O nível de perseguição religiosa está cada vez mais alto; assim como Meena e Sunita, muitos outros cristãos indianos passam por dificuldades e enfrentam preconceito por parte da sociedade
No começo desse ano, duas irmãs cristãs indianas, Meena* e Sunita*, foram violentadas por seguirem a Cristo e quase não sobreviveram. Na vila onde elas moravam, eram proibidas por outras mulheres até mesmo de tirar água do poço. Depois do ataque, as duas foram à delegacia registrar o incidente, em busca de proteção da polícia. Como de costume na Índia, nesses casos, os policiais enviam agentes às aldeias para tentar uma reconciliação entre os moradores.
Os
agressores recebem uma advertência e são punidos, caso continuem a
perseguir os cristãos. Por outro lado, os cristãos agredidos são
convencidos a retirar a queixa. Apesar de tudo isso ter sido feito no
caso de Meena e Sunita, os vizinhos continuaram a tratá-las de forma
agressiva, dificultando cada vez mais suas vidas. As irmãs tiveram que
deixar a vila e, atualmente, estão morando na casa de um líder cristão.
Parceiros da Portas Abertas providenciaram um advogado para ajudá-las
nesse caso. Elas também receberam tratamento médico e estão sendo
auxiliadas para abrir um pequeno comércio para que tenham uma renda e
sustento próprio.
Assim
como Meena e Sunita, muitos outros cristãos indianos passam por
dificuldades e enfrentam preconceito por parte da sociedade. Na Índia,
17º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2016, o nível de
perseguição está cada vez mais alto. Colaboradores da Portas Abertas
realizam vários projetos por lá, como distribuição de Bíblias e
literatura cristã, treinamentos, assistência médica e jurídica, entre
outras formas de ajuda. Para saber mais sobre esses projetos e também
fazer parte deles, conheça a Campanha Encoraje Cristãos da Índia. Você também pode ajudar nossos irmãos indianos orando por eles.
por Portas Abertas
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