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domingo, 18 de março de 2018

Mosaico descrevendo Jesus Cristo como “Deus” é revelado em Israel

Mosaico descrevendo Jesus Cristo como “Deus” é revelado em Israel

Obra, que fazia parte de uma igreja caseira, será exibido ao público

Mosaico descrevendo Jesus Cristo como "Deus" é revelado em Israel
O mosaico em homenagem ao “Deus Jesus Cristo” é um dos primeiros registros da crença na divindade de Cristo dos primeiros séculos da era cristã. A escrita é datada do ano 230 d.C. O “reconhecimento” da divindade de Jesus só foi oficializado pela igreja no Concílio de Niceia, em 325 d.C.
A peça foi descoberta em 2005, na região da aldeia de Othnay, perto de Megido, no norte de Israel. Chancelada pela Autoridade de Antiguidades de Israel e pela Universidade de Tel Aviv, fazia parte do chão do que se acredita ser uma igreja funcionando em uma casa.
Somente agora ela será aberta ao público. São três inscrições em grego, que dizem: “A Akeptous, que ama a Deus, que ofereceu a mesa ao Deus Jesus Cristo como memorial”.
Akeptous é o nome de uma mulher que doou sua mesa para a celebração da ceia, explicam os arqueólogos. O mosaico era como uma “placa de homenagem”.
O Dr. Yotam Tepper da Universidade de Haifa, que liderou a escavação, explica  que o mosaico provavelmente era parte de uma sala de oração na casa de uma família cristã. Como era costume na época, essas casas eram o centro da comunidade cristã antes que os primeiros templos cristãos fossem construídos, no século IV.
Imagens de peixe, um dos símbolos cristãos mais comuns na Igreja primitiva- também estão presentes no mosaico. O ‘Icthys’ (termo grego para ‘peixe’) era usado como uma mensagem ‘cifrada’ em um período onde havia perseguição crescente. O acrônimo usa as letras iniciais da frase grega: “Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador”.
Acredita-se também que a descoberta desse mosaico ajuda a mostrar que, embora  tradicionalmente hostil ao culto cristão, havia tolerância naquela aldeia situada em um acampamento militar romano.
“Aqui, os romanos tinham até oficiais cristãos”, disse Tepper. “A perseguição pode ter sido exagerada ou acorreu mais tarde aqui”.
Há indícios que o doador do mosaico teria sido um centurião romano chamado Gaianus, também chamado de “Porophrius, nosso irmão”. Isso confirmaria a tolerância e até adesão de soldado ao cristianismo naquela época. Com informações de Christian Today
por Jarbas Aragão

VOCÊ PRECISA APRENDER A ANDAR JUNTO


Resultado de imagem para VOCÊ PRECISA APRENDER A ANDAR JUNTO  1 Tessalonicenses 5: 14-16
Temos tipos de temperamentos diferentes e, apesar de nos convertemos, continuamos com marcas em nosso caráter que precisam ser trabalhadas e confrontadas para melhor servimos ao Senhor. Na igreja de Tessalônica havia grupos que precisavam ser ajudados. A igreja do Senhor Jesus tem andado doente por causa da falta dessa prática do confronto; pelas proibições feitas, mas cheia de exceções; pecados contínuos sem confronto; práticas que desagradam a Deus; e desavenças com o irmão a sem serem resolvidas.
Precisamos aprender a andar juntos, pois somos da mesma família em Cristo Jesus. A insubmissão traz males terríveis ao homem de Deus. Existem pessoas que não conseguem se submeter a tratamento, como se aquilo fosse uma humilhação para sua vida, como se fosse para prejudicá-las. Às vezes têm dificuldade no emprego, no casamento, na escola, no ministério, com os pais. Imagine um soldado do exército insubmisso. Ninguém vai querer ir para a guerra com ele, pois se torna uma pessoa perigosa. Na hora da batalha pode resolver não cumprir a ordem do comandante e, ao fazer o que quer, colocar em risco a vida de todos que estão com ele. O crente insubmisso é como o machado sem o corte.
Temos que consolar os desanimados. Talvez eles sejam aqueles que diante de um problema ou dificuldade querem jogar a toalha e desistir, pois acham mais fácil abandonar o ringue. São covardes, tímidos, com medo da própria sombra. Essas pessoas precisam ser guiadas ao lugar onde podem dar um passo de fé. Elas precisam de alguém que lhes mostre esse lugar.
Ampare os fracos, os cristãos atormentados por pecados habituais. Na verdade, alguns cristãos travam uma batalha com o pecado e são tentados a voltar ao seu modo de vida passado. Existe crente mais forte na fé que despreza aqueles que têm fraquezas, isso é imaturidade. Sejais longânimos para com todos.
Precisamos fortalecer nosso irmão, estarmos à disposição para abençoá-lo. É preciso entender que o Senhor Jesus quebrou essas feridas do velho homem na Cruz do Calvário. A submissão, o ânimo e a força fazem parte da nossa personalidade transformada. Precisamos andar juntos!
“O crente insubmisso é como o machado sem o corte”
::JOEL PEREIRA 

Seita “cristã” é autuada por trabalho escravo, lavagem de dinheiro, estelionato e tráfico de pessoas



Resultado de imagem para Seita “cristã” é autuada por trabalho escravo, lavagem de dinheiro, estelionato e tráfico de pessoas    A polícia desencadeou recentemente a “Operação Canaã – A Colheita Final”, para investigar uma empresa que possui ligação direta com uma igreja, considerada seita cristã, por manter centenas de pessoas em regime de trabalho escravo, além de utilizar essa atividade como fachada para lavagem de dinheiro e estelionato.

A autuação ocorreu no último dia 15, feita pelo Ministério do Trabalho, contra a empresa Nova Visão Assessoria e Consultoria, ligada a Igreja Cristã Traduzindo o Verbo. Em nove fazendas mantidas pela entidade foram encontrados 565 trabalhadores em condição ilegal, sendo que 438 não tinham registro em Carteira de Trabalho e 32 eram adolescentes.
As fazendas são para produção de hortifrútis e café, supostamente, para manutenção dos próprios integrantes da seita, segundo informações de alguns membros. Essa compreensão dificultou a retirada dos trabalhadores, já que muitos foram “doutrinados” para acreditar no ideal de “coletivismo” da comunidade, algo questionado pelo Ministério do Trabalho.
Além das fazendas, também foram encontrados restaurantes, um posto de combustível e casas comunitárias, todos vinculados ao nome da empresa, ligada a igreja. O Ministério do Trabalho informou que os trabalhadores não tinham remuneração alguma. Eles trabalhavam em troca de comida e um lugar para morar.
No total, 13 pessoas foram presas preventivamente, enquanto outras 10 estão foragidas, todas ligadas à administração da empresa e da seita. Por determinação do Ministério do Trabalho, todos os 565 trabalhadores deverão ter a carteira assinada e também receber os retroativos equivalentes ao período trabalhado de forma ilegal. 
A empresa também terá que providenciar o retorno dos trabalhadores aos lugares de origem, além de prestar constas com a justiça acerca das acusações de estelionato e lavagem de dinheiro. Não há notícias sobre o posicionamento dos líderes do grupo sobre o caso.
por Gospel Mais

Os gigantes da fé e o seu legado para a Igreja

Os gigantes da fé e o seu legado para a Igreja
INTRODUÇÃO
A introdução para o capítulo 11 de Hebreus está no final do capítulo 10, e um apêndice está no capítulo 12, onde se traz a expressão “nuvem de testemunhas” para falar de todos estes ícones da fé no passado a quem somos chamados a imitar sua confiança em Deus em épocas de grande aflição. Inclusive, aqui é bom que corrijamos a velha e equivocada interpretação que diz que “nuvem de testemunhas” são os ímpios lá fora nos observando. Errado! A “nuvem de testemunhas” de que Hebreus 12.1 fala são os muitos servos e servas de Deus do passado, tratados no capítulo 11, onde está a famosa “galeria dos heróis da fé”.
E mais, a fé é um ponto importante não só da nossa lição, mas um ponto cardinal de toda a carta aos Hebreus, pois, como vimos, uma tentação corrente entre aqueles irmãos hebreus era retornar ao judaísmo e seu culto formalista e rituais exteriores, quando a fé em Cristo é muito mais interior. Abandonar a fé para viver de aparência é cair no desprazer de Deus (10.38). Apenas ressaltamos, como faz o comentarista da Lição, José Gonçalves, que a FÉ de que vamos falar em Hebreus 11 não é a fé para salvação, mas a fé para preservação nos dias maus, triunfo sobre as aflições e progresso contínuo na comunhão com Deus. É pela fé que vive o justo (Hb 10.38), e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé! (1Jo 5.4).

I. A FÉ QUE GERA CONFIANÇA EM DEUS

Neste tópico, a Lição dá destaque para aos três os seguintes personagens:
1. Abel (seu nome significa respiração ou vapor) – filho de Adão, é apresentado na Bíblia como o primeiro homem a oferecer a Deus sacrifício animal, já que seu trabalho era pastorear rebanhos. Seu irmão mais velho, Caim, também oferecia a Deus sacrifícios, mas sacrifícios de vegetais, já que era agricultor (Gn 4.1-4). Não por isso, Deus preferiu a oferta de Abel, porque viu pureza e justiça em seu coração, enquanto que no coração de seu irmão havia malignidade (1Jo 3.12). Aliás, aqui jaz uma lição prática: nem todos que oferecem sacrifícios a Deus o fazem de modo agradável. É preciso fazer o bem, ou seja, fazer o que é correto (Gn 4.7), para poder oferecer a Deus uma adoração de modo aceitável (Hb 12.28; Jo 4.23-24; Rm 12.1-2). Há muitos adoradores, mas somente santos adoradores como Abel, que se aproximam de Deus pela fé, é que oferecem o sacrifício de que o Senhor se agrada. Há quem ofereça sacrifícios para exibir-se, outros por disputa, outros por barganha, Abel, porém os oferecia por fé, e nesta fé “ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim” (Hb 11.4, NVI). Foi vítima do ódio de seu irmão, que tirou-lhe a vida. Mas temos certeza de que Abel, que viveu sua justiça em fé, participará daquela gloriosa ressurreição dos justos para a vida eterna (Jo 5.28,29).
2. Enoque (seu nome significa dedicado) – embora Caim tenha tido um filho de nome Enoque (Gn 4.17), não é deste que o autor de Hebreus está a falar (Hb 11.5), mas de outro Enoque, o filho de Jarede e pai de Matusalém (Gn 5.18-24), que “andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (NVI). Não temos muita informação sobre o contexto social e religioso nos dias de Enoque, mas por inspiração divina o autor de Hebreus nos informa que ele “foi trasladado para não ver a morte… alcançou testemunho de que agradara a Deus”. Enoque é, portanto, um símbolo humano daqueles que haverão de provar a maravilhosa transformação do corpo, sem passar pela morte, por ocasião da vinda de Cristo. O apóstolo Paulo disse: “nem todos dormiremos [morreremos], mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.51,52). A igreja de Cristo que aguarda o maravilhoso arrebatamento, precisa mais do que nunca desta fé que havia em Enoque, e como ele precisamos “andar com Deus”. Os que aqui andam com Deus por fé, têm de Jesus a promessa de andarem com ele nas mansões celestiais, vestidos de branco, o branco da santidade imaculável e da pureza que jamais se manchará (Ap 3.4,5).
3. Noé (seu nome significa repouso) – filho de Lameque, nasceu sob a expectativa do consolo de Deus para a terra que outrora fora amaldiçoada por causa do pecado (Gn 5.27). Aliás uma nota aqui: sempre falamos que somos todos filhos de Adão, mas também é verdade que todos os que nasceram após o Dilúvio são também filhos de Noé, já que somente Noé e sua família é que sobreviveu ao dilúvio e reconstruiu a humanidade. Somos todos filhos de Noé! O contexto em que viveu aquele antigo patriarca da humanidade fora de depravação moral generalizada (Gn 6), a tal ponto que Deus não pode mais tolerar a maldade que se havia multiplicado e o coração irretratável dos homens e mulheres. A graça de Deus fora retirada daquela geração, porém, Noé achou graça diante do Senhor (Gn 6,8), pois era “homem justo e íntegro”, e como Enoque outrora, “Noé andava com Deus” (Gn 6.9). De fato, Noé demonstrou uma fé gigante em Deus: nunca se tinha ouvido falar de um dilúvio antes, e ainda assim obedeceu a Deus na ordem para se construir a grande embarcação na qual salvaria a sua família, quando Deus lhe prometeu que destruiria o mundo com águas. Noé nos ensina que devemos crer nos “absurdos de Deus”, mesmo que não compreendamos todos os porquês. Noé nos ensina que devemos viver por fé, não por vista. Noé nos ensina que devemos fazer tudo exatamente como Deus nos ordena (Gn 6.22; 7.5), se quisermos escapar do juízo de Deus que está reservado para este mundo. Para muitos, a história de Noé é apenas um mito, mas Jesus a toma como fato histórico, e ainda nos adverte: como foi nos dias de Noé, será na vinda do Filho do homem (Mt 24.36-39). Enquanto o mundo vai de mal a pior, entregando-se aos deleites da carne e seguindo as seduções do diabo, nós os salvos em Cristo estejamos vigilantes! “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1Jo 3.3)

II. A FÉ QUE FAZ VER O INVISÍVEL

Uma nova tríade é alvo de nosso estudo neste tópico:
1. Abraão (seu nome significa pai de multidões) – o grande patriarca de Israel, homem rico, pai de Isaque e avô de Jacó, ex-pagão que ouviu o chamado de Deus, creu, obedeceu e veio a se tornar pai de todos os que creem (Gl 3.7). Neste sentido, visto que imitamos a fé de Abraão, crendo em Deus para justiça, somos seus filhos espirituais. O capítulo 11 de Hebreus dá grande destaque à este patriarca, ressaltando as respostas firmes de Abraão em relação ao chamado e às promessas de Deus:
Primeiro, Abraão “quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo” (11.8). Abraão desvencilhou-se de seus parentes, mas não ousemos dizer que ele “peregrinou no escuro”, pois a fé em Deus era a luz que o orientava na sua peregrinação rumo à Canaã, embora aquele fosse um lugar desconhecido para ele. Embora não soubesse para onde estava indo, Abraão sabia com quem estava indo. Assim, ele pode ver o invisível e confiar na promessa de seu amigo Yavé (Is 41.8).
Segundo, Abraão “recebeu poder para gerar um filho” (11.11), a despeito da sua idade avançada e da esterilidade de sua esposa Sara. Deus lhe prometera dar um filho a Abraão, e nele constituir uma grande nação de inúmeros descendentes – tal como os grãos de areia do mar ou das estrelas do céu (v. 12). Abraão creu, e embora a promessa tenha demorado mais de 10 anos para se cumprir, Abraão não desvaneceu. Quem espera sempre alcança! O choro de Sara e esperança de Abraão foram satisfeitos no sorriso do filho Isaque, o “filho da promessa”.
Terceiro, Abraão, “quando Deus o pôs a prova, ofereceu Isaque como sacrifício” naquele memorável episódio do Moriá (Gn 22)! Deus prometera a Abraão dar-lhe um filho, mas não só isso: a promessa era de aquele filho traria muitos descendentes à família de Abraão. Entretanto, como pode agora, sendo este filho ainda jovem e não tendo casado nem constituído família, Deus pedir a Abraão que lhe oferecesse seu filho em sacrifício? Abraão não faz esse questionamento, e por uma razão: “Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos” (11.19). Agora raciocine: Deus prometeu que ressuscitaria Isaque, caso Abraão o matasse no sacrifício? Não. Abraão por acaso dispunha de algum precedente histórico, de algum caso de ressurreição anterior no qual ele pudesse repousar seu coração? Todos os casos de ressurreição na Bíblia são posteriores aos tempos dos patriarcas. Mas veja como Abraão se agigantava na fé a cada desafio proposto por Deus: Abraão creu no inédito, creu que até mesmo ressurreição Deus poderia fazer acontecer ali! De uma coisa Abraão estava certo: seu amigo Yavé era fiel e verdadeiro, e não deixaria de cumprir sua promessa naquele jovem que fora dado milagrosamente à Abraão e à Sara. De fato, Abraão nos ensina que devemos confiar no caráter de Deus, no Deus que não mente e não falha, e que mesmo quando Deus nos pedir para fazer coisas absurdas, e para as quais não tenhamos nenhum caso precedente, devemos confiar que Ele não nos deixará envergonhados e decepcionados. Ele é o Deus de supremo poder e de imensurável sabedoria.Creiamos nEle!
2. José (seu nome significa Que Deus lhe acrescente) – filho predileto de Jacó, moço de uma história de vida admirável, de muita superação e conquistas. A referência a ele na galeria dos heróis da fé (Hb 11.22) é sobre o juramente que ele pediu aos seus irmãos que fizessem de levar seus ossos da terra do Egito onde habitavam naquele momento para a terra que Deus prometera aos seus pais dar-lhes por herança (Gn 50.25). O pedido de José estava respaldado por sua convicção na intervenção divina em favor dos filhos de Israel: “Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando-os para a terra que prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó” (Gn 50.24). José não viu este dia, não viveu para ver a libertação do povo hebreu do Egito e a possessão da terra de Canaã, mas pela fé ele estava convicto de que este dia viria. Aliás, já disse o autor de Hebreus que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1). Enquanto os materialistas exigem vê para crer, José nos ensina que devemos crer mesmo sem ver!
3. Moisés (seu nome significa tirado das águas) – filho de Anrão e Joquebede, irmão mais novo de Arão e Miriã; era “o príncipe Moisés”, já que foi recebido na família do faraó como “filho da filha de faraó” (Hb 11.24), título que Moisés recusou quando aos 40 anos (tempo em que viveu entre os egípcios e recebeu instrução elevada ali – At 7.22), desceu para ver como estavam seus irmãos hebreus e se compadeceu deles, visto que eram oprimidos pelos egípcios. Depois de quatro décadas sob a tutela do Egito, Moisés resolve “ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado” (Hb 11.25). Provavelmente, por ser “filho da filha do faraó”, Moisés teria direito à sucessão no trono egípcio, todavia não fez caso disso, sendo para nós um exemplo de abnegação e renúncia! Era a recompensa que vem do céu que Moisés contemplava (v. 26), e assim, por fé, manteve seu olhar fixo no alvo, olhando sempre pra frente (Pv 4.25). Com Moisés aprendemos que vale a pena o despojar das riquezas deste mundo, padecer momentaneamente ao lado dos filhos de Deus, e receber a recompensa final reservada para os justos. Paulo diz que se sofrermos com Cristo, com ele reinaremos (2Tm 2.12). Portanto, “sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2Tm 2.3). Ninguém duvida que Moisés precisou de muita fé para assumir a grande empreitada de retirar Israel do Egito, confrontar o faraó e seus bruxos, estender as mãos para abrir o Mar Vermelho e operar tantos sinais e maravilhas em favor do seu povo. Moisés é um ícone de fé!

III. A FÉ QUE DÁ PODER PARA AVANÇAR

A última tríade deste nosso estudo dominical é:
1. Josué (seu nome significa O Senhor salva) – sucessor de Moisés, responsável por introduzir o povo hebreu na terra prometida. O texto de Hebreus 11 não cita seu nome, mas faz referência a sua liderança no episódio em que “Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias” (Hb 11.30). Este episódio da queda do muro de Jericó está registrado em Josué 5 e 6. De que outra maneira que não pela fé, creríamos que aquela larga muralha em volta de Jericó (tão larga que Raabe poderia morar sobre ela) ruiriam ao toque das trombetas e sob o grito da multidão, após o total de 13 voltas dadas pelos hebreus? Fosse alto e estridente como fosse o barulho daquelas trombetas e dos gritos, as muralhas sequer seriam riscadas se dependesse só da estratégia humana. Deus é que fez, em resposta à fé obediente de seu povo, aquela muralha intransponível desabar! “O SENHOR lhes entregou a cidade!”, disse Josué ao povo (Js 6.16). Jesus disse que se tivermos fé como um grão de mostarda (não fé apequenada, mas fé crescente, que se agiganta nas dificuldades – conf. Mt 13.31,32), poderemos ordenar aos montes: “passa daqui para acolá!”, e eles passarão. Claro, esta é uma linguagem hiperbólica (exagerada) de Jesus para dizer que pela fé podemos fazer coisas extraordinárias e que são impossíveis aos homens. “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23).
2. Raabe (seu nome significa abundanteamplo) – é a famosa ex-prostituta de Jericó, mulher que ganhava a vida vendendo seu corpo. Mas um dia ela ouviu falar dos grandes feitos do Senhor Yavé em favor de seu povo, os hebreus, quando aniquilou a fúria do faraó, sepultando seus exércitos no mar vermelho, e dando vitória a Israel diante de grandes reis e inimigos (Js 2.8-10). Ninguém pregou para Raabe, nem mesmo os dois espias que se esconderam em sua casa, sobre as muralhas de Jericó. Mas os relatos que ela ouviu até muito antes daqueles homens chegarem e a ameaça agora iminente da destruição de sua cidade, foram suficientes para incliná-la a reverenciar o Senhor com temor e reconhecer a supremacia do Deus de Israel: “o SENHOR [Raabe não usa um mero pronome de tratamento, mas chama o Deus de Israel pelo nome, Yavé, como consta no texto original hebraico], o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra” (Js 2.11). Raabe pediu clemência aos espias de Israel, e ela e sua família foi poupada. Tamanha foi a fé de Raabe no SENHOR, que ela, sendo estrangeira, foi incluída na linhagem de Jesus (Mt 1.5). A história de Raabe nos ensina que não podemos silenciar os grandes feitos miraculosos do Senhor, deixando de contar aos outros o que Deus têm feito por nós. Raabe ouviu relatos de milagres, e porque eram verdadeiros, ela creu neles e temeu ao Deus de Israel. Um testemunho de cura ou libertação pode produzir fé em outras pessoas e mais que atraí-las a um culto, pode leva-las a adorar o Deus dos deuses! Como dizia Pedro e João, “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20).
3. Gideão (seu nome significa talhador, cortador) – foi o “varão valoroso” (homem valente – Jz 6.12) escolhido por Deus no tempo dos juízes, quando em Israel ainda não havia reis, para liderar o povo hebreu na vitória contra seus inimigos, os midianitas, que de quando em quando assolavam a terra, tomando os frutos do povo do Senhor, largando-o à miséria. Os midianitas eram um povo forte e numeroso, e para guerrear contra eles, Gideão começou com um grande contingente de soldados: 32 mil. Entretanto, bastou o grito: “Covardes, voltem!”, para este número ser reduzido à 10 mil (Jz 7.3). Mas ainda “havia muita gente” na perspectiva divina, embora na ótica humana aquele fosse um número pequeno para o confronto. Deus não queria que os homens se gloriassem nos números, julgando-se os conquistadores da vitória, e também desejava que Gideão confiasse que do Senhor viria a vitória a despeito do pequeno número de combatentes (Jz 7.2). Após um teste de prudência a que aqueles dez mil foram submetidos, restaram apenas e tão somente Gideão e seus 300 valentes. Raciocine: quem, senão um homem dotado de muita fé, iria com mais 300 homens para uma guerra contra o temido exército midianita? Mas, embora tenha pedido provas a Deus do que deveria realmente fazer – Gideão não tinha dúvidas de Deus, mas dúvidas de suas próprias percepções sobre o que Deus queria para ele (era uma dúvida boa, portanto, que livra-nos de agir com precipitação) – aquele varão valoroso estava seguro de que sua vitória seria certa porque o Senhor estava com ele (Jz 6.12), e porque o Senhor o tinha enviado para aquele fim (Jz 6.14). Com Gideão aprendemos que o Deus que chama e envia é o Deus que capacita e garante a vitória! Não é com muitos homens que se conquista a vitória, mas com confiança em Deus que desbarata os exércitos inimigos, afugenta o diabo e triunfa sobre o mal! Se Deus está do nosso lado, seremos sempre a maioria, independente do contingente humano; e seremos sempre “mais que vencedores” (Rm 8.37), independente dos desafios. Não temas, crê, somente! (Mc 5.36).
CONCLUSÃO
O próprio autor de Hebreus admite que faltaria tempo (e acrescento: espaço) para falar de todos os heróis e heroínas da fé nos dias passados (10.32), então o aluno da Escola Dominical não deve estranhar a ausência de nomes de muitos personagens admiráveis do Antigo Testamento. As três tríades que estudamos são suficientes para ensinar a homens e a mulheres que “sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Já dizia um antigo hino que costumávamos cantar: “Cada vez que a minha fé é provada, Tu me dás a chance de crescer um pouco mais”. Portanto, vamos romper em fé a cada dia! Vamos seguir adiante, a despeito das tribulações. Vamos imitar a fé destes vencedores do passado e como eles também triunfaremos sobre as adversidades daqui. Deus é maior, e Ele está conosco! No dia da angústia, nas noites frias e escuras, quando os recursos humanos se acabam e as portas se fecham, não devemos nos mostrar frouxos (Pv 24.10), antes, é aí mesmo que devemos erguer nossos olhos aos céus, clamar por socorro e crê que Deus do alto de sua glória nos ouvirá e nos responderá e nos dará tudo o que precisamos, segundo sua infinita bondade e misericórdia. Sim, esta promessa é para nós: “buscai primeiro o reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33); “e se alguém me servir, meu Pai o honrará” (Jo 12.26).

Tiago Rosas

Presbítero da Assembleia de Deus em Campina Grande-PB. Coordenador de Escola Bíblica Dominical. Autor do livro A Mensagem da cruz: o amor que nos redimiu da ira.

Abortista confessa que corta garganta dos fetos primeiro, para eles não gritarem



Abortista confessa que corta garganta dos fetos primeiro, para eles não gritarem

Abortista confessa que corta garganta dos fetos para não ouvir o grito
A obstetra e ginecologista norte-americana Leah Torres dá palestras no mundo inteiro apresentando-se como especialista em “planejamento familiar”. O termo é um eufemismo para aborto.
A médica é ligada à Planned Parenthood,maior movimento pró-aborto do mundo. Também é uma conhecida ativista feminista e uma porta-voz do chamado “movimento pró-escolha”.
Esta semana, Torres fez algumas declarações no Twitter que chamaram a atenção de movimentos pró-vida do mundo inteiro. Debatendo com alguns cristãos que a acusavam de matar crianças no ventre apenas por dinheiro, a doutora rebateu, afirmando que faria a interrupção da gravidez gratuitamente, sempre que necessário.
Quando um usuário do microblog lhe perguntou se ela não “ouvia o batimento do coração de suas vítimas ecoando em sua mente”, a resposta foi chocante:
“Não. Você sabe que os fetos não podem gritar, certo? Eu corto as cordas vocais deles primeiro, para não terem essa oportunidade, caso já estejam desenvolvidos o suficiente para terem laringe”
Na mesma mensagem disse que não “arrancava úteros”, mas fazia “procedimentos médicos”.
O tweet foi comentado e compartilhado milhares de vezes, atraindo a ira de pessoas que não concordam com o aborto.
Devido à grande repercussão, Torres apagou a mensagem. Mesmo assim, os prints estão sendo usados para mostrar a falta de escrúpulos de quem se orgulha de ser abortista.
Kristan Hawkins, presidente da ONG Estudantes Pela Vida, afirmou: “O tweet revela insensibilidade e o completo desprezo pela vida humana, marca registrada da indústria do aborto. Isso apenas reflete sua falta de respeito pela dignidade humana”.
Alguns líderes pró-vida lembraram que há anos eles divulgam atrocidades cometidas em clínicas de aborto, que por trás de todo o discurso de “saúde pública” revela ser uma engrenagem na “cultura de morte”.
Alveda King, pastora que é sobrinha de Martin Luther King Jr. foi incisiva, pedindo que “a igreja e a sociedade devem estar conscientes de que essas práticas ocultistas não são raras e muitas vezes são enraizadas em antigos rituais satânicos”.
Muitos usuários do Tweeter afirmaram que Torres havia feito uma “piada de humor negro”, sendo apenas uma forma sarcástica de responder ao usuário que tentava lhe despertar remorso ao falar sobre ela “ouvir o coração” de suas vítimas. Para essas pessoas, os cristãos estavam reagindo de maneira desproporcional.
Contudo, a obstetra voltou a falar no assunto. Em um outro tweet, afirmou que não “lamentava o post, mas lamentava pelas pessoas que não conseguiam deixar de lado o seu ódio e sua ignorância para conseguir enxergar o bem maior”.  Isso gerou uma nova onda de protestos, com muitos usuários dizendo que ela fazia parte dessa geração “que chama o mal de bem”. Com informações de CBN
por Jarbas Aragão

Grupo de 50 hindus ataca igrejas cristãs e espanca a mulher de um pastor com ajuda policial



A perseguição religiosa aos cristãos na Índia está se tornando cada vez mais violenta, segundo relatos da World Watch Monitor, organização que monitora casos de perseguição religiosa em várias partes do mundo. No último dia 11, a entidade registrou mais um ataque aos cristãos indianos, no sul de Tamil Nadu, onde além de destruição aos objetos de culto, várias pessoas foram espancadas, incluindo mulheres.
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O ataque foi provocado por um grupo com cerca de 50 hinduístas, considerados “extremistas”. Eles estavam acompanhados por um policial destacado pelo Estado, disseram as testemunhas do caso. O grupo pertence a organização Hindu Munnani, uma entidade criada para defender o hinduísmo, supostamente, de outras religiões.
Segundo as testemunhas, Thangam Venkatesh, um dos líderes da Hindu Munnani, foi quem coordenou a onda de ataques que atingiram quatro igrejas cristãs em Tamil Nadu:
“Por volta das 9 da manhã, Venkatesh foi ao salão de oração e atacou o pastor Ravi Jacob. Ele usava linguagem extremamente vulgar e depois bateu em sua esposa, Persis”, disse John J.Y. Arul, presidente da ordem de pastores da região, para a WWM.
“Os extremistas eram agressivos e incontroláveis. Em frente às crianças e outros membros da igreja, eles violentamente bateram no pastor Jacob e sua esposa, Persis. Eles removeram a roupa da mulher e repetidamente chutaram seu rosto”, disse ele.
O que mais chamou atenção no caso, além da brutalidade e intolerância contra os cristãos, foi a proteção do policial, representante do governo. Na prática, isto significa que os cristãos da região estão desprotegidos e abandonados pelas leis do Estado. Arul contou que o próprio policial ajudou os indus extremistas:
“Não consigo repetir as palavras que eles usaram contra Persis. Ficamos chocados com o comportamento desumano. Quando Persis estava gritando por ajuda, o guarda da polícia, que estava com o líder Munnani, pediu que ela se prostrasse aos pés de Thangam Venkatesh e pedisse perdão”, disse ele.
Assista o vídeo abaixo:
por Gospel Mais