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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Jovem muçulmana das Filipinas ajuda cristãos



Hidaya trabalha com igreja cristã, através da qual providencia ajuda a 11 mil pessoas afetadas pela guerra em Marawi, nas Filipinas
Jovem muçulmana das Filipinas ajuda cristãos  Jovens das Filipinas em acampamento, onde participam de atividade em grupo
No sul das Filipinas, grupos islâmicos estão engajados em uma revolta pela independência da província na região sul de Mindanao, que tem uma forte maioria muçulmana, há décadas. Cerca de dois anos atrás, um desses grupos atacou a cidade de Marawi e a tomou por cinco meses, destruindo grande parte da cidade e causando o deslocamento de quase meio milhão de pessoas. Eles também fizeram mais de dez cristãos cativos, inclusive um líder cristão.
Foi esse evento que levou a jovem Hidaya Macaapar Sultan, uma muçulmana de 22 anos, a agir. Ela decidiu ajudar as pessoas em colaboração com grupos religiosos. Hoje, ela trabalha como assistente social com uma igreja cristã local. Eles providenciam ajuda humanitária para mais de 11 mil pessoas, inclusive 300 famílias cristãs, que ainda estão esperando para voltar para casa em Marawi. Ela diz que a fé não deveria impedir a colaboração de pessoas de diferentes religiões.
Hidaya afirma: “Eu vi muita gente sofrer por causa da guerra, mas também testemunhei como vidas podem ser salvas quando diferentes religiões trabalham juntas”. O envolvimento de jovens muçulmanos como Hadaya ajuda na implementação de programas, pois eles conhecem o cenário social e cultural.
Pedidos de oração
  • Neste Dia Mundial da Juventude, ore para que haja um espírito de cooperação entre jovens cristãos e muçulmanos.
  • Clame para que a tolerância, amor e respeito sejam a marca dos jovens cristãos, atraindo muitos outros a Cristo.
  • Ore para que mais jovens brasileiros se engajem com a causa da Igreja Perseguida.
Por Portas Abertas

Em Marrocos, papa desaconselha católicos a evangelizar: “Converter não é a missão”



Levar um islâmico ao cristianismo pode render prisão naquele país  


Papa Francisco em Marrocos. (Foto: REUTERS/Youssef Boudlal)

Durante sua visita ao Marrocos, na manhã deste domingo (31), o papa Francisco surpreendeu ao dizer que a missão dos católicos é ilustrar os ensinamentos da Igreja e não evangelizar.

“Continuem próximos daqueles que são frequentemente excluídos, os pequenos e os pobres, os prisioneiros e os migrantes. Os caminhos da missão não passam através do proselitismo, que leva sempre a um beco sem saída, mas pelo nosso modo de estar com Jesus e com os outros”, declarou, segundo site oficial do Vaticano.
De maioria muçulmana, em Marrocos levar um islâmico ao cristianismo pode render prisão, e o pontífice alertou contra a tentativa de conversão religiosa. “ A que é semelhante um cristão nestas terras? Com que posso compará-lo? É semelhante a um pouco de fermento que a mãe Igreja quer misturar com uma grande quantidade de farinha, até que toda a massa se levede. De fato, Jesus não nos escolheu nem enviou para que nos tornássemos os mais numerosos!”, declarou, em um discurso que contrasta com textos bíblicos como Mateus 28:19-20.
O pontífice concluiu declarando que “ser cristão não é aderir a uma doutrina, a um templo, ou a um grupo étnico; ser cristão é um encontro. Somos cristãos, porque Alguém nos amou e veio ao nosso encontro, e não por resultados do proselitismo”.
A postura de conciliação com os islâmicos é comum nos discursos de Francisco, que disse anteriormente que cristãos e muçulmanos “são irmãos”.
por Redação Gospel Prime

Pastor do Laos é convocado pra reunião com o governo


Um documento foi apresentado com acusações contra os cristãos do vilarejo. Ore por graça e sabedoria durante a reunião
Pastor do Laos é convocado para reunião com o governo Ore pelos líderes cristãos do Laos e, em especial, pelo pastor Xay e seu vilarejo (foto representativa)
O pastor Xay (pseudônimo), do Laos, foi convocado pelo chefe de seu vilarejo para uma reunião com as autoridades da província, o parlamento provincial e autoridades do distrito. Ou seja, pessoas do alto escalão do governo estarão presentes na reunião, marcada para hoje, 1 de abril. O assunto a ser discutido será religião.
O chefe do vilarejo apresentou um documento que continha três acusações sobre cristãos da aldeia. Em primeiro lugar, alega que os cristãos não comunicam suas reuniões aos vizinhos. Em segundo, diz que os cristãos não pagam seus impostos e, em terceiro lugar, afirma que os cristãos causam problemas.
Esteja em oração no dia de hoje, enquanto o pastor Xay se encontra com esses oficiais de alto escalão do governo. Ore para que ele tenha as palavras certas e que seja sensível à direção do Espírito Santo. Interceda para que Deus o ajude a representar os cristãos do seu vilarejo e para que essa reunião não seja o começo de contínua importunação para os cristãos do Laos. O país ocupa a 19ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019 e os cristãos laosianos necessitam muito de oração para que sejam fortalecidos em meio à perseguição.

Por Portas Abertas

Cristã perseguida da Coreia do Norte vem ao Brasil contar seu testemunho



Ela chegou a ser presa e condenada a trabalhar nos campos de trabalho forçado   
Hea-Woo
Hea-Woo (Ilustrativo) (Foto: Portas Abertas)

Desde o dia 21 de março a cristã Hea-Woo, 74 anos, tem passado por igrejas de diversas partes no Brasil para contar sobre a perseguição que sofreu na Coreia do Norte e na China.
Ela ficará no país até dia 8 de abril, relatando sua história de vida, fé e coragem. Mostrando aos cristãos brasileiros como é viver em um país onde ser cristão é motivo de perseguição, tortura e morte.
A história de Hea-Woo começa com sua mãe a levou consigo para fugir da guerra da Coreia do Norte, em 1950, elas caminharam por dois meses rumo à fronteira com a China. Durante esta longa caminhada, Hea viu que sua mãe usava uma cruz em sua corrente pendurada no pescoço. Ao questionar o que era, a pequena ouviu como resposta que nunca comentasse com ninguém sobre aquele pingente.
Hea-Woo e sua irmã viveram na China com sua avó por sete anos, até que houve uma ordem para que todas as crianças norte-coreanas voltassem para suas casas. Foi então que ela pode ter contato com sua mãe que era cristã e cuidava de viúvas e pobres.
“Ela morreu em 1990 e eu me tornei cristã sete anos mais tarde”, conta Hea-Woo, criada como uma comunista que aprendeu que missionários cristãos estavam tentando se infiltrar no país para converter as pessoas. Como os cristãos eram incapazes de fazer “atos revolucionários”, eram inimigos.
“Eu ouvia histórias de que cristãos iam aos hospitais, levavam as pessoas ao porão, as matavam e tiravam seu sangue para vender. Pensar nisso era horripilante para mim”, conta a cristã.
Hea-Woo cresceu pensando que o líder do regime, Kim Il-sung, era um deus e, como tal, não comia nem dormia. A mãe dela, que trabalhava em um hospital como parteira, tentava lhe contar a verdade, dizendo que ele era humano, mas isso não fazia sentido para a jovem Hea-Woo.
Ela voltou a morar na China e mais tarde foi levada diretamente para o campo de concentração da Coreia do Norte por professar o Evangelho, juntamente com o seu marido. Seis meses após deixar a prisão, seu esposo faleceu e ela foi condenada a fazer trabalhos forçados. Seis anos depois ela conseguiu fugir dos campos e hoje vive refugiada em outro país.
Por Redação Gospel Prime