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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ao morrer para evitar mais vítimas em massacre, filho de pastor é tido como herói



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Um atentado a tiros perpetrado por um funcionário público causou a morte de 12 pessoas em uma repartição pública na cidade de Virginia Beach, no estado de Virgínia (EUA), na última sexta-feira, 31 de maio. Uma das vítimas fatais é um filho de pastor, que agora é considerado herói.
Ryan Keith Cox, membro da Igreja Batista Nova Esperança, é filho do pastor da congregação, E. Ray Cox. Ele liderou um grupo de pessoas na busca por abrigo enquanto o atirador executava as pessoas que estavam no prédio, e terminou baleado.
O assassino, que morreu ao trocar tiros com policiais, foi identificado como Dewayne Antonio Craddock, 40 anos, um engenheiro que trabalhava para o estado, de acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).
Um dos sobreviventes, Ned Carlstrom, era colega de trabalho de Ryan Keith e revelou que ele e outro funcionário, Terry Inman, abordaram Dewayne durante a ação, mas ele não apontou a arma para nenhum dos dois. “DeWayne, pare!”, Inman relatou ter dito ao assassino.
“Ele se virou e olhou diretamente para mim, mas não me viu. Ele olhou direto no meu rosto e não me viu ali de pé, porque não levantou a arma. Ele nem sequer fez uma indicação de que viu alguém lá”, contou Inman.
“Para mim, isso foi o Espírito Santo curvando algo sobre aquele homem a ponto de ele não ver Terry Inman parado lá”, disse Ned Carlstrom, que acrescentou que depois que o atirador saiu da sala, vários disparos foram ouvidos. Esse momento, para a dupla, foi o instante em que Ryan Keith Cox foi morto.

Ação

Outra sobrevivente, identificada como Christi Dewar, acrescentou detalhes de como Keith salvou sua vida e outras pessoas na tragédia. Em entrevista ao jornal The Virginian-Pilotela contou que o filho do pastor trabalhavam juntos desde 2006, e lembrou dele como alguém gentil, que sempre dava um abraço a quem precisasse de um.
Ela o descreveu como alguém que sempre tinha uma palavra amável para dizer e tinha um coração de “servo”, destacou Christi Dewar. “Sabia desde o começo que ele daria a vida por qualquer um. E foi exatamente o que ele fez”, acrescentou.
Christi lembra que estava em um grupo de sete funcionários que fugia do atirador, quando Ryan Keith os orientou a entrar em uma das salas e trancar a porta, enquanto ele continuaria tentando ajudar outros funcionários.
Nesse momento, Dewayne aproximou-se da porta e fez quatro disparos. Os funcionários caíram imediatamente no chão; Christi Dewar se jogou por cima de algumas caixas, provocando um barulho alto. Ela supõe que isso fez com que o atirador acreditasse que havia acertado alguém, porque ele se afastou da porta.
Depois que a polícia chegou, o grupo descobriu que Ryan Keith havia sido baleado, e Christi ligou para a mãe da vítima, que mora em Oklahoma, para contar como ele salvou sua vida. “Quando eu disse a ela o que Keith fez, ela disse: ‘Deus colocou um anjo da guarda para andar com Keith. Keith era seu anjo da guarda, querida, e você nunca esquecerá disso’”.
porTiago Chagas

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