a razão pela qual Davi ressalta a importância de contar as maravilhas do Senhor (Salmo 9:1). Certamente essa incredulidade também é partilhada por nós, e é por isso que, assim como Davi, também devemos contar as obras de Deus. O fato é que somos constantemente oprimidos e tentados a nos esquecermos daquilo que Cristo fez por nós: como podemos então manter uma mente sã e que constantemente recorde e glorifique o Todo Poderoso?

Deus institui meios para nos lembrarmos dEle

“E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êxodo 12:14)
“Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.” (I Coríntios 11:24-25)
O Senhor, sabendo da memória pecaminosa que temos, instituiu meios de graça para que sempre lembremos-nos do Divino favor. No texto de Êxodo lemos sobre a instituição da Páscoa, onde o Senhor ordenou tal celebração objetivando que o povo sempre se lembrasse de que Ele os havia retirado da escravidão dos egípcios. Da mesma maneira, o Senhor Jesus instituiu a Ceia para lembrarmos-nos sempre de sua morte em nosso lugar, que nos redime, justifica, salva e, principalmente, nos livra do poder do pecado. Por isso é que no início desse texto afirmei que a Fé Cristã é uma fé de memória, pois somos constantemente alertados a nos lembrar, seja por meio de ritos ordenados ou não, das obras e benefícios que Deus nos tem concedido durante toda a história. O cristão deve lembrar-se de que ele não faz parte de uma fé individual, mas de um povo com história e experiência ao lado de Deus. Olhar para a nossa história e ver o agir de Deus é uma forma de buscarmos corrigir nossos erros que herdamos de nossos pais e de nos lembrarmos de viver no caminho dos santos.
Além da Ceia, o Senhor instituiu a própria educação familiar como meio de perpetuar Seu nome na terra e de não nos esquecermos de sua Poderosa mão protetora (Deuteronômio 6). Além disso, é dito que a família, quando recorda a Graça de Deus aos filhos, ensinado-os a andar conforme os estatutos do Senhor, faz com que eles não se desviem do Senhor (Provérbios 22:6). O Senhor, por ser Bondoso e Misericordioso, também nos deixou Sua Palavra Infalível, por meio da qual somos exortados a abri-la com o intuito de nos lembrarmos de tudo aquilo que o Senhor fez por nós. Nela somos lembrados do modo extraordinário que o Senhor nos amou antes mesmo de criar-nos (Romanos 8:29); da forma que nos criou (Gênesis 1:26); de como fomos ingratos e pecamos, manchando assim toda a nossa posteridade (Gênesis 3:6-7); somos também lembrados de como o Senhor se compadeceu de nós e prometeu, já após a queda, a redenção e salvação em Cristo Jesus (Gênesis 3:15); também somos lembrados da garantia desta salvação (Efésios 1:12-13) e do quanto seremos alegres na presença do cordeiro todos os dias de nossas vidas (João 16:21-22). Enfim, todos os benefícios, providências e obras de Deus a nosso favor são encontrados nas Escrituras com o objetivo de nos recordar todos os dias de nossas vidas que Deus nos ama e sempre estará ao nosso lado, pois foi exatamente isso que Ele nos prometeu por meio de Abraão: ser eternamente o nosso Deus e Deus de nossos filhos. “E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.” (Gênesis 17:7)
Eu não sei, você que está lendo este texto, pelo que você está passando, mas eu o escrevi com o objetivo de exortá-lo a lembrar-se de tudo o que o Senhor tem feito por você. Ele tem sido bondoso em sua vida antes mesmo de você ser concebido. Ele cuida todos os dias da sua saúde, mantém-no de pé, faz o seu coração bater, alimenta-o, alegra-o, coloca pessoas que o amam ao seu redor e o enche de vida. Entretanto, não se esqueça: quando a provação vier, como rolo compressor pronto para oprimi-lo, lembre-se de que o Senhor é a sua força e alegria. Traga à memória o Amor e a Graça Divina. Permita-se recordar apenas aquilo que lhe dará esperança. Lembre-se de Cristo e de Seu sacrifício. Jamais proceda como os filhos de Israel; antes, movido pelo mesmo sentimento de Jeremias, recorde-se do Favor de Deus e espere a resposta dAquele que se lembra de você.

Jonas Justiniano

Membro da Primeira Igreja Batista de Areia Branca, profundo admirador da Fé Reformada, colunista do blog e colaborador da Fan Page Apologética Reformada.

Chamados a recomeçar


Muitos cristãos africanos carregam traumas da perseguição. Veja como eles têm sido tratados

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Neste mês, os cristãos perseguidos da África Subsaariana são o foco da Revista Portas Abertas. Nesta região, muitos irmãos têm enfrentado a crescente perseguição à igreja. Muitas nações da África Subsaariana estão na Lista Mundial da Perseguição 2017 e são tema do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) deste ano.
Apesar da perseguição, vinda principalmente do extremismo islâmico, a igreja tem crescido e permanece firme na fé em Jesus Cristo. Porém, os ataques deixam marcas profundas em nossos irmãos. Muitos deles têm que lidar com o trauma de perder pessoas amadas, ver suas casas destruídas e viver deslocados. Órfãos e viúvas vivem em situação vulnerável e nem sempre conseguem se sustentar.
Na leitura desta edição você será edificado com testemunhos e histórias de cristãos que superaram seus traumas, e encontrará oportunidades de ajudá-los. Por meio do apoio de parceiros como você, nossos irmãos encontram força para recomeçar através do aconselhamento pós-trauma e grupos de encorajamento mútuo (com o propósito de gerar sustento às famílias).
Ainda não recebo a Revista
Se você ainda não recebe a Revista Portas Abertas, cadastre-se e receba mais informações sobre a causa da Igreja Perseguida. Confira o que tem acontecido com os cristãos perseguidos pelo mundo, a agenda dos próximos eventos, visitas de correspondentes internacionais, comentários de nossos parceiros, um devocional especial, pedidos de oração e muito mais.
Ajude os cristãos africanos!
Se você deseja abençoar a Igreja Perseguida na África Subsaariana mas não sabe como, conheça os projetos existentes na região hoje. Já existe um projeto voltado especialmente aos irmãos que enfrentaram ou enfrentam algo tipo de trauma. Mesmo à distância, você pode estar presente. Saiba mais.

por Portas Abertas

Nova Cracolândia afasta fiéis da Primeira Igreja Batista de São Paulo



Resultado de imagem para Nova Cracolândia afasta fiéis da Primeira Igreja Batista de São Paulo      Conforme informações da igreja, ao menos 30% dos fiéis faltaram aos cultos na semana.

A Primeira Igreja Batista de São Paulo está perdendo fiéis com a instalação de uma nova Cracolândia, na Praça Princesa Isabel, próximo ao templo. Na semana passada uma operação da Prefeitura dispersou os usuários de droga do antigo local, o que resultou na mudança de endereço.
José Carrasco (65) frequenta há 15 anos a igreja, e com a proximidade dos usuários decidiu se tornar um segurança voluntário. “Como eu faço parte, conheço bem quem frequenta. Então, a ideia é identificar quem é quem e fazer com que as pessoas se sintam acolhidas, se sintam seguras, ao me ver.”
Conforme informações da igreja, ao menos 30% dos fiéis faltaram aos cultos na semana anterior. Por isso, Carrasco foi um dos membros que aceitou vestir um colete e ficar com os olhos atentos na movimentação da praça.
José já trabalhou como vigilante. Ele comentou que não enfrenta problemas com a nova função. “É sossegado. Se a gente não mexe com eles (usuários), eles não mexem com a gente”.
“Os membros fazem trabalho voluntário, com reforço principalmente em horários de culto”, admitiu o pastor Reinaldo Junior (35), segundo quem, também foi pedido reforço de policiamento ao 13.º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela área.
A Igreja também pôs à disposição dos frequentadores, no domingo, uma van para levá-los ao Metrô Santa Cecília e ao Terminal Princesa Isabel. “No domingo da operação ficou bem vazio”, relatou o pastor.

Igreja desenvolve trabalho com dependentes químicos

A Primeira Igreja Batista é conhecida pelo trabalho social realizado com usuários de drogas da Cristolândia. O projeto oferece café da manhã, banho e almoço aos usuários. “Depois da operação, o fluxo na Cristolândia cresceu de 300 para 450 pessoas por dia”, diz Junior.
O projeto faz, ainda, internação voluntária em quatro comunidades terapêuticas. As cerca de 120 vagas, no entanto, já estão preenchidas. “Não é só a gente: todos os lugares estão cheios”, afirma. “Por isso que, antes de se falar em internação compulsória, como está sendo discutido, tem de saber se há vagas disponíveis. Não há.”  Com informações do Estado de São Paulo
por Cristiano Medeiros

Traficante tem encontro com Deus e hoje tira jovens do vício


Resultado de imagem para Traficante tem encontro com Deus e hoje tira jovens do vício   pastor Victor Torres calcula que já ajudou 20 mil pessoas a mudarem de vida

Victor Torres tinha apenas 12 anos quando cometeu seu primeiro crime: esfaqueou um homem. Aos 14 anos, já estava viciado em heroína e começou a traficar. Quando chegou aos 18 anos, havia sido preso três vezes e tornara-se um dos líderes de gangues mais temidos da cidade de Nova York, onde morava.
Hoje, ele é um evangelista e conta que já ajudou milhares de jovens a abandonarem a dependência das drogas e a vida de crime.
“Minha história é uma prova que, não importa quão difíceis sejam as circunstâncias, não importa o que você sinta ou faça de errado, a redenção é possível”, afirmou Torres ao The Gospel Herald. “Eu quero que as pessoas saibam que tudo o que possam estar enfrentando, sejam drogas ou qualquer outro tipo de vício, nada é difícil demais para Deus”.
A comovente mudança de vida experimentada por Torres é o tema do filme “Victor”, que acaba de estrear nos Estados Unidos.
“Deus realmente usou este filme de forma poderosa, e isso afeta vidas”, acredita Torres. “O objetivo é oferecer uma nova compreensão sobre o que a esperança pode fazer. De fato, é disso que o mundo precisa hoje”.
Na década de 1960, a família de Torres mudou-se de Porto Rico para o Brooklyn. Ele ainda era criança, mas lembra bem de como a adaptação foi difícil. “O ambiente era bastante pesado”, destaca. “Eu brigava na entrada e na saída da escola todos os dias. As coisas eram bastante difíceis no bairro onde eu estava crescendo”, sublinha.
Ele conta que juntar-se a uma gangue foi o primeiro passo, depois veio o desejo de ganhar dinheiro fácil e o vício das drogas. Todos achavam que seu futuro era morrer nas ruas, como a maioria dos seus amigos.
Mas Deus interveio. Sua mãe havia se convertido naquela época e começou a orar pelo seu filho incansavelmente, crendo que só Deus o salvaria da dependência química.
“Às vezes, eu chegava em casa às 3 da manhã e a única coisa que eu ouvia era a voz da minha mãe, orando em seu pequeno quarto”, ressalta. “Eu costumava brigar com ela por causa isso. Gritava e pedia para que parasse, mas ela estava determinada a ver Deus mudar minha vida”.
Dentro de pouco tempo o jovem conheceu o pastor David Wilkerson, que fundara poucos anos antes o ministério Desafio Jovem.
“Eu estava tão desesperado quando cheguei aos 20 e poucos anos”, lembra Torres, que apenas de “não querer nada com a religião” aceitou ir para o centro de recuperação indicado pela mãe.
Internado, Torres sofreu muito para abandonar a heroína. “A única coisa que me receitaram foi oração e Bíblia”, lembra. No terceiro dia, seu corpo todo tremia e doía pela falta das drogas.  Desesperado, ele caiu de joelhos, chorando e clamando a Deus por libertação.
“Eu disse: Deus, não posso mais viver desse jeito. Preciso mudar. Se é verdade o que a minha mãe prega, por favor, dê-me a força e o poder de mudar”. Ele não ouviu uma resposta audível, mas conta que quando se levantou, sabia que havia tido um encontro com Deus. “A partir dali minha vida mudou. Tomou um rumo completamente diferente”, comemora.
Após se libertar das drogas, Torres foi discipulado, treinado e passou a dedicar sua vida a ajudar outros que, como ele, viviam no vício. Em 1971, ele e sua esposa, Carmen, abriram um centro de recuperação na cidade de Richmond, Virginia. Ao longo dos últimos 46 anos, calculam que já ajudaram mais de 20 mil jovens, homens e mulheres a superarem o vício.
Acima de tudo, o pastor Torres acredita que sua história é um exemplo do poder da oração. “Acredito que a cultura da droga é algo demoníaco. O inimigo está usando isso para destruir vidas, especialmente as dos jovens”, disse.
Ele tem uma mensagem para os pais cujos filhos estão lutando com o vício: “Nunca desista. Lembre-se de que Jesus morreu na cruz por que os ama. Só Jesus pode quebrar essas cadeias que prendem as pessoas no vício”.
Ele também acredita que os pastores deveriam pregar a Palavra de Deus aos jovens, “como nunca antes, porque eles estão procurando onde se agarrar”. Encerou dizendo que muita gente dizia que sua mãe deveria desistir dele. “Mas ela nunca deu ouvidos. Minha mãe apenas dizia: “Eu acredito que Deus vai responder a minha oração. Bem, ele respondeu”.
Assista ao trailer (em inglês):
por Jarbas Aragão

Facebook avisa: “zoar” Jesus pode, Maomé não!


Resultado de imagem para Facebook avisa: “zoar” Jesus pode, Maomé não!   Rede social muda regras, mas diz que “figuras controversas” não precisam de proteção

O Facebook recentemente mudou suas regras e proibiu usuários de postar fotos e imagens que se ridicularizavam pessoas com doenças físicas ou mentais, revela o jornal The Guardian.
A empresa não deu detalhes sobre como esse controle será feito, mas divulgou documentos internos que aconselham seus “moderadores” a ignorarem certos tipos de imagens.
Por exemplo, posts com fotos de pessoas com síndrome de Down acompanhadas de frases depreciativas serão automaticamente apagadas. Também há uma tentativa de eliminar perfis “fakes” embora a rede social não deixe claro como fará isso.
“Se você faz esse tipo de piadas no Facebook, não pode fazê-lo de forma anônima. Nós o forçamos a publicar seu nome, caso contrário, nós não permitimos a publicação da página”, afirma um dos documentos revelado pelo Guardian.
O material divulgado pelo jornal inglês mostra como esses 3000 novos moderadores contratados recentemente tentam lidar com postagens consideradas cruéis, insensíveis e abusivas.
Os manuais de treinamento dizem que o Facebook considera o bullying como “um ataque a pessoa(s) com a intenção de ridicularizá-lo(s) ou silenciá-lo(s)”. Mas eles fazem uma distinção entre “pessoa”, e uma “figura pública”, que seria qualquer perfil com mais de 100 mil seguidores.
Essa lista de figuras públicas inclui políticos, artistas, ou qualquer um “que seja mencionado [por nome ou apelido] no título ou subtítulo de cinco ou mais notícias publicadas pela mídia nos últimos dois anos”.
É aí que a rede social parece aprovar o ódio religioso só contra cristãos. No subponto “Pessoas excluídas de proteção”, presente em um dos documentos, lê-se: “Queremos excluir certas pessoas que são famosas ou controversas e não precisam de nossa proteção”.
Segue-se uma lista de exemplos disso, onde aparecem os nomes de Jesus Cristo, o serial killer Charles Manson, o terrorista Osama bin Laden, estupradores, líderes políticos e “pessoas que violam regras de discurso de ódio”.
Curiosamente, o material argumenta que “estrelas” como a cantora Rihanna, por exemplo, podem ser protegidas se postagens sobre elas incluírem sua foto com uma legenda que revele “crueldade”. Mas faz a ressalva que, na maioria dos casos, os “fãs” se encarregarão de defendê-la. Ou seja, comprova que imagens e vídeos considerados “polêmicos” na verdade são bons para o Facebook por que geram mais engajamento, comentários e fazem os usuários permanecerem mais tempo no site da rede social.
Monika Bickert, chefe de departamento de políticas globais no Facebook, disse: “Permitimos um discurso mais forte relacionado com as figuras públicas, mas removemos toda fala sobre essas personalidades quando ultrapassam a linha e se tornam discurso de ódio, ameaça ou assédio”. Contudo, ela não conseguiu explicar onde é o limite dessa linha que não pode ser ultrapassada.
Ao mesmo tempo que Jesus está na lista dos que não precisam ser “protegidos” pelas políticas do Facebook, a rede tem se esforçado para evitar as acusações de islamofobia e apagado com frequência cada vez maior postagens que pareçam ofensivas a Maomé, cujo nome não aparece na lista das “exceções”.
O site The Christian Times aponta ainda que um número crescente de páginas cristãs que defendem posturas conservadoras e/ou fazem denúncias contra ativistas LGBT e movimentos feministas vêm sofrendo censuras, incluindo banimento de usuários e até páginas apagadas.

por Jarbas Aragão