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terça-feira, 12 de abril de 2016

Filme “Os Dez Mandamentos” é campeão de bilheteria no Brasil, mesmo com sessões vazias



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O filme “Os Dez Mandamentos” é oficialmente a maior bilheteria da história do cinema nacional, com mais de 11,2 milhões de ingressos vendidos. Com essa marca, o longa-metragem superou o antigo detentor do recorde, “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”, que em 2010 havia levado 11,1 milhões de espectadores aos cinemas.

A produção – que usou imagens da primeira “novela bíblica” da TV Record – pode ainda aumentar os números registrados até agora, já que continua em cartaz, em um número menor de salas do que quando estreou.

No entanto, o sucesso de bilheteria do filme vem sendo questionado, desde o começo de sua exibição, pelo registro de salas vazias durante sessões que eram dadas como esgotadas pelos sistemas de venda de ingressos dos cinemas.

O jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem pontuando que “o número [alcançado pelo filme] não significa que o longa bíblico tenha sido visto por mais espectadores do que o filme de José Padilha [‘Tropa de Elite’], que fez público de 11,146 milhões em 2010”, porque muitas das salas que tinham ingressos esgotados, na realidade, tinham lugares vagos.

“Houve uma espécie de milagre da multiplicação dos ingressos: sessões oficialmente lotadas ostentavam poltronas vazias”, escreveu a jornalista Gabriela Sá Pessoa, fazendo referência aos casos flagrados pelas reportagens de diversos veículos de comunicação sobre os casos.

“Às 16h de uma quinta-feira (31/3), no guichê do Cinemark do shopping Raposo Tavares, uma vendedora disse que não havia mais ingressos para Os Dez Mandamentos. Justificou que a sessão estava fechada para um evento. Questionada, respondeu que um pastor comprara toda a sala em dinheiro vivo (ao menos, R$ 4.185). A gerente confirmou a história. A reportagem contou apenas 15 espectadores nos 279 lugares”, exemplificou a jornalista.

No último sábado, 09 de abril, duas salas do cinema Espaço Itaú, localizado no shopping Bourbon, zona oeste de São Paulo, estavam reservadas para “Os Dez Mandamentos” às 10h30, porém o cinema acabou abrindo apenas uma, e mesmo assim teve a maioria das poltronas vazias. Procurado pela reportagem, um dos responsáveis pelo cinema afirmou que a empresa vendeu sessões inteiras para igrejas, e que, na média, houve ocupação de 70% das salas.

Marcio Fraccaroli, diretor da Paris Filmes, empresa responsável pela distribuição do longa-metragem, minimizou o caso, dizendo que havia acontecido “alguma coisa de filantropia, mas só no começo da distribuição do filme”. “Algumas pessoas ganharam convite e não apareceram, a gente entendeu isso como uma coisa natural […] Houve de tudo. Gente que comprou sem ser evangélico, em grupo e igrejas que se organizaram e foram assistir”, acrescentou.

Na conclusão de sua matéria, a jornalista Gabriela Sá Pessoa relatou que ela própria foi abordada por uma fiel na última quarta-feira, 06 de abril, após o culto no templo da Igreja Universal do Reino de Deus, que ofereceu ingressos para que ela pudesse ir ao cinema, caso ainda não tivesse visto o filme. Pessoa frisou que, na ocasião, não havia se identificado como repórter da Folha.

Por Tiago Chagas

Restrições podem dificultar ainda mais a vida dos cristãos




A igreja continua crescendo e os seguidores de Cristo seguem com sua fé, apesar das enormes dificuldades12-kirguistan-0250100387
De acordo com informações do Asia News, todos os líderes islâmicos, diretores e professores do Quirguistão foram submetidos a um processo de verificação de suas qualificações, já que o governo está preocupado com a propagação de ideias radicais no país e com o aumento do número de jovens que são recrutados por grupos militantes. "Segundo o veículo de comunicação, o resultado foi chocante: mais de 90% dos líderes e cerca de 50% dos professores e diretores das escolas islâmicas sequer possui certificados, ou seja, a maioria não tem nível superior secular e nem religioso para atuar na educação", comenta um dos analistas de perseguição.


A rádio Free Europe divulgou que estas medidas mostram a mudança de atitude do governo do Quirguistão em relação à religião e comentou que desde 2009, a nova legislação tem sido mais restritiva. "Agora o governo vai aumentar o controle sobre as escolas islâmicas, que são usadas para a propaganda radical dos grupos islâmicos extremistas. Os efeitos colaterais do remédio receitado pelo governo, para conter o radicalismo, com certeza serão sentidos pelos cristãos, que não escaparão das restrições", opina o analista.


O Quirguistão não faz parte dos 50 países da Classificação da Perseguição Religiosa, mas está na 58ª posição, mantendo um sistema restritivo e hostil para os seguidores do cristianismo. O governo não apoia oficialmente nenhuma religião, mas de acordo com um decreto de maio de 2006, o islamismo e a Igreja Ortodoxa Russa foram reconhecidos como "grupos religiosos tradicionais". Ser um quirguiz implica ser um muçulmano e quando o islamismo é abandonado, a sociedade, os parentes e os amigos reagem com aspereza. Os convertidos são considerados traidores das tradições de seu povo. O fundamentalismo tem crescido rapidamente, e a igreja, que é relativamente nova em relação aos países próximos, continua crescendo e os seguidores de Cristo seguem com sua fé, apesar das enormes dificuldades. Interceda por eles.

Por Portas Abertas

Muçulmanos querem o direito de matar suas mulheres



Resultado de imagem para Muçulmanos querem o direito de matar suas mulheres    Uma lei que protege a mulher foi aprovada em uma das províncias onde há mais casos de violência doméstica 

Existe limite para a barbarie? Aparentemente não. Extremistas islâmicos no Paquistão protestaram recentemente para ter o direito de abusar e matar suas esposas e filhas.

Segundo o New York Post tudo começou quando o governo daquele país aprovou uma lei pela defesa e proteção das mulheres, criminalizando a violência no Punjab, a região mais populosa do Paquistão.

O que foi visto em todo o mundo como um avanço, para os extremistas foi um motivo para protesto, pois na visão deles, proteger as mulheres é “destruir o sistema familiar no Paquistão”.

Os protestos acontecem desde 1º de março quando a lei foi promulgada, desde então os extremistas tentam revogar a lei para continuarem maltratando suas esposas e filhas.

A lei em questão pune toda e qualquer forma de abuso contra mulheres praticados por homens. Quer seja a violência doméstica, emocional, psicológica ou ainda os crimes cometidos pela internet.

O projeto fez com que o governo criasse ainda um número de telefone para que as mulheres possam denunciar os abusos e ajudar as autoridades a identificá-los e puní-los.

Entre as punições para o crime está o uso de pulseiras com GPS e ainda o impedimento de fazer compras de armas.

No Paquistão a violência contra mulheres é citada pelos veículos internacionais como “endêmica”, pois elas são tratadas como propriedades domésticas.

O que se tem de notícias sobre os crimes mais comuns são os crimes de honra, ataques com ácidos, queimaduras de noivas, casamento com crianças, abuso sexual e muitos outros.

Só na província de Punjab, onde a lei já está valendo, foram relatados 7.010 casos de violência doméstica segundo o relatório de 2014 da Aurat Foundation.

Já pelos relatórios da Comissão de Direitos Humanos Independente do Paquistão, foram 1.100 mulheres mortas no país no ano de 2015.

O que choca nesses índices é que na maioria dos casos as mulheres foram mortas por um membro próximo de sua família do sexo masculino.

Quem é a contra a defesa das mulheres afirma que a lei é anti-islâmica, por contradizer alguns versos do alcorão que autorizam a violência contra as mulheres.

“A lei parece ter o objetivo de empurrar as mulheres para fora de casa, e aumentar os seus problemas”, disse Muhammad Khan Sherani, um dos parlamentares do Paquistão.

Para o cheque do partido Jamiat Ulema-e-Islam-Fazl, Maula Fazlur Rehman, a lei pode inverter os valores do país. “Marido e mulher são considerados parceiros no Ocidente, mas não é o caso no Paquistão”, diz ele que defende o Alcorão.

“Se você bater em uma pessoa na rua, é uma agressão criminosa. Se você bater em alguém no seu quarto, você está protegido pela santidade da sua casa. Se você matar um estranho, é assassinato. Se você atirar na sua própria irmã, você está defendendo a sua honra”, afirmou Mohammed Hanif ao New York Post.

por Leiliane Roberta Lopes