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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Confie no tempo de Deus





Confie no tempo de Deus


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Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias... SALMOS 31.14-15
A confiança requer que você coloque sua agenda nas mãos de Deus, crendo que o tempo dele é perfeito para todas as coisas em sua vida. 
Sua natureza humana quer que as boas coisas aconteçam imediatamente, não mais tarde. Mas você aprende a crer e a esperar que as coisas aconteçam no tempo perfeito de Deus à medida que amadurece na vida cristã. 
Confiar em Deus freqüentemente significa não saber como Ele irá realizar algo e quando Ele o fará. Mas não saber “como e quando” fortalece sua fé e lhe ensina lições de confiança. Lembre-se: a confiança não é herdada, é aprendida. 
O tempo desempenha um papel importante para aprender a confiar em Deus. À medida que você experimentar a fidelidade do Senhor, vez após vez, desistirá de confiar em si mesmo e colocará sua vida nas mãos habilidosas de Deus. Esse é um lugar maravilhoso para estar!
por Joyce Meyer

Violação de crianças é “parte da nossa cultura”, alega pregador islâmico



Resultado de imagem para Violação de crianças é “parte da nossa cultura”, alega pregador islâmico    Meninas de 9 anos estão prontas para o sexo, segundo a tradição islâmica


Um político influente da Malásia causou espanto esta semana ao defender publicamente uma prática relativamente comum no Islã, mas que gera grande controvérsia nos países ocidentais: a violação de crianças.
Segundo lei religiosa islâmica é “aceitável” que crianças menores de 16 anos se casem, se os tribunais da Sharia permitirem. Na Malásia, como na maior parte do mundo, a idade mínima de casamento sem a necessidade de autorização dos pais é de 18 anos. Como as duas percepções entram em conflito, o Congresso malaio recentemente debateu uma lei que criminalizaria o casamento infantil. Ela não foi aprovada.
O deputado Shabudin Yahaya, afirmou em discurso no Parlamento que meninas de nove anos estão “fisicamente e espiritualmente” prontas para o casamento. Ele acredita também que não há “nada de errado” com as mulheres se casarem com seus estupradores.
Yahaya entende que uma vítima casar com o homem que a estuprou, evitaria um “futuro sombrio”, especialmente quando ela é menor de idade. “Talvez através do casamento eles possam levar uma vida melhor e mais saudável. E a pessoa que foi estuprada não necessariamente tem um futuro sombrio. Ela terá um marido, pelo menos, e isso poderia servir como um remédio para crescentes problemas sociais” , disse ele, que recebeu o apoio de alguns de seus pares.
A grande maioria dos casos de abuso sexual infantil na Malásia não resultam em prisões, em grande parte por conta de questões religiosas. Apenas 140 dos 12.987 casos de casos de abuso sexual de crianças relatados às autoridades entre 2012 e julho de 2016 resultaram em algum tipo de condenação.

Tendência na Europa

As decisões jurídicas tomadas em países de maioria muçulmana e que se baseiam em preceitos religiosos, nos chamados tribunais da sharia, parecem estar se espalhando pelo mundo todo na esteira da imigração em massa de refugiados.
A Europa vem lidando cada vez mais com esse tema. Segundo um levantamento do governo, no ano passado 1.475 meninas refugiadas, chegaram à Alemanha já casadas. A maioria vindas da Síria, Afeganistão e Iraque.
Na maioria dos países os governos nada fizeram para coibir as violações de meninas em nome do “multiculturalismo”, filosofia que prega a inclusão irrestrita, sendo defendida sobretudo pelos movimentos de esquerda.
Nos últimos anos, uma série de denúncias vem sendo feitas sobre as pregações de imãs radicais que defendem a “naturalidade” das relações sexuais com crianças.
O caso mais conhecido é o de Abu Bilal Ismail, que defendeu na Mesquita Grimhøj, em Aarhus, Dinamarca, que os imigrantes islâmicos no país não podem ser condenados por tais atos. Segundo ele, é algo que faz parte da sua cultura.
Segundo os Hadiths da tradição islâmica, quando Maomé tinha cerca de 53 anos ele escolheu como esposa a menina Aisha, de apenas 6 anos de idade. Contudo, ensinam, só teve relações sexuais quando ela tinha 9.
Ismail já enfrentou processos pelo seu discurso extremista, ensinando que devem ser mortos os apóstatas, os adúlteros e qualquer um que prejudique um muçulmano. Segundo a denúncia da jornalista norte-americana Pamela Geller, o presidente da Mesquita, Oussama El-Saadi defendeu os sermões, enfatizando: “nós acreditamos no Islã”.
por Jarbas Aragão

Igreja católica faz missa com oração contra Temer e deputados



Resultado de imagem para Igreja católica faz missa com oração contra Temer e deputados     Folheto distribuído em missa traz pedido de "Fora Temer!" e "Diretas Já!"

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), já avisou que as reformas propostas pelo governo de Michel Temer serão “abordadas criticamente em missas e nas comunidades” católicas.
Porém, começou a circular pela internet a cópia de uma oração inusitada. “Senhor, vede o sofrimento do povo brasileiro, golpeado e traído pelo governo Temer e pela maioria dos deputados e senadores que retiram direitos constitucionais adquiridos, pedimos”, diz o texto impresso no panfleto distribuído na paróquia é a Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
O padre Paulo Sérgio Bezerra, responsável pela igreja é adepto confesso da Teologia da Libertação, movimento Católico de raízes marxistas. Um dos trechos da “Oração dos fiéis” recitada na missa por todos os presentes, critica os líderes da nação.
Trecho do folheto da paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera (zona leste de SP), ganhou as redes sociais nesse fim de semana
Ele explicou ao UOL que sua própria igreja, “sempre teve essa linha mais crítica”.
“A gente acaba trazendo o contexto atual para o contexto litúrgico, o que não fere as regras da própria Igreja sobre liturgia –de que as preces se originem no bafejo das sagradas escrituras, mas contextualizadas. Quando se faz isso, se pegam os fatos da vida, o momento litúrgico e se indica uma contextualização –o que há de mais atual, hoje, do que essa crise institucional e essas reformas que afetam os trabalhadores?”, questiona.
Num exercício teológico, defende: “Se não trazemos essas situações para a liturgia, para que servem as orações dos cristãos?”. O líder religioso acredita que é “missão da Igreja e dos padres despertar a consciência crítica do povo”.
Afirmando não “se meter em política partidária”, explica que as orações não são ideia sua, mas  “elaboradas pela coordenação pastoral, que envolve leigos”.
O padre Bezerra, que lidera a igreja há 35 anos, garante ter o aval do bispo Manuel Parrado Carral, da Diocese de São Miguel Paulista, para as mensagens de teor político.
A imagem do folheto, distribuído na igreja dia 19 de março, se popularizou nas redes sociais esta semana. Em outros trechos, há uma convocação aos movimentos sociais de esquerda,  contra as reformas da Previdência e trabalhista. O final do texto traz as palavras de ordem “Fora Temer!” e “Diretas Já!”.


por Jarbas Aragão

Mais um líder cristão mexicano é morto



“As comunidades e igrejas envolvidas no combate a corrupção organizada e a criminalidade estão sujeitas a serem vítimas de represálias”

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Infelizmente, a organização dos cartéis de drogas está fazendo com que a violência se espalhe rapidamente contra os cristãos no México. A última vítima foi Joaquín Hernández Sifuentes, que desapareceu no dia 3 de janeiro, em Saltillo, no estado de Coahuila. Nove dias depois, seu corpo foi encontrado, ao lado de outros dois, em Parras, a 150 quilômetros a oeste de Saltillo.
“Falar contra a injustiça e a violência contra a igreja no país é extremamente perigoso. Embora conviver com o tráfico de drogas ou o crime organizado seja a realidade por aqui, os líderes cristãos não ousam falar disso nos púlpitos ou em qualquer outro lugar, pois pode resultar em muitas formas de intimidação, desde ataques a casas de cristãos até assassinatos”, explicou um dos colaboradores da Portas Abertas.
Sabe-se que há cerca de 20 grupos terroristas em todo o mundo que possuem ligações com os cartéis de narcotraficantes colombianos e mexicanos. Relatórios mostram que militantes de grupos islâmicos como o Al-Qaeda, no Magrebe Islâmico e o Hezbollah, uma organização libanesa composta quase que unicamente por muçulmanos xiitas, estão sendo “patrocinados” por cartéis de drogas como o Cartel de Sinaloa, do México.
“As ligações entre o narcotráfico e narcoterrorismo continuam a crescer e não é uma tendência nova”, disse uma colaboradora que alerta para uma futura instabilidade no país. Neste contexto, todas as comunidades e igrejas envolvidas no combate a corrupção organizada e a criminalidade estão sujeitas a serem vítimas de represálias. Segundo a análise dos colaboradores, essa realidade tem ameaçado a existência da igreja na América Latina. Ore pelos cristãos perseguidos que vivem nessa região.
por Portas Abertas

Mornos? Religiosos não praticantes são os que mais temem a morte



   

Resultado de imagem para Mornos? Religiosos não praticantes são os que mais temem a morte   Fiéis e ateus têm menos medo do fim da vida


Em estudo publicado em março na revista científica Religion, Brain and Behavior indica que pessoas muito religiosas e ateus têm algo em comum: menos medo de morrer. Aquelas pessoas que dizem acreditar em alguma entidade superior, mas sem grande fervor, são os que mais temem o fim da vida.
O levantamento tomou como base 100 pesquisas realizadas sobre a ligação entre religião e ansiedade diante da morte. Jonathan Jong, do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolucionária da Universidade de Oxford, no Reino Unido, explica que seu estudo contraria a ideia de que pessoas sem religião possuem mais medo da morte do que as demais.
“Pode ser que o ateísmo também traga algum conforto ou que indivíduos sem medo de morrer não sintam necessidade de procurar uma religião”, assegurou em nota.
O estudo é feito usando-se o conceito de Terror Management Theory (TMT), algo como “teoria da administração do terror”, em português.
Ele diz que a maioria dos valores culturais e os rituais são baseados no choque entre o desejo de viver e a noção da morte inevitável. Quando esse conflito se manifesta, criamos comportamentos que tentam nos ajudar a evitar situações de risco ou mesmo esquecer que a morte pode chegar a qualquer momento.
Agindo como um mecanismo de defesa, ele determinaria nosso desejo de se juntar a grupos sociais específicos, como os religiosos ou políticos. Essa teoria aponta que a ansiedade em relação à morte seria inferior nas pessoas mais religiosas.
Segundo os cientistas de Oxford, 30% dos estudos analisados mostravam uma relação direta entre níveis altos de religiosidade e menor medo de morrer. Curiosamente, das onze pesquisas que colheram dados de ateus, dez apontavam que eles temiam menos a morte do que os demais.
Ainda de acordo com os cientistas, o grande receio da chegada do fim é daqueles que estão “no meio do caminho”, são religiosos, mas não praticantes. Com informações de Veja
por Jarbas Aragão

Um quarto dos cristãos ingleses diz que a ressurreição “não aconteceu”



Resultado de imagem para Um quarto dos cristãos ingleses diz que a ressurreição “não aconteceu”   Pesquisa mostra declínio na fé bíblica no Reino Unido.


Um dia berço do movimento missionário que levou o evangelho a todos os continentes da Terra, o Reino Unido vem descendo em uma espiral de descrença, capitaneada pela teologia liberal da igreja da Inglaterra.
O Instituto ComRes entrevistou 2.010 adultos britânicos em fevereiro de 2017. A pesquisa foi divulgada no Domingo de Ramos. Ela indica que, hoje em dia, apenas 17% dos britânicos acreditam fielmente no relato bíblico sobre a Ressurreição. Já 50% das pessoas pesquisadas não acreditavam na ressurreição.
Um quarto (25%) das pessoas que se consideram cristãos na Grã-Bretanha não acreditam na ressurreição de Jesus. Apenas 57% dos cristãos “praticantes” – que vão à igreja pelo menos uma vez por mês – dizem que acreditam em tudo que a Bíblia diz.  Apenas 65% dos entrevistados pensam que suas almas irão para o céu ou o inferno.
A pesquisa foi encomendada pela BBC para medir o nível de religiosidade do público e revelou algumas surpresas. Quase uma em cada 10 pessoas (9%) “sem religião” dizem acreditar na história da Páscoa, mas enfatizando que “algumas coisas não devem ser tomadas literalmente”.
Além disso, 20% dos não religiosos acreditam na vida após a morte, curiosamente 9% desse acreditam na Ressurreição e 1% dizem que foi algo literal.
A pastora Lorraine Cavanagh, que advoga a necessidade de uma teologia cristã liberal, disse estar feliz que os britânicos não perderam completamente a fé. “Você está falando de adultos aqui. Uma fé adulta exige que ela seja constantemente questionada e reinterpretada. A ciência, além do pensamento intelectual e filosófico tem progredido, o que afeta a vida de todos”.
Para ela, “pedir a um adulto que acredite na ressurreição como faziam quando eram crianças e frequentavam a escola dominical não é razoável”.
Falando em nome da Igreja da Inglaterra, a maior do país, o bispo David Walker disse: “Esta pesquisa importante prova que muitos britânicos, apesar de não frequentarem regularmente os cultos, mantêm suas crenças cristãs”.
Enquanto o cristianismo continua em declínio, com dezenas de igrejas fechando pelo país, mesquitas são abertas quase na mesma proporção, mostrando que a “fé adulta” dos cristãos ingleses tem feito pouca diferença na população do país.
por Jarbas Aragão

O cristão e a ficção



Resultado de imagem para O cristão e a ficção     A Cabana é um crivo. Se você assiste, chora, acha tudo lindo e nenhum erro doutrinário, é porque há enganos no seu cristianismo.

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. ” Apóstolo Paulo, em Colossenses 2:6-9.
O verdadeiro cristão não deve temer livros, ou filmes que vá contra o evangelho de Cristo, antes devemos enfrenta-los nas suas aberrações exegéticas e apontar o erro.
Em A cabana o evangelho humanista está bem ressaltado por lá. Lá está o homem mais uma vez achando que Deus lhe deve alguma coisa. Lá está ele, de novo apontando seu dedo e ameaçando a Trindade Santa.
Lá está ele diminuindo os atributos soberanos de Deus e o colocando na parede. O autor desta obra dá dicas que é claramente um Universalista, ou seja, ele crê que, no final das contas, todos serão salvos, reforçando as palavras antigas da serpente no Éden, “Certamente não morrerás”. (Gn 3.4)
O autor diz que não é teólogo, mas tentou dar uma resposta final a questões que a Bíblia não se preocupa em responder, como a questão conflitante do mal. A impressão que tive também é que ele tenta a todo momento salvar Deus da sua suposta fama de deus cruel. Mas, então acabou por diminuir a glória do Deus infinito, santo e transcendente, numa confusão teológica total.
Se tem uma espécie de evangelho falso em particular que o diabo gosta é o humanista. Na ficção “O advogado do diabo” tem uma frase de Al Pacino que é bastante interessante, ele é o diabo na trama, lembram?
Ele diz:
“Por que não? Estou aqui com o meu nariz no chão desde que tudo começou! Eu nutri cada sensação que o homem foi inspirado a ter. Eu me preocupei com os seus desejos e nunca o julguei. Por quê? Por que eu jamais rejeitei o homem, apesar de suas imperfeições. Eu sou um fã do homem! Eu sou um humanista. Talvez o último humanista. Quem em sã consciência. Poderia negar. Que o século XXI foi inteiro meu? O século todo, Kevin! Todo. Meu! Estou no topo. É a minha vez agora. É a nossa vez”. (fala do filme O advogado do diabo)
Se você se interessar em achar no filme A cabana, a verdade de que o pecado humano ofende a santidade de um Deus santo, não achará. O livro deixa claro o tempo todo que o pecado não ofende a Deus, mas somente prejudica o “coitado” do homem. O homem é o protagonista, a vítima o tempo todo. Jesus é fraco e isento que diz ao homem ser ele mais uma maneira de se chegar ao papai, o Espírito é uma princesa que cuida do jardim, e Deus não tem soberania e apenas conserta o erro.
Me sinto mais tranquila lendo mitologia grega do que lendo livros e assistindo filmes que são chamados de cristãos, como A cabana. Quando lemos livros “mundanos” estamos certos de que ali só revelará o quanto estão longe da verdade. Enquanto que, quando lemos algumas das ficções cristãs ficamos o tempo todo crivando e comparando com aquilo que já sabemos ser verdade. O evangelho pop está impregnado na grande maioria dos filmes e livros de ficção evangélicos. E o pior, talvez muitos crentes aprendam mais com estes filmes do que pelo labutar diário nas Escrituras. Isto é o que preocupa, a dimensão que obras como esta assumem na vida pastoral dos crentes do século XXI.
Fiquei bastante pensativa sobre a questão da ficção e o cristianismo. Quando se trata da honra do nome de Deus não podemos relaxar em nenhum momento, nem em nome da tal ficção. O que é ficção? No dicionário quer dizer que é uma criação imaginária, fantasiosa ou fantástica, a fantasia com sentido amplo da palavra. E quem não gosta de ficção, seja ela científica ou de outra espécie? Quase todos nós gostamos. É relaxante, é interessante sair de nosso mundo para adentrar em outro por meio da invenção criativa de alguém. Cristãos em todos os tempos escreveram ficções. A melhor que já li foi “O peregrino”, que narra a caminhada do crente até aos céus. Outras existem que nos trazem alento e até um certo conhecimento das verdades bíblicas, elas meio que “ilustram” o que já está escrito lá.
Dias desses fui procurada por um escritor iniciante de literatura fantástica, pois fazemos parte de um mesmo grupo de apoio para escritores iniciantes. Ele estava escrevendo uma ficção cristã, mas estava sinceramente preocupado em não mexer nas verdades da Bíblia, como algo que é santo mesmo. Ele me apresentou um resumo do seu livro, li e dei minha opinião. Mas, o lembrei novamente quanto a questão de que, se quer escrever, escreva verdades, e se preocupe com isso o tempo todo.
Não acho que escritores cristãos estão absolvidos de seguir a verdade bíblica, mesmo que seja no gênero literário em ficção. A cultura mundana é quem faz isso. A literatura, desde a anterior à babilônica, passando pelos gregos e até aos nossos dias, escreveu tentando explicar o deus deles para os homens. A fonte sempre foi a própria especulação e seus achismos.
Se um escritor que se diz cristão pode ir além do que está escrito nas Escrituras, pode imaginar seu Deus, seu Cristo e considerar isto como parte descompromissada, e isso acabar por “Des-ensinar” os pequeninos, os incautos, os novos na fé, ele está se enquadrando nos últimos versículos da Bíblia que diz:  “Se alguém acrescentar qualquer coisa ao que está escrito aqui, Deus acrescentará a ele as pragas descritas neste livro. E se alguém tirar qualquer parte destas profecias, Deus tirará a sua participação na árvore da vida e na cidade santa que são descritas neste livro”. (Ap 22.18-19)
Acho que cabe aqui um alerta para os que gostaram do filme A cabana e agora andam aí recomendando aos outros para que assistam. Cuidado, antes de fazer isso observe antes os pontos cegos do filme, estude a respeito e depois recomende com moderação, ou não recomende.
Voltando ao humanismo tão forte na obra A cabana, não é de hoje que o homem deseja livrar a cara do homem diante de Deus. Até Moisés quis fazer isto. Em êxodo ele se queixou com Deus quanto ao destino dos rebeldes de israel. E o que Deus respondeu?
Moisés voltou ao SENHOR e disse: “O povo cometeu grande pecado, fazendo deuses de ouro. Mas agora, lhe imploro, perdoe o pecado deles. Senão, peço que me risque do livro que o SENHOR escreveu”. O SENHOR respondeu a Moisés: “Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim. Agora vá e conduza o povo ao lugar de que lhe falei; esteja certo de que o meu anjo irá à sua frente. Porém, no dia da minha visitação, eu os punirei pelos seus pecados”. Ex. 32.33,34
E ainda: “Farei passar toda a minha bondade, e diante de você farei saber o meu nome: Eu sou o SENHOR. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e me compadecerei de quem eu quiser me compadecer”. Ex 33.19,20.
O gênero parábola é uma das vertentes da ficção e é encontrada em toda a Escritura, mas sempre como forma de ensino das verdades eternas. Cristo contou muitas parábolas, mas em todas elas ele permaneceu fiel ao todo das Escrituras. Tudo combinou o tempo todo. Deus é um juiz e sentencia o ímpio, Deus é um pai amoroso que perdoa e recebe o arrependido, o evangelho é a joia de maior valor. Em todas as parábolas Jesus considerou como ponto de partida as verdades que já tinham sido reveladas na essência da divindade.
  1. S. Lewis foi um ícone nesse gênero seus livros ainda estão entre nós, mas recebeu duras críticas de ter exagerado no quesito magia, esquecendo de reafirmar que a Palavra de Deus é a única autoridade. No desejo de ir além quando o assunto foi magia e realidade bíblica ele desenvolveu o invencionismo mais do deveria.
O teste da serpente no jardim consistiu basicamente em ir além das palavras do criador, negou o absoluto e plantou em Eva o desejo pelo mito, quando afirma “Foi isto mesmo que Deus disse? ”. A vigilância dos cristãos deve ser redobrada nestes tempos e nem a ficção pode nos afastar do que está escrito. Vivemos uma época de escassez de uma verdade final, ou do “qualquer coisa serve e pode ser a verdade”.  Não esqueçamos que A verdade do Evangelho é irreconciliável com a cultura do mundo. Ser cristão, inclusive é ser um “rebelde” à estas formas do mundo. Não há ponte, não há atalhos viáveis.
“Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos nos seus corações, e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles? ” (Ezequiel 14:3)
“Pela lei da justa compensação, o coração dos que brincam com assuntos religiosos será destruído pelo brilho excessivo da verdade em que tocarem. Os olhos serão cegados pela luz que contemplam”. A.W.Tozer (1897 – 1963), pastor americano.

Sady Santana

Jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP. Mestranda em Teologia filosófica no Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper.