Fotos

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Autoridades rejeitam eliminar o islã como religião oficial do país


Embora o governo do Bangladesh se declare um estado laico, faz uso de várias leis islâmicas para reger o país

Resultado de imagem para autoridades rejeitam eliminar o isla

A Alta Corte de Bangladesh rejeitou uma petição que pretendia eliminar o islã como religião oficial do Estado. Atualmente, algumas leis islâmicas regem o país, que está na 35ª posição da atual Classificação da Perseguição Religiosa. Os convertidos ao cristianismo, vindos do islamismo ou hinduísmo são constantemente agredidos, de várias formas, e rejeitados tanto pela comunidade quanto pela própria família. Isso vem acontecendo ao longo dos anos, mas depois que ocorreu o assassinato dos quatro bloggers seculares, por grupos islâmicos radicais, no ano passado, o governo declarou uma guerra contra o extremismo islâmico.


"Essa decisão do Supremo Tribunal não é uma surpresa, nós já esperávamos por isso. A situação do país é complicada, já que o Bangladesh continua a ser a única nação a se declarar laica e ao mesmo tempo se denomina oficialmente islâmica. Por conta disso, a situação da liberdade religiosa está cada vez mais pressionada e o clima é tenso para os cristãos. O país está vivendo de aparências", comenta um dos analistas de perseguição.


Além da situação religiosa, as tensões políticas atingiram outro pico com o mandado de detenção, emitido recentemente contra o líder da oposição, Khaleda Zia, por ter realizado um ataque violento contra o governo, em janeiro de 2015. A Reuters informou que o líder vai tentar pagar fiança para não ser detido. 

Com todos esses problemas, as igrejas estão enfrentando uma perseguição ainda maior, lutando para se manterem de pé e, principalmente, para continuar seus trabalhos evangelísticos que, dependendo da situação, pode custar a própria vida de muitos cristãos. Ore por essa nação.

Por Portas Abertas

Pastor quer “dar um golpe no inimigo” e evangelizar criminosos que assassinaram sua esposa

Resultado de imagem para Pastor quer “dar um golpe no inimigo” e evangelizar criminosos que assassinaram sua esposa   Davey Blackburn é um pastor que em novembro perdeu sua esposa grávida durante um assalto à sua residência. Ele, que já havia anunciado que perdoava os assassinos, afirmou recentemente que gostaria de evangelizá-los.

Em uma entrevista concedida ao pastor Perry Noble, líder da megaigreja New Spring, em Anderson, Carolina do Sul (EUA), Davey disse que “o perdão não é uma emoção”, e que portanto, precisa colocá-lo em prática.

“Eu nunca poderia simplesmente sentir que iria perdoá-los. Você nunca vai se sentir como se quisesse perdoar alguém que lhe fez algo que é irreparável… O que eu percebi é que o perdão é uma decisão e não apenas uma decisão de uma só vez. É uma decisão diária”, pontuou. “Todos os dias eu tenho que acordar… e eu tenho que decidir perdoar. E eis o motivo pelo qual eu decidir perdoar: a amargura e a falta de perdão seriam um câncer que mais ninguém além de mim estaria desenvolvendo. Isso iria me corroer por dentro se eu o alimentasse”, acrescentou.

Seguindo seu raciocínio, o pastor Davey Blackburn – que lidera a Resonate Church em Indianapolis, Indiana – afirmou que foi inspirado a pensar sobre a situação em um contexto maior e mais amplo: “No final do dia, o Senhor disse a ‘vingança é minha’. Deste lado da eternidade, quem sabe o que vai acontecer? Mas do outro lado da eternidade, Jesus vai restaurar e fazer com que todas as coisas ruins completamente se tornem inverdades. Assim Ele cuidará da vingança. Tudo o que tenho a fazer é confiar que Ele tem tudo isso sob controle”.

E essa inspiração, disse ele, veio de Jesus em seu momento de maior sofrimento: “A cruz foi um verso por um momento: O vale da sombra da morte, onde todos os discípulos de Jesus poderiam ter se levantado e dito: ‘Nós temos que começar a vingança, temos de ter a retribuição’. A ressurreição nos mostra que Deus é um ‘vingador’ muito melhor do que nós. E ele traz vida, não traz a morte”, refletiu.

“Eu sei que isso parece loucura, e eu honestamente não sei como vou fazê-lo fora da graça de Deus, mas eu realmente espero ter a oportunidade de compartilhar o Evangelho com esses caras […] Imagine se esses três caras conhecem Jesus. Imagine a grande golpe que isto seria para o inimigo”, concluiu, segundo informações do Christian Today.

Sua esposa estava grávida de três meses quando foi estuprada e assassinada a tiros em sua própria casa no dia 10 de novembro. Os criminosos, Larry Taylor, Jalen Watson e Diono Gordon, foram presos e estão sendo processados pela morte de Amanda Blackburn, que deixou um filho pequeno.

Publicado por Tiago Chagas