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terça-feira, 27 de junho de 2017

Quando não é possível esquecer





Segundo os sobreviventes de um ataque do Al-Shabaab, é impossível apagar da memória as cenas marcantes do que aconteceu
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Quando os militantes do Al-Shabaab sitiaram o campus da Universidade de Garissa, no nordeste do Quênia, a realidade da perseguição religiosa foi vista claramente: muçulmanos foram poupados e cristãos foram alvejados. Todos os alunos que estavam presentes numa reunião de oração, morreram naquela manhã. Atualmente, muitos estudantes se reúnem para lembrar-se de seus amigos, apesar da tristeza que ainda sentem.
"Infelizmente, o número de não-muçulmanos dispostos a estudar nesta Universidade é bem pequeno agora", explicou um funcionário. "O medo ainda existe e o local não é considerado seguro. Muitos ficam preocupados e ansiosos quando algum evento é organizado", disse ele.
"Eu gostaria de poder apagar esse dia da minha memória", confessou um dos sobreviventes que pediu para não ser identificado por motivos de segurança. Ele conta que alguns muçulmanos tentaram proteger os estudantes cristãos, dizendo que eles eram muçulmanos também, mas como eles não conseguiram recitar algumas partes do alcorão, foram mortos no local.
Quênia é o 18º país na atual Lista Mundial da Perseguição, onde os cristãos continuam enfrentando a pressão do governo, da família e da sociedade. Com a chegada cada vez mais próxima das eleições, que vão acontecer no dia 6 de agosto, o clima fica ainda mais tenso. A comunidade cristã está trabalhando arduamente para que não haja conflitos por razões políticas, nem violência contra os cristãos durante esse período. Ore pela igreja no Quênia. 
por Portas Abertas

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