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domingo, 27 de abril de 2014

Você fere a rocha, ou fala com a rocha diariamente?


Na Bíblia a palavra pedra, ora aparece no sentido figurado, ora aparece no sentido próprio. Essas pedras  aparecem empregadas com os mais diferentes significados, desde pedra de tropeço à pedra de construção, mas, na verdade, acreditamos que Deus, ao colocar esses detalhes na Bíblia, quer sempre nos ensinar alguma coisa. Vamos, portanto, refletir um pouco sobre os significados de algumas dessas pedras.
oraçãoVejamos a história de Jacó, quando fugia da presença de Esaú, ao anoitecer, pegou uma pedra e fez dela um travesseiro. Durante a noite, enquanto dormia, Deus deu-lhe um sonho profético, a chamada Escada de Jacó, fazendo-lhe muitas promessas (Gn 28). Logo que acordou, Jacó pegou aquela pedra que usara como travesseiro e derramou azeite sobre ela, fazendo dela uma coluna e prometeu ao Senhor que de tudo que lhe desse, daria o dízimo. Jacó acreditou em Deus e mesmo nessa tribulação, dormindo ao relento, tendo por travesseiro apenas uma pedra, sozinho no meio do deserto sabia que Deus não é limitado às circunstâncias. Ele acreditou no sonho do Senhor, sonhou o sonho do Senhor.
Precisamos tirar nossos olhos das circunstâncias, do mundo, da terra maldita por causa de Adão, e pedir a Deus sonhos. Muitos estão rastejando e sofrendo porque querem viver seus próprios sonhos. Querem que Deus sonhe o sonho deles, enquanto deveriam sonhar os sonhos de Deus.
Para viver os sonhos de Deus é preciso buscar conhecê-los e colocá-los em prática. Os sonhos de Deus para nós estão registrados na Sua Palavra, a Bíblia sagrada: “Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no coração os meus mandamentos; se der ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento; se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto, se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer ao Senhor e achará o conhecimento de Deus. Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento” (Provérbios 2.1-6).
Por outro lado, precisamos nos cuidar para que as pressões do dia a dia não nos roube as bênçãos, não nos roube as pedras preciosas dadas por Deus. Oprimidos pelas circunstâncias, podemos acabar extrapolando e transgredindo a vontade de Deus, mesmo conhecedores dessa vontade. Foi o que aconteceu com Moisés, quando Deus disse a ele que falasse à rocha para que saísse água, e ele precipitado pela insatisfação do povo pela falta d´água, acabou ferindo a rocha e não falando com ela; e por essa desobediência acabou não entrando na Terra Prometida (Nm 20.8-12). Será que estamos ferindo a rocha, ou estamos falando com a rocha no nosso dia a dia.
Outro aspecto importante é que as pedras do nosso caminho, quase sempre, são colocadas por nós mesmos com nossas atitudes ou, mesmo, com nossos pecados. Davi, quando fugia do seu filho Absalão, o que já era uma pedra de tropeço, e era apedrejado por Simei; reconheceu que ele o apedrejava por ordem do Senhor, provavelmente como consequência do seu pecado contra Urias (2Sm 16.7-10).
É fundamental estar em comunhão com o Senhor para identificar o tipo de pedra que temos diante de nós. Pedir orientação do Espírito Santo para identificar se é pedra de construção, ou pedra de tropeço. Se é pedra que o Senhor nos deu para crescimento, ou se é pedra do nosso inimigo. Com essa orientação poderemos agir de acordo com a vontade do Senhor: “Portanto, para vocês, os que crêem, esta pedra é preciosa; mas para os que não creem, ‘a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular’, e, ‘pedra de tropeço e rocha que faz cair’. Os que não creem tropeçam, porque desobedecem à mensagem; para o que também foram destinados” (1Pe 2.7-8).
01Finalmente, precisamos ver se não há alguma pedra de tropeço entre nós e as bênçãos de Deus. Veja a passagem em que Jesus ressuscita Lázaro: “Jesus, outra vez profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada à entrada. Tirem a pedra, disse ele. Disse Marta, irmã do morto: Senhor, ele já cheira mal, pois já faz quatro dias. Disse-lhe Jesus: Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?” (João 11.38-40).
Jesus pediu que retirassem a pedra do túmulo de Lázaro, antes de ressuscitá-lo, mas Marta duvidou. Será que há alguma pedra no seu caminho que você está achando tão grande, tão complicada a ponto de não poder ser removida. Qual será a pedra que impede você de ver a glória de Deus? Será a pedra da incredulidade, como Marta, ou será outra pedra? Será pecado? Serão os prazeres do mundo? Será falta de tempo para olhar para Jesus? Será necessário que alguém morra, como Lázaro, para que paremos para ver a glória de Deus? Acredite que para Deus nada, nada, nada mesmo é impossível. Não importa o tamanho da pedra, ou mesmo da montanha!
Amém!
Fotos: Internet
:: Pr. Lúcio Barreto (pai)

Sara e Agar

Sara e Agar é alegoria das duas alianças: graça e lei respectivamente. Agar e seu filho alcançaram possessão no deserto de Parã, que fica na região do monte Sinai. Especificamente refere-se a um monte da Arábia, que é a Jerusalém atual. Todos os que estão debaixo da lei são escravos, pois são nascidos segundo a carne, e procuram uma possessão terrena. Já os que nascem da promessa, são filhos de Abraão pela fé em Cristo, e desejam uma possessão melhor, a Jerusalém que é livre, e é de cima ( Gl 4:26 ).
Sobre a alegoria apresentada por Paulo aos cristãos nas regiões da Galácia, não podemos esquecer que ela é focada em Sara e Agar.
Deus prometeu a Abraão que faria dele uma nação numerosa e que nele todas as famílias da terra seriam benditas.
De Abraão a Escritura diz que ele teve dois filhos: Ismael com a escrava e Isaque com a livre.
Os judeus consideravam serem descendentes de Abraão segundo a linhagem de Isaque. Por Isaque nascer segundo a promessa de Deus os judeus acreditavam que eram filhos de Deus por serem descendentes de Abraão e Isaque.
Paulo, porém, traz a lume o grande mistério desta passagem, e evidenciou o que os judaizantes não atinavam: foi Abraão que teve filhos, e não Deus ( Gl 4:22 ).
Ismael, um dos filhos de Abraão, foi gerado segundo a carne, segundo a vontade de Sara e Abraão. Com relação ao sangue, Ismael era filho de uma escrava, Agar, que somente podia gerar filhos para escravidão.
Diferente de Ismael, Isaque foi gerado segundo a promessa de Deus ( Gl 4:23 ).
É preciso observar que tanto Ismael como Isaque foram filhos de Abraão. O filho decorrente da promessa também era filho do pai Abraão, ou seja, filho nascido da vontade da carne, do sangue e da vontade de Abraão, porém, segundo a promessa de Deus.
Por que é preciso fazer esta distinção? Porque somente a mulher de Abraão, Sara, estava impossibilitada de gerar por causa da avançada idade. Observe que mesmo após a morte de Sara, Abraão teve concubinas e filhos ( Gn 25:1 -4).
Mesmo após serem justificados pela fé, todos os filhos de Abraão foram gerados segundo a carne. Somente o Descendente, que é Cristo, nasceu segundo a vontade de Deus e através do Espírito de Deus. Até mesmo Isaque, nascido segundo a promessa, através da operação do poder de Deus, era filho segundo a carne, segundo a vontade e sangue de Abraão.
Isaque era descendente de Abraão (filho), porém, para se tornar filho de Abraão (filho de Deus), precisou ter a mesma fé que teve o Pai Abraão, pois somente por meio da fé o homem alcança a filiação divina.
A promessa de Deus a Abraão repousa sobre o Descendente, que é Cristo, o filho Unigênito de Deus, e os seus filhos segundo a carne (descendentes) não são filhos de Deus.
Mas, o que Paulo procurou evidenciar através da alegoria fixa-se sobre as pessoas de Sara e Agar. Paulo apresenta as duas mulheres, Sara e Agar como sendo alegoria das duas alianças de Deus: a lei e a graça.
Deus prometeu uma nação numerosa e que todas as famílias da terra seriam benditas em Abraão. Mas, a alegoria não se fixa a promessa feita a Abraão, e sim, a promessa feita a Sara.
A promessa feita a Sara, e que Paulo evidência nesta alegoria diz: "EU a abençoarei, e dela te darei um filho" ( Gn 17:16 ), e ( Gn 18:10 ); "O Senhor visitou a Sara, como tinha dito, e lhe fez como havia prometido" ( Gn 21:1 ). Na alegoria apresentada por Paulo, o que deve ser destacado é a promessa de Deus à Sara.
Da promessa feita à Sara não surgiram filhos a Deus, como os judaizantes acreditavam, antes Deus disse a Abraão: "... em Isaque será chamada a tua descendência" ( Gn 21:12 ), que é Cristo. 

A filiação divina decorre da promessa feita a Abraão, e é proveniente do Descendente, e não de Isaque. A promessa de Deus a Sara destaca-se pelo fato de ter sido concedido a ela poder para conceber um filho, embora avançada em idade "Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder de conceber um filho, mesmo fora da idade, porque teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa" ( Hb 11:11 ).
Só através do Descendente, que é Cristo, torna-se possível gerar filhos para Deus. Filhos nascidos, não da carne, nem do sangue, e nem da vontade do varão, mas da vontade de Deus ( Jo 1:12 ). Para que os filhos de Deus sejam gerados, há a necessidade de nascerem da palavra e do Espírito de Deus. Nascer de Deus só é possível por meio da pregação do evangelho que é semente incorruptível e poder de Deus pela fé em Cristo.
A alegoria demonstra que Agar vincula-se ao monte Sinai, que corresponde à cidade de Jerusalém atual, visto que ela e Ismael habitaram antes de todos os israelitas no deserto de Parã ( Gn 21:21 ).
Como os judaizantes se gloriavam da lei, e da cidade de Jerusalém, Paulo demonstra que o único que teve possessão desde os pais, foi Ismael, o filho de Abraão com a escrava.
Da mesma forma que Ismael é alegoria para os que vivem sob a lei e estavam reduzidos à escravidão, Isaque também é alegoria para o cristão ( Gl 4:28 ).
Os cristãos são filhos da promessa como Isaque, pelos motivos seguintes:
  • Ambos nasceram por promessa. Isaque pela promessa feita a Abraão e Sara, e o Cristão pela promessa feita a Abraão, que se cumpriu no Descendente;
  • Isaque não teve e os cristãos não têm possessão permanente, uma vez que morreram na fé;
  • Isaque confessou e os cristãos confessam que são peregrinos e estrangeiros na terra;
  • Tanto Isaque, quanto os cristão desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial ( Hb 11:13 -16).
Sara e Agar é alegoria das duas alianças: graça e lei respectivamente. Agar e seu filho alcançaram possessão no deserto de Parã, que fica na região do monte Sinai. Especificamente refere-se a um monte da Arábia, que é a Jerusalém atual.
Todos os que estão debaixo da lei são escravos, pois são nascidos segundo a carne, e procuram uma possessão terrena. Já os que nascem da promessa, são filhos de Abraão pela fé em Cristo, e desejam uma possessão melhor, a Jerusalém que é livre, e é de cima ( Gl 4:26 ).
Os judaizantes se esquecem da palavra de Sara que protesta contra os filhos da escrava Agar: "...o filho desta escrava não herdará com o meu filho Isaque" ( Gn 21:10 ).
Os judeus acreditavam que eram filhos de Deus por ser Isaque filho da promessa. Porém, não observaram que Isaque era filho da promessa que foi feita à Sara, e que a promessa de filiação divina somente é possível pela fé em Deus, que prometeu o seu Filho, o Descendente.
Não podemos esquecer-nos da comparação estabelecida: "Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque" (v. 28). Isaque nasceu da promessa feita à Sara, e o Cristão por meio da promessa feita a Abraão. Desta forma somos filhos da promessa como Isaque, o que se entende alegoricamente. Por quê? Porque Isaque nasceu segundo a promessa, fidelidade e poder de Deus, e os cristãos através da união com o Descendente. Nascem também segundo a promessa feita a Abraão, pois Deus é fiel e concede a sua palavra, que é poder de Deus para todos quantos crêem, para serem feitos filhos de Deus ( Jo 1:12 ; Rm 1:16 ).
O cristão é filho da promessa como Isaque, e não em Isaque, como os que esperavam ser justificados pela lei compreendiam.

Por:

Claudio Crispim

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