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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Adolescente cristão sofre bullying de colegas e é “crucificado”; Caso foi parar na Justiça



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Um gesto de bullying – com ares de intolerância – levou quatro homens a “crucificarem” um adolescente cristão inglês com quem eles trabalhavam.

As “brincadeiras” contra o jovem duraram entre julho de 2014 e abril de 2015, e foram protagonizada por Andrew Addison, 30, Joseph Rose, 21, Christopher Jackson, 22, e Alex Puchir, 37 anos, que em um dos episódios, prenderam o adolescente em uma placa de gesso e o mantiveram suspenso a um metro do chão.

Segundo informações do Telegraph, atualmente a vítima do bullying tem 18 anos, e aguarda o resultado do julgamento dos quatro colegas de trabalho. Além do episódio mais extremo, o rapaz foi amarrado a uma cadeira com fitas, teve cruzes pintadas sobre seu rosto, foi forçado a usar uma chupeta e foi suspenso pela cueca (“cuecão), o que provocou cortes e contusões em suas nádegas.

Depois de tudo isso, os quatro colegas passaram veneno para insetos em aerossol nas feridas do adolescente, que tem sua identidade preservada por questões ligadas ao processo, já que era menor de idade quando sofreu o abuso.

Na época, ele era um aprendiz em uma empresa de móveis, e tinha que viajar com a equipe dos quatro acusados para Yorkshire e Londres. Nessas viagens, ele sofria nas mãos dos colegas.

“O que a promotoria alega foi sustentado pelo bullying, praticado contra o jovem no local de trabalho. 
Desde que iniciou o trabalho com esta equipe, ele foi submetido a atos de intimidação que iam além do que poderia ser descrito como ‘brincadeira’”, disse o promotor Austin Newman durante sessão no tribunal York Crown Court.

A “crucificação” aconteceu em janeiro de 2015, de acordo com o promotor: “O jovem foi amarrado a uma placa de gesso por fitas. Ele ficou suspenso a um metro de altura, de forma que se assemelhou a uma crucificação. A coroa diz que as cruzes foram colocadas lá como uma referência à sua prática religiosa”, destacou Newman, classificando o incidente como perseguição religiosa.

A primeira queixa à polícia foi feita pelo adolescente em maio de 2015, e Christopher, Joseph e Alex admitiram envolvimento nos incidentes, alegando que eram brincadeiras, enquanto Andrew se manteve em silêncio.

Por Tiago Chagas

“Na eternidade vou vê-lo”, disse Eyshila no enterro de Matheus; Malafaia celebrou culto fúnebre



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O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), onde a família congrega de Eyshila e Odilon Santos congregam, dirigiu o culto fúnebre realizado na última quarta-feira, 15 de junho, antes do sepultamento no Cemitério Jardim da Saudade.

“Nós não falamos para o morto, mas para os vivos. Deus nos ama e Ele está vivo. Nada nos separa desse amor. Onde quer que estejamos. A morte do Matheus está salvando vidas, muitas pessoas passaram a orar, estão crendo em Deus. Eu sei que essa é uma perplexidade que ultrapassa nosso entendimento. Perdas doem, nós temos que chorar, mas tenho certeza que Deus tem um propósito na vida dessa família. Vamos orar e consolar a família, mas nós sabemos que Matheus já está bem e com Jesus”, disse o pastor, antes de orar.

De acordo com informações do site Ego, cantores gospel como Nívea Soares, Aline Barros, Fernanda Brum, Cassiane, Bruna Karla, Flor de Lis, Pâmela, Mauricio Paes, Tonzão e Marquinhos Menezes, entre outros, compareceram à cerimônia.

O deputado federal licenciado Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e sua filha, Marina de Oliveira, diretora da gravadora MK Music, também foram prestar suas homenagens à família, assim como o pastor Cláudio Duarte.

Cláudio, tio de Matheus e ex-marido da irmã de Eyshila, Liz Lanne, disse que a mãe está sofrendo: “Ela já está com saudades do filho, mas tem o conforto de Deus”, afirmou, de acordo com informações do Extra.

Cerca de 400 pessoas compareceram ao funeral, e Eyshila usou Romanos 8 para ilustrar sua esperança de rever seu filho: “Estou certa que nem a morte, nem a vida, nem o presente e o porvir, nada nos separa do amor de Deus e que, na eternidade, vou ver meu filho. Agradeço a Deus acima de todas as coisas, porque a vontade d’Ele é soberana”, disse, antes de cantar a música “Tu És fiel”.

Depois, a cantora disse poucas palavras enquanto o caixão era sepultado: “Sei que o coração de todo mundo aqui está doendo, mas também sei que as orações de todos estão sendo ouvidas, que nosso clamor está subindo. O Senhor me deu, o Senhor tomou, louvado seja o nome do Senhor”, disse a cantora, enquanto seu filho mais novo, Lucas, era abraçado por Fernanda Brum.

“Para quem não sabe, aqui foi enterrado o meu pai, pastor José Santos. Meu filho está sendo enterrado ao lado do avô”, afirmou o pastor Odilon Santos, em tom de lamento.

Por Tiags Chagas

Mais de 70 líderes cristãos continuam presos no Irã




Não há expectativas de mudanças nas leis que impõem o islã e abafam a liberdade religiosa
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O 9º país da atual Classificação da Perseguição Religiosa parece não ter retrocedido em sua política severa e antiocidental. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, quer manter um Parlamento sempre disposto a fazer frente aos Estados Unidos. Ele acredita que após o acordo nuclear, os EUA tramaram para se “infiltrar” no país persa, conforme suas últimas declarações à imprensa. Dezenas de artistas, jornalistas e empresários, incluindo iranianos com dupla cidadania norte-americana ou britânica, foram presos como parte da repressão à “infiltração ocidental”.

Relatórios da Portas Abertas já contabilizaram mais de 70 líderes cristãos que também estão presos no país. Não há expectativas de mudanças nas leis que impõem o islã e abafam a liberdade religiosa. Se Khamenei abandonar o cargo por conta de seus atuais problemas de saúde, o conselho pode decidir que Ahmad Jannati, de 90 anos, ocupe o seu lugar. A decisão contraria os políticos mais moderados da República Islâmica, já que Jannati é um líder ainda mais conservador e severo que o atual.

Para os cristãos iranianos, se houver alguma mudança, provavelmente será para restringir ainda mais as atividades da igreja. O simples fato de difundir o evangelho no país pode acabar em prisão ou morte. De acordo com a matéria Cristãos são condenados por divulgar o evangelho, quatro pessoas foram presas e condenadas por “agir contra a segurança nacional” enquanto participavam de um piquenique entre cristãos. Mas as orações da igreja e dos parceiros da Portas Abertas estão sendo respondidas. Só no mês de junho, cinco cristãos foram libertados e Maryan Zargaran conseguiu licença médica para ser tratada fora da prisão. Continue intercedendo por eles.


Portas Abertas