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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dores do mundo


Dores do mundo

Foto: pixabay.com
Foto: pixabay.com

São muitas as dores do mundo, e elas parecem sugar nossa força de modo que beiramos o esgotamento. E aí, propor refletir sobre elas parece demais, pois seria mais cansaço para um debilitado. A tendência é entregarmos os pontos nesse jogo cruel ou jogarmos a toalha nessa luta constante. Mais fácil é sermos tragados pelas faltas, sem preenchimento de sentidos. A sensação de que nada tapa alguns buracos existenciais desanima muitos que já veem perspectivas estreitas no seu dia a dia.

Alguns param, desistem e são consumidos por angústias inomináveis no momento. Outros vivem no automático. Da casa para o trabalho, do garfo à boca, da academia para o encontro com colegas, da sala de aula para a cama, mas é só. Um esforço para manter um desempenho social. Afinal, a vida nos palcos digitais exige espetáculo, as redes sociais fisgaram nosso tempo congelando nosso sorriso, e os cliques não podem parar.

Ameaçados pelo fracasso remamos neste oceano do sucesso, que promete tempestades à vista. Nossa embarcação parece tão miúda frente a imensidão do mar! Na meteorologia interior o tempo está nublado, sujeito a trovoadas. Mas a viagem precisa prosseguir, mesmo que não se saiba bem o destino ou se perceba à deriva. Ventos que nos carreguem! Resta-nos torcer pelo menos pior. Sobrevivência. Ao menos, coisas estão acontecendo…

Nesse ritmo cria-se intervalos de frenesi. Em algum lugar é preciso liberar um tanto dessa aflição, a sensação é que se permanecermos entalados a implosão se dará a qualquer instante. Então, escapadas ilegais são consentidas. Vive-se aventuras errantes, um descarrego fundamental. Ignora-se a culpa e faz-se as pazes com “pequenas transgressões”. Cada vez se incomoda menos, e é integrado a uma suposta normalidade, uma frequência maior, comum, sem crises, apenas dependências. Por que não?

Além do mais a indústria farmacêutica está a nosso favor. Desenvolve-se para nos servir. Portanto, abusos podem aumentar. Testes cotidianos para ver até onde aguentamos.

Lugar para espiritualidade? Nem sempre, mas cabe como espaço da vida no automático. Ou ainda, como memória remota num alento em frestas de esperança a serem resgatadas.

Duvidaram de Deus, dizendo: ‘Poderá Deus preparar uma mesa no deserto?‘” (Sl 78.19).

Famintos, mas desconfiados. É tanta frustração e cansaço que esperar algo bom no deserto seria demais, pouco provável. O cativeiro ao menos é conhecido. A ansiedade já é familiar, nada de criar novas expectativas. Nada como uma cova onde eu já me sinto quase confortável. A esperança foi enterrada antes da gente.

A fé na dor é maior que qualquer fé no amor. Uma geração comprometida, que faz mera manutenção da existência, e não mais considera uma mesa no deserto. A realidade do deserto é sofreguidão, escassez, adaptações às desgraças. Acreditar numa intervenção divina? Milagres são miragens.

E uma revolta cresce no coração de alguns, enquanto outros, amorfos, se ajeitam na cama-caixão. “Não creram em Deus nem confiaram no seu poder salvador” (Sl 78.22).

O que a fé, a esperança e o amor poderiam fazer?

Não existem apenas esses grupos de pessoas, onde o trágico predomina. Há mais alguns que se deixaram penetrar por fé, amor e esperança. Contrapondo ao relato do salmista quanto àquela gente desconfiada, o apóstolo Paulo conta de uma outra gente que vive diferente: “Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, que vocês têm demostrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts 1.3). Aqui tem trabalho, esforço, luta, dificuldades que requerem perseverança, mas há uma relação de confiança, fé nutrida mesmo no deserto, o amor como combustível, nutriente fundamental, e esperança numa pessoa – Deus feito gente, Jesus Cristo.

:: Taís Machado [Ultimato]

Advogado indiano entra com processo contra deus hindu



Resultado de imagem para Advogado indiano entra com processo contra deus hindu     Ele afirma que Rama desrespeita a mulher, Sita, e que é preciso condenar os maus-tratos as mulheres. 

Um advogado indiano se envolveu em uma verdadeira batalha judicial ao processar Rama, um deus hindu, acusando-o de maltratar sua mulher.

Chandan Kumar Singh resolveu entrar na Justiça de seu país para dizer que Rama desrespeitou sua mulher, Sita, segundo as escrituras religiosas.

“É sabido que Rama perguntou a Sita se ela era pura depois de resgatá-la das garras dos demônios Ravana. Ele não confiava em Sita”, disse o advogado à BBC.

O caso repercutiu pelo mundo, principalmente porque a justiça da Índia rejeitou o processo argumentando que se tratava de um “caso prático”.

Mas o dono do processo está certo de que Rama desrespeitou a mulher e quer consertar esse erro na história.

“O tratamento que Rama confere a Sita mostra que as mulheres não são respeitadas desde a Antiguidade. Entendo que este caso possa soar ridículo para muitos, mas nós temos de discutir essa parte da história religiosa antiga. Entrar com um processo de novo porque realmente acredito que é preciso reconhecer que Rama maltratou Sita.”

Alguns advogados indianos se revoltaram com Singh e acreditam que ele quer se autopromover com este tipo de ação. Sobre isso ele declarou que não quer apenas publicidade, mas sim falar sobre o respeito às mulheres.

“Entrei com a ação porque não podemos falar sobre respeito às mulheres nos dias atuais quando um dos deuses mais reverenciados não tratava a sua mulher com respeito”, afirmou.

Singh se mostrou bastante surpreso com a forma que os seus colegas de profissão se voltaram contra sua ação. “Esperava algum tipo de objeção, mas não previa que meus colegas se colocariam contra mim. Estava apenas falando sobre igualdade de gênero e não tinha a intenção de ferir a fé de ninguém”.

Um advogado, Ranjan Kumar Singh (o sobrenome é igual, porém não possuem parentesco) foi um dos profissionais que se colocaram contra o advogado dizendo que ao processar Rama, ele se coloca contra os seguidores do hinduísmo.

“Singh tem um histórico de dar entrada em processos buscando autopromoção”, acusou. “Mas desta vez ele foi muito longe. Ele feriu nossos sentimentos”.

Por conta disso, Kumar Singh pediu que a Ordem dos Advogados da Índia cancele a licença de Singh para exercer a profissão. “Todos os advogados estão unidos contra ele. Ele precisa aprender uma lição”, declarou.

A crença hindu adora Rama Sita como um casal, eles não acreditam que Rama tenha maltratado sua esposa. O advogado também é hindu e adora Rama, porém na sua opinião houve desrespeito com Sita.

por Leiliane Roberta Lopes

Estado Islâmico vende cabeça de cristãos em sites de leilão



Resultado de imagem para Estado Islâmico vende cabeça de cristãos em sites de leilão        Preço varia dependendo da religião da vítima 

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perdeu cerca de 20% dos seus soldados após os bombardeios aéreos da Rússia. Também foram derrotados em terra e perderam o controle de parte de seu “território”.

Movimentos internacionais liderados pelos EUA afirmam ter impedido o repasse bancário de milhões de dólares aos terroristas. Por causa disso, extremista muçulmanos passam por dificuldades econômicas.
De acordo com o jornal inglês Mirror, o EI está recorrendo a uma estratégia macabra para levantar dinheiro: vender cabeças de vítimas decapitadas.

A denúncia partiu do pastor norte-americano Harry Walther. Ele conta que existem vários “colecionadores” dispostos a pagar cerca de 500 dólares por cada cabeça em sites de leilão.  O preço varia o preço de acordo com a religião.

Desde seu surgimento eles decapitaram muitas pessoas que escolheram não seguir a religião islâmica da maneira como eles a veem. Por serem considerados “infiéis”, muitos foram torturados, crucificados, fuzilados, quase sempre de modo público. Os vídeos postados nas redes sociais com as execuções sempre tiveram grande repercussão.

Walther afirma que as cabeças passam por um tratamento que as “encolhe” e desidrata. O método é antigo, e era praticado por antigas tribos. As cabeças atingem um tamanho bastante reduzido, pouco maior que uma bola de beisebol.

Algo similar foi feito pelos nazistas com os judeus no Holocausto. Eles penduravam as cabeças na cela de outros judeus, visando os aterrorizar e obriga-los a obedecer às ordens.

O pastor diz que o EI tenha milhares de cabeças para vender. Como as decapitações são frequentes, eles estariam fazendo uma espécie de “estoque”.

Profecia bíblica?

 

Harry Walther, que lidera uma igreja no estado de Montana, afirma que tem acompanhado esses anúncios de venda na internet.

Explica ainda que o Livro de Apocalipse no capítulo 20 prevê que centenas de milhões de homens cristãos, mulheres e crianças serão decapitados por sua fé em Jesus.

Ele conta que o preço de leilão das cabeças encolhidas de cristãos começa em 100 dólares, mas geralmente são vendidas por cerca de 500.  Já as cabeças dos muçulmanos ‘infieis’ são mais “valiosas”.

Por Jarbas Aragão

Cristãos reagem a censura de ateus militantes e espalham 1.200 placas abençoando país



Resultado de imagem para Cristãos reagem a censura de ateus militantes e espalham 1.200 placas abençoando país      Um grupo de ateus militantes fez um protesto para a retirada de uma placa com os dizeres “Deus Abençoe a América” no exterior de uma agência dos Correios na cidade de Pittsburg, no estado do Kansas (EUA). Em resposta, os moradores da cidade espalharam 1.200 placas com a mesma frase.

A iniciativa de confeccionar as placas partiu de um empresário local, que fabrica fogos de artifícios. Ele mandou imprimir 1.200 placas e 300 banners com a frase, para serem distribuídos aos moradores e colocados nos jardins das casas.

A agência dos Correios de Pittsburg exibia a frase “Deus Abençoe a América” em um grande banner no lado de fora de seu prédio há quase 15 anos, desde que Osama Bin Laden comandou o ataque às Torres Gêmeas em Nova York, em 11 de setembro de 2001.

A organização ativista Freedom From Religion Foundation, que congrega ateus, procurou a direção da empresa para que a placa fosse removida, pois tratava-se de uma expressão religiosa numa repartição pública, o que descumpriria o princípio de laicidade do Estado.

Assim que a placa foi finalmente removida, as 1.200 placas em tamanho menor foram espalhadas pela cidade. Dezenas de carros fizeram fila em frente à loja de fogos de artifícios para retirar os letreiros.

“Estamos entre a maioria que não concorda com a decisão”, disse Jason Marietta, diretor de vendas da empresa, segundo informações do Christian Post.

Jerry Moran, senador pelo estado do Kansas, parabenizou a iniciativa da comunidade em resposta aos ativistas ateus: “Eu estou com eles. A Constituição garante o direito à liberdade de religião, não liberdade da religião. Esta bandeira não é apenas uma expressão de fé, mas de amor pelo país”, argumentou.

Os Estados Unidos atualmente vivem um momento de forte iniciativa ateísta, liderada principalmente pela Freedom From Religion Foundation.

Publicado por Tiago Chagas 

A situação dos refugiados cristãos


Muitos são obrigados a deixar sua casa e se refugiar em outras localidades, às vezes, até fugir do país, arriscando suas vidas
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Sabe-se que o Oriente Médio tem um número aproximado de 12,5 milhões de refugiados. Mas não se tem certeza da porcentagem de cristãos que estão entre eles. A maioria foi forçada a abandonar suas casas e a se refugiar em diversas regiões da Síria. Alepo já foi considerada a cidade mais cristã desse país, hoje, porém, o número de cristãos lá diminuiu de 400 mil para 60 mil, durante os últimos quatro anos de guerra.

 Outras localidades menos conhecidas também enfrentam momentos em que os cristãos precisam decidir se refugiar ou não. Em doze estados do norte da Nigéria, por exemplo, governados pela sharia, 27 milhões de cristãos são considerados de segunda classe e discriminados tanto pelo governo, como por suas aldeias e famílias. Isso criou um número incontável de cristãos refugiados que deixou o norte da Nigéria e partiu para outras localidades do país, e em alguns casos, até para outros países.


No Quênia, a situação não é muito diferente, muitos cristãos estão fugindo das áreas muçulmanas e dezenas de milhares de pessoas morrem pelo deserto ou são capturadas por traficantes de seres humanos. Da Eritreia também saem muitos cristãos que partem com destino à Europa. Estatísticas demonstram que 22% de todos os refugiados que chegam à costa italiana são eritreus. Até mesmo cristãos paquistaneses estão fugindo para países do sudeste asiático pedindo asilo por motivos de perseguição religiosa. A revista Portas Abertas de fevereiro traz uma reportagem especial para se ter ideia de como é viver como um refugiado. Segundo as estatísticas, os refugiados já somam cerca de 60 milhões em todo o mundo. 


Embora as notícias sobre eles enchem os olhos de lágrimas, é possível enxergar o lado bom da perseguição.

 Muitos muçulmanos estão tendo um encontro real com Jesus nos campos de refugiados da Jordânia e do Líbano. Estes novos convertidos já sonham em plantar novas igrejas quando regressarem. Na Síria, nos campos de refugiados, cristãos e muçulmanos se misturam, a ajuda humanitária dada aos cristãos também é estendida a eles, que podem testemunhar atos de bondade e a realidade do evangelho. Segundo um líder cristão sírio em Alepo, a igreja cristã continuará ajudando tanto cristãos quanto os muçulmanos que respeitam e se aproximam deles. "Isso representa uma grande mudança, pois eles foram ensinados que os cristãos tentariam matá-los ou envenená-los, mas ao invés disso, eles estão sendo surpreendidos com o amor de Cristo. Apesar das dificuldades, tem sido emocionante ver estas cenas", conclui o líder. 

Por Portas Abertas

Cristãos recebem treinamento militar para expulsar o Estado Islâmico do norte do Iraque



Resultado de imagem para Cristãos recebem treinamento militar para expulsar o Estado Islâmico do norte do Iraque    Uma força-tarefa multidisciplinar foi formada no Iraque para combater o Estado Islâmico com a ajuda de cristãos, que se aliaram ao exército do país e a um grupo de milicianos, que já vinham repelindo as forças dos terroristas.

A ideia é recuperar a cidade de Mosul, no norte do Iraque, conhecida como um reduto cristão no país, repleta de igrejas. Quando os terroristas dominaram a região, obrigaram os cristãos a fugirem, e os que ficaram, foram mortos de maneiras terríveis por não negarem Jesus Cristo.

Segundo informações do Christian Post, a força-tarefa é chamada de Unidade de Proteção da Planície de Nínive (NPU), e foi formada há dois anos após a onda de violência contra cristãos. Os responsáveis trabalham em parceria com o Governo Regional do Curdistão Iraquiano.

“Estamos atualmente com 600 combatentes treinados e mais jovens cristãos estão prontos para se juntar a nós”, afirmou o comandante da unidade militar cristã, Sefa Ilyas Checo. “Estamos prontos para lutar contra o Estado Islâmico dentro da cidade de Mosul”, acrescentou.

De acordo com informações do Voice of America, a NPU possui alta receptividade da população dos arredores de Mosul, justamente por causa de seu objetivo primário, que é expulsar os terroristas da região.

A NPU recebe apoio do grupo Sons of Liberty (“filhos da liberdade”, na tradução do inglês), que treina os voluntários da força-tarefa que não são membros do exército iraquiano. A parceria começou em dezembro de 2014.

“O objetivo da NPU está além de apenas lutar contra o Estado Islâmico. Não é apenas um projeto a curto prazo. Eles esperam se tornar uma força de segurança para a sua região a partir de agora, e conseguir provar ao seu povo que eles estarão seguros, que eles podem permanecer no país e que o cristianismo pode sobreviver no Iraque”, afirmou Matthew VanDyke, supervisor do Sons of Liberty, em entrevista ao Christian Post em abril de 2015.

Publicado por Tiago Chagas

Bispos não são obrigados a relatar abuso infantil, diz Vaticano



Resultado de imagem para Bispos não são obrigados a relatar abuso infantil, diz Vaticano             Documento de treinamento para novos bispos ainda mostra dados de que os abusos são cometidos por familiares, amigos e vizinhos 

O Vaticano divulgou um documento declarando que os seus bispos não são obrigados a reportar acusações de abusos sexuais de crianças à polícia.

Caso algum fiel venha a acusar um clérico de cometer abuso infantil o caso deve ser levado aos superiores da igreja segundo a norma.

“Não é necessariamente o dever dos bispos denunciar os suspeitos às autoridades, à polícia ou à promotoria local no momento em que ficam cientes dos crimes ou atos pecaminosos”, informa o documento destinado aos bispos recém-nomeados.

Quem escreveu essas orientações foi o monsenhor e psicoterapeuta francês, Tony Anatrella, que também serve como consultor do Conselho Pontifício para a Família.

O documento divulgado enfatiza ainda, através de estatísticas, que a maioria dos abusos sexuais contra menores são cometidos por familiares, amigos ou vizinhos. Porém a igreja reconhece que tem sido afetada pelos crimes sexuais cometidos por seus clérigos contra crianças.

Este novo guia tem sido usado no curso de treinamento para novos bispos desde setembro do ano passado. Com informações Veja

por Leiliane Roberta Lopes