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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

#FelicidadeQueVemDoAlto: a alegria que o véu não esconde


Há alguns anos, colaboradores da Portas Abertas visitaram o Irã e trouxeram a sua visão do país: bastante diferente do que costumeiramente é ouvida. Leia o relato a seguir – escrito por um desses visitantes – e descubra porque os iranianos têm uma alegria e um jeito de ser bem parecidos aos dos brasileiros


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“De onde você é?”, pergunta o recepcionista do hotel, “do Brasil?”. Eu respondo que sim. Ele sorri e exclama: “México, 70: Pelé, Jairzino (sem o h), Rivelino, Guersson (Gérson)...” e aí vai, dizendo a escalação da seleção brasileira de futebol na Copa de 1970. Ele aparentava ter de 45 a 50 anos. Era alto e tinha um olhar de pessoa experiente, que não se impressiona com qualquer coisa. Mas, diante de um brasileiro, ele não se conteve e começou a expressar seu gosto pelo futebol. E o fez sem medo. Falou abertamente, sorrindo e contagiando quem estava por perto. Logo começaram a comentar os feitos dos brasileiros no futebol mundial.
Mas, o que sobressaiu não foi a identificação com o futebol. Foram a espontaneidade e a maneira extrovertida de ser.
Esse encontro se deu em um hotel em Teerã, capital do Irã, onde uma equipe da Portas Abertas ficou hospedada por oito dias, com o objetivo de conhecer de perto essa nação.
Quem são os iranianos?
No início dos anos 1990, pelo menos quatro casos de perseguição aos cristãos se notabilizaram. O primeiro é de Mehdi Dibaj, que ficou vendado durante dois anos em uma cela solitária. Outro caso foi o do pastor Haik Hovsepian, ex-superintendente das Assembleias de Deus no Irã e líder do conselho de igrejas protestantes: ele foi assassinado perto de sua casa. Tateos Michaelian (líder presbiteriano que substituiu o pastor Haik na liderança do conselho de igrejas) e Mohammad Bagher Yusefi, ex-muçulmano, também foram assassinados.
Diante dessas histórias, é natural que se queira saber como esta hostilidade se manifesta nos dias de hoje. Será que, ao passar na rua, as pessoas questionariam: “Ei, você é cristão?” E, se a resposta fosse sim, começariam a nos agredir verbal ou fisicamente? Será que todos são forçados a andar com uma placa pendurada, assinalando no que creem, para estimular a discriminação? Será que a mera manifestação da fé gera rivalidade?
Essas questões instigam a nossa curiosidade. E a resposta para todas elas é não.
A maioria da população é muçulmana nominal, mas existem os que anseiam por um islamismo puro, livre da corrupção do Estado. Há também os radicais, mas eles são poucos.
O povo não se parece com as pessoas que vemos na televisão. Não são sisudas e não têm o menor traço de hostilidade. Pelo contrário: são pessoas amistosas, calorosas, extrovertidas, comunicativas, gentis e bonitas. Elas andam pelas ruas com vivacidade, atentas ao que acontece no mundo. São pessoas com forte senso crítico, cientes das intenções do governo e interessadas em mudanças em seu país. Não são pessoas que só falam de religião.
Como vivem os cristãos
Jesus é conhecido no Irã como um “mensageiro de Deus”, mas qualquer alusão à sua divindade, no país onde 90% da população professa o islamismo, é alta blasfêmia. O direito de ser cristão é concedido somente às minorias não-persas, mas, ainda assim, esse é um direito limitado: só pode haver evangelização entre os membros do mesmo grupo étnico. Pode-se trocar de denominação, mas não se pode convidar um muçulmano a crer em Cristo.

Por onde quer que se ande, encontram-se pessoas dispostas a externar a sua insatisfação com o Estado. Elas não veem coerência nos atos do governo, sentem-se exploradas. Essa insatisfação torna a situação mais propícia ao evangelho quando se pensa no contingente jovem do país. Estima-se que 70% dos iranianos tenham menos de 30 anos. Esses quase 50 milhões de jovens têm um potencial incalculável de influenciar o futuro do país e muitos deles estão com o coração aberto a uma fé que não se identifique com o Estado. Você está disposto a orar por eles?

“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”, diz pastor


Justin Peters ministrou no 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba

“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”, diz pastor"Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas"
O pastor e apologista norte-americano Justin Peters participou, na tarde desta segunda-feira (16), do 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba, realizado na Igreja Assembleia de Deus (Ministério Missão) em Campina Grande. Durante seu seminário, Peters expôs alguns dos principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade. De acordo com o americano, os líderes e pregadores desse movimento são falsos profetas, e não pregadores bíblicos.
“Benny Hinn, Kenneth Copeland, Joel Osteen, Myles Munroe, Joyce Meyer e outros são todos falsos profetas. O que eles ensinam não é o Evangelho pregado por nosso Senhor Jesus Cristo, mas um ensino que não tem nenhuma base bíblica”, afirmou Justin.
O apologista discorreu sobre algumas das principais doutrinas pregadas por esse movimento, exibindo trechos em vídeo de pregações dos principais expoentes do evangelho como a dos pequenos deuses. Justin foi categórico ao declarar que tal ensino é baseado numa interpretação errônea do texto bíblico.
“Eles [os “profetas da prosperidade”] ensinam que, se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nós também somos deuses, ou temos uma natureza divina. Mas isso não é verdade. Por várias vezes nas Escrituras, vemos Deus sendo enfático ao dizer que é o único Deus, o único Senhor, e que o homem não é igual a Ele. Pensar que temos uma natureza divina é uma blasfêmia”, concluiu.
O 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba será encerrado nesta terça, 17. As inscrições ainda podem ser feitas, gratuitamente, no stand da VINACC no Parque do Povo.
O portal Gospel Prime é um dos apoiadores do evento e transmite as plenárias da Consciência Cristã ao vivo


Obama quer formar coalizão internacional para impedir recrutamento de jovens pelo Estado Islâmico


Obama quer formar coalizão internacional para impedir recrutamento de jovens pelo Estado Islâmico
A escalada das barbáries promovidas pelo Estado Islâmico no mundo levou o presidente Barack Obama a propor uma coalizão internacional contra ações de extremistas religiosos.
Obama se reunirá ainda nesta semana com representantes da União Europeia, organizações não-governamentais (ONGs) e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para debater sobre quais meios podem ser utilizados na luta contra o terrorismo motivado pelo extremismo religioso.
A necessidade mais urgente é encontrar uma forma de deter o recrutamento de jovens por jihadistas, estratégia muito utilizada pelo Estado Islâmico, e também combater preventivamente os atos radicais, comparados com terrorismo.
De acordo com o portal Terra, o presidente dos Estados Unidos quer que essa coalizão tenha participação dos países onde há empenho na luta pela liberdade religiosa.
“Queremos organizar uma rede ampla para combater o extremismo violento. Queremos agir”, explicou um alto funcionário do governo norte-americano.
O evento que acendeu a luz de alerta para a questão foi o atentado contra a sede do jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 17 mortos. Logo depois, em Copenhague, Dinamarca, outras duas pessoas foram mortas por extremistas em nome do profeta Maomé.
Mais recentemente, a divulgação da morte por decapitação de 21 cristãos coptas egípcios na Líbia, forçou o Egito a agir e bombardear instalações dos extremistas.
Agora, temendo que as ações terroristas do Estado Islâmico cheguem ao ocidente, o governo norte-americano vai reunir empresários, especialistas, governantes e representantes da União Europeia para decidir quais passos serão dados.
“Escutaremos o setor privado, as cidades do mundo, as ONGs e todos aqueles que puderem contribuir para dar uma solução”, disse outro funcionário da administração Obama, explicando que as iniciativas sugeridas serão aplicadas de forma concentrada na contenção da radicalização, o recrutamento e a incitação à violência por questões de fé.

Egito reage ao assassinato de 21 cristãos e bombardeia instalações do Estado Islâmico na Líbia


Egito reage ao assassinato de 21 cristãos e bombardeia instalações do Estado Islâmico na Líbia
O assassinato de 21 cristãos coptas egípcios pelo Estado Islâmico provocou uma reação imediata do governo do Egito e uma ação militar pontual como resposta à violência dos terroristas.
O presidente do país, general Abdel Fatah al-Sisi, declarou luto oficial de sete dias, e convocou o conselho de defesa para retaliar a execução dos cidadãos egípcios. Após a decisão sobre como reagir, a Força Aérea bombardeou áreas controladas pelos aliados do Estado Islâmico na Líbia.
Al-Sisi afirmou que os ataques aéreos foram uma resposta a “assassinos que não demonstram qualquer sinal de humanidade“, segundo informações do Jornal Nacional.
Um comunicado das Forças Armadas disse que os bombardeios foram feitos “contra quartéis, posições, lugares de concentração e treinamento, e armazéns de armas” dos jihadistas leais ao Estado Islâmico no território líbio, e a ação militar cumpriu seus objetivos “com exatidão”.
Ainda segundo o mesmo comunicado, os aviões da Força Aérea egípcia “voltaram sãos e salvos para suas bases” no país, e que o bombardeio foi “uma vingança ao sangue egípcio” derramado pelos terroristas, de acordo com a Folha de S. Paulo.
O bombardeio foi realizado com o consentimento dos militares da Líbia, que também participaram da ação militar. “Novos ataques aéreos serão realizados em coordenação com o Egito”, afirmou um representante do governo oficial do país, que está sediado na cidade de Tobruk, pois perdeu o controle da capital, Trípoli, para o Estado Islâmico.
Assista à reportagem do Jornal Nacional:

Repúdio

O governo brasileiro manifestou reprovação à decapitação dos egípcios, mas omitiu em sua nota, a religião dos homens assassinados pelo Estado Islâmico, referindo-se a eles como “trabalhadores” ao invés de cristãos.
A fé professada por eles foi o principal motivo das mortes, com os terroristas frisando que tratava-se de uma mensagem à nação da cruz, uma referência aos bilhões de cristãos no mundo.
“O Brasil manifesta sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado Estado Islâmico. A intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro”, disse a nota divulgada pelo governo, de acordo com informações do Uol.





Papa Francisco pede a fiéis que orem para que Deus una os cristãos: “O diabo é o pai das divisões”


Papa Francisco pede a fiéis que orem para que Deus una os cristãos: “O diabo é o pai das divisões”
O papa Francisco voltou a falar sobre seu desejo de ver as diferentes tradições cristãs unidas em prol do Evangelho, e disse que as divisões são arquitetadas pelo diabo.
“Nós temos que orar para que o Espírito Santo nos una. Jesus queria a unidade de todos. O diabo é o pai das divisões, sempre divide, sempre faz guerras, faz muito mal”, afirmou o pontífice, de acordo com informações da agência EFE.
Antes de sua nomeação como papa, o cardeal Jorge Mario Bergoglio ficou conhecido em Buenos Aires, capital argentina, por seu bom diálogo com líderes evangélicos. Em alguns eventos, aceitou receber orações de pastores, num gesto simbólico de sua crença de que, apesar das diferenças, os cristãos católicos e evangélicos seguem ao mesmo Deus.
“[No coração de Cristo] se encontra desejo de unidade dos seus discípulos pertencentes a esta sede. O encontramos expresso na oração elevada ao Pai antes da Paixão. Porque nós todos somos um”, acrescentou Francisco.
Adiante, o papa voltou a pedir que os fiéis continuem intercedendo e se comprometendo com “a plena unidade dos discípulos de Cristo, sabendo que Ele está conosco e nos apoia com a força de seu Espírito, e que este objetivo está se aproximando”.
A união de cristãos católicos, protestantes, ortodoxos e coptas, entre outras tradições menores, é um objetivo que o papa frisa constantemente. Há um ano, Francisco gravou uma mensagem em vídeo para um congresso pentecostal nos Estados Unidos, organizado pelo pastor Kenneth Copeland.
Durante os cerca de cinco minutos da mensagem, o Francisco disse que tem fé de que Deus conclua bem o “processo de unificação das Igrejas cristãs”, pois nunca tinha visto Ele “iniciar um milagre que não concluísse bem”.

Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na Babilônia


Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na Babilônia
Uma expedição de arqueólogos localizou mais de 100 tabuletas com relatos do exílio do povo hebreu na Babilônia há aproximadamente 2.500 anos. O achado histórico reitera as narrativas bíblicas sobre o período.
Segundo Filip Vukosavovic, pesquisador especializado na Babilônia antiga, Suméria e Assíria, as tabuletas possuem o tamanho da palma da mão de um adulto e mostram em detalhes a rotina dos judeus por volta de 600 a. C.
“Nós começamos a ler as placas e em poucos minutos estávamos absolutamente atordoados. Elas preenchem uma lacuna crítica na compreensão do que estava acontecendo na vida dos judeus na Babilônia mais de 2.500 anos atrás”, disse Filip.
A expedição pelo Iraque chegou à conclusão de que o rei Nabucodonosor não tratava os judeus da mesma forma que o povo havia sido tratado séculos antes pelos faraós. “Eles não eram escravos”, disse o arqueólogo.
Durante suas investidas militares para aumentar seu império, o rei babilônio fez incursões contra Israel, e uma delas, em 586 a. C., coincidiu com a destruição do primeiro Templo, construído por Salomão em Jerusalém. Nessas circunstâncias, ele forçou os judeus a migrarem para a capital do império babilônico.
“Nabucodonosor não era um governante brutal em relação a isso [bem-estar dos povos conquistados]. Ele sabia que precisava dos judeus para reanimar a economia babilônica”, acrescentou Filip, citando como exemplo o posto ocupado por Daniel, um judeu que se tornou braço-direito do rei.
De acordo com a agência Reuters, as tabuletas também descrevem a vida de uma família judaica ao longo de quatro gerações, começando com o pai, Samak-Yama, passando para seu filho, depois o neto e o próximo neto com cinco filhos, todos eles batizados com nomes hebraicos bíblicos.
“Nós até sabemos os detalhes da herança feita para os cinco bisnetos”, disse o arqueólogo.  “Por um lado são detalhes chatos, mas por outro, você aprende muito sobre quem são essas pessoas exiladas e como viviam”, acrescentou.
As peças estão em exposição no Museu Terras da Bíblia, em Jerusalém, numa mostra chamada “Os rios da Babilônia”. Para Filip Vukosavovic, elas formam um achado que complementa o quebra-cabeça de seu período histórico, e ajudou a descobrir um dos fatores que levaram os judeus a se espalharem pelo mundo, pois quando os babilônios permitiram que o povo hebreu retornasse a Jerusalém, em 539 a. C., uma parcela escolheu permanecer e fundou uma comunidade judaica forte, que permaneceu sólida durante 2.000 anos.