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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Igrejas são fechadas após abertura



Ter uma igreja para cultuar no país não tem feito parte da realidade dos cristãos indonésios, mas mesmo assim, eles têm permanecido13-indonesia-0500100320

Um grupo islâmico na Indonésia, isolou uma nova igreja e exigiu que o prefeito local cancelasse a sua licença. A igreja que fica em Bekasi, uma cidade fortemente povoada ao leste da capital, Jacarta, foi inaugurada em 7 de março. O Fórum da Comunidade Islâmica e outras organizações islâmicas têm protestado desde a obtenção da licença da igreja em julho de 2015, alegando que seus líderes tinham usado cartões de identidade falsos para obtê-lo. A Comissão de Direitos Humanos da Ásia iniciou um apelo em nome da igreja, e pediu ajuda para enviar cartas aos dez principais líderes do país, incluindo o Presidente. Eles ainda disseram que vão escrever uma carta separada para o Relator Especial da ONU sobre Liberdade de Religião ou Crença. A Comissão observou que as agências policiais locais não conseguiram intervir em nome da igreja, deixando os cristãos com "medo e incerteza".


A alegação do Fórum é que a igreja tinha sido construída em uma comunidade onde a maioria é muçulmana e boa parte dos colégios também. No entanto, o prefeito Bekasi se recusou a anular a licença da igreja, dizendo que tinha cumprido todos os requisitos legais necessários para a construção. O Ministro da Religião da Indonésia apoiou a decisão do prefeito. "Apesar disso, as agências de aplicação da lei não conseguiram proteger os fiéis; na verdade, parece que eles não fazem questão disso. Como resultado, os cristãos vivem agora sob pressão e intimidação. Além disso, o governo deve rever a lei sobre a criação de lugares de culto, sem qualquer distinção entre as várias religiões e crenças que existem no país", escreveu a Comissão na sua carta de recurso.

A Indonésia é o 43º país na Classificação da Perseguição Religiosa deste ano e os eventos atuais na cidade de Bekasi são muito familiares para os cristãos na capital indonésia, Jacarta. Em março de 2013, a Igreja Protestante Batak, também em Bekasi, foi demolida quase imediatamente depois de ter sido construída.

 Mais uma vez, protestantes muçulmanos afirmaram que os líderes da igreja tinham assinaturas falsificadas para obter a licença. Enquanto isso, a cerca de 70 quilmetros de distância, em Bogor - outra igreja continua a manter suas atividades ao ar livre no domingo de manhã ao lado de uma estrada principal, porque o prefeito da cidade tem medo de lutar pela minoria cristã.

Em abril de 2010, outra igreja em Bogor foi selada e trancada com cadeado por ordem do prefeito da cidade. De acordo com um jornal local, o governante afirmou que o líder da aldeia falsificou assinaturas da comunidade e que a igreja trouxe problemas com os vizinhos muçulmanos. Mais tarde, ele disse que a igreja não deveria ser construída em uma rua com um nome islâmico. Em dezembro do mesmo ano, o Supremo Tribunal da Indonésia afirmou direito constitucional da igreja à liberdade de culto; no entanto, o prefeito de Bogor se recusou a reabrir essa igreja. Porém, suas atividades têm sido realizadas na calçada em frente à sua antiga igreja por mais de dois anos. Um líder cristão disse que mesmo assim, os trabalhos da igreja aumentaram consideravelmente. Continue intercedendo por esta nação, mesmo diante de tamanhas dificuldades, nossos irmãos não têm desistido. 

Por Portas Abertas

Estado Islâmico ameaça promover atentado terrorista no Brasil, diz agência de inteligência

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O grupo terrorista Estado Islâmico fez ameaças diretas ao Brasil, prometendo um atentado através de uma publicação no Twitter.

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) confirmou que a publicação na rede social é real e disse que medidas preventivas foram tomadas para garantir a segurança do país.

“Brasil, vocês são nosso próximo alvo”, diz um trecho do tuíte, publicado dias após o atentado da sexta-feira 13 de novembro, em Paris. “Nós podemos atacar este país de m…”, acrescenta a mensagem, publicada pelo francês Maxime Hauchard, que vive na Síria desde 2013 e se alistou no Estado Islâmico.

A conta do extremista muçulmano foi suspensa pelo Twitter e, desde então, a ABIN vem se dedicando a monitorar o tráfego pelo país de pessoas consideradas suspeitas: “A probabilidade de o país ser alvo de ataques terroristas foi elevada nos últimos meses, devido aos recentes eventos terroristas ocorridos em outros países e ao aumento do número de adesões de nacionais brasileiros à ideologia do Estado Islâmico”, pontuou a agência em uma nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor de contraterrorismo da ABIN, Luiz Alberto Sallaberry, mencionou Hauchard durante sua palestra na última quarta-feira, 13 de abril, na Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (LAAD Security), realizada no Rio de Janeiro, e descreveu o francês como uma “espécie de garoto-propaganda do Estado Islâmico”.

De acordo com Sallaberry, as medidas de segurança tomadas pela ABIN para prevenir atentados terroristas são suficientes. Dentre as iniciativas, estão a troca de “informações com serviços estrangeiros, capacitação de profissionais de setores estratégicos e trabalhos com órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência”.
A principal preocupação da agência, no momento, é com os chamados “lobos solitários”, que uma vez que decidem agir, não envolvem terceiros em seus planejamentos e/ou execução dos atentados. “Quando uma pessoa faz o juramento ao califado e se torna autoproclamada, ela está disposta a cometer qualquer atentado violento em nome do grupo. A ordem não precisa ser presencial, pode ser via internet”, disse o diretor, segundo reportagem do jornal O Dia.

Ao final de suas explicações, Sallaberry destacou que é importante manter-se alerta: “Não estou dizendo que vai acontecer um atentado. Estou dizendo que é a primeira vez que a probabilidade aumentou sobremaneira no nosso país”, destacou.

Publicado por Tiago Chagas 

Milícia se inspira em Jesus para combater Estado Islâmico



Resultado de imagem para Milícia se inspira em Jesus para combater Estado Islâmico    Líder religioso no Iraque se posiciona contra grupos armados cristãos. 

A perseguição do Estado Islâmico aos cristãos é cruel e incessante. Após um de seus ataques no Iraque, no Natal de 2015, um grupo de cristãos organizou-se em uma milícia armada. Surgiu então a Brigada Babilônia (ou Resistência Cristã Iraquiana), grupo guerrilheiro que pretende defender sua minoria religiosa.

A sede do grupo fica na capital Bagdá. Eles preferem ser chamados de “unidade de mobilização popular”. 

Porém, pouco se diferem dos cerca de 30 grupos semelhantes que surgiram nos últimos anos no Iraque. 

Estima-se que o total chega a 100 mil voluntários armados.

O objetivo de todos eles é impedir o avanço do Estado Islâmico. Após o exército nacional do Iraque entrar em colapso, restaram apenas as milícias. Na maioria, esses grupos rebeldes são formados por muçulmanos que não concordam com o que prega o EI. Segundo a BBC, essas milícias recebem do governo anualmente cerca de US$ 1,4 bilhão (R$ 4,8 bilhões, aproximadamente).

O líder da Brigada Babilônia é Rayan al-Kildani. Ele repassa a cada um de seus homens um valor superior a U$ 600 (R$ 2.096). Trata-se de uma boa quantia para a realidade da região. Ele prefere não revelar quantos fazem parte de seu grupo. Conta apena que eles estão bem armados, com muitas armas e foguetes de “tamanho médio”.

Orgulha-se de ser “o primeiro poder cristão na história do Iraque”. Para Kildani, os soldados do Estado Islâmico “são o demônio”. Questionado sobre como seu grupo armado pode dizer que está seguindo a Jesus, que ensinou aos cristãos a darem “a outra face”, ele diz saber disso.

Contudo, insiste: “temos forças de defesa muito boas agora. Ninguém vai fazer nenhum mal aos cristãos. Alguns tiveram suas casas tomadas. Eu fui pessoalmente a essas casas para dizer às pessoas que chegaram que deixassem as residências. O sofrimento cristão acabou”.

Aos críticos, lembra que Jesus mandou seus discípulos se armarem. Cita então Lucas 22:36: “Se você tem uma bolsa, pegue, e também uma mala; e se você não tem uma espada, venda o seu casaco e compre uma”.

Para Kildani não importa que os teólogos explicaram que é preciso levar em conta o contexto de todo versículo. Mesmo que, nesse caso, sua citação bíblica seja confrontada com várias outras que ensinam o contrário do que eles pregam. Em outras ocasiões afirmou que seu objetivo é, ao lado dos muçulmanos verdadeiros, libertar o Iraque dos terroristas.

Sem apoio da Igreja

 

Recentemente, o patriarca caldeu do Iraque, Louis Raphael I, se posicionou contra a criação de grupos armados cristãos. Ele entende que a melhor maneira é apoiar as forças armadas já existentes que lutam contra o EI.

Sako chegou a dizer que as milícias confessionais são, na verdade “patrocinadas e apoiadas pelos mesmos poderes que desencadearam o conflito”. Sugere que os cristãos interessados em combater ao EI se alistem as forças armadas regulares, como o exército iraquiano ou ao grupo do Curdistão que tem atuado contra os jihadistas. Com informações de Christian Post

por Jarbas Aragão

Um país perigoso demais para ser cristão


Muitos já morreram corajosamente pelo nome de Cristo e o país foi um dos cenários mais marcantes na história da igreja atual
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A Líbia que é o 10º país na Classificação da Perseguição Religiosa tem enfrentado uma violência cada vez mais intensa nos cenários sociais. A forma como os cristãos líbios lidam com a perseguição, mesmo em meio ao caos político, é uma verdadeira lição para o cristão livre de perseguição. Muitos já morreram corajosamente pelo nome de Cristo e o país foi um dos cenários mais marcantes na história da igreja atual, onde o mundo todo pôde ver a cena de 21 cristãos sendo executados, em seus uniformes cor de laranja, na beira do mar. E, apesar disso, das perdas e da tristeza que fica, a igreja líbia cresce, fazendo aumentar a fé dos cristãos que sobrevivem e alcançando mais corações convertidos.

De acordo com um relatório da agência de notícias France Presse (AFP), no dia 24 de fevereiro, o Parlamento Internacional da Líbia não aprovou o estabelecimento de um novo governo de unidade. As preocupações de segurança e ameaças contra os membros do parlamento tornou impossível a realização de uma sessão formal. "Isso vai prolongar a instabilidade na Líbia, que já tem sido um país muito perigoso para os cristãos", comenta um dos analistas de perseguição.

Informações do The Guardian indicam que as forças especiais francesas se estabeleceram na Líbia para apoiar o governo na luta contra o Estado Islâmico (EI). A força aérea dos EUA chegou a realizar ataques aéreos contra uma suposta instalação que servia como um campo de treinamento do EI. Como consequência, mais de 40 pessoas foram mortas, incluindo um militante que parecia estar envolvido em ataques terroristas na Tunísia, no ano anterior. "Essas notícias da presença do EI na Líbia tem sido constante e o exército deles está crescendo a cada dia", observa o analista.

Por Portas Abertas