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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Pecadinho e pecadão. Sim, eles existem



Toda injustiça é pecado….

   Pecado. (Foto: Julio Rionaldo / Unsplash

Sim! Ao contrário do que diz o senso comum entre cristãos, há diferenciação entre pecados, que os tornam mais ou menos graves, segundo a teologia Joanina (apóstolo João).


Vamos ao texto bíblico.
“Se alguém vir seu irmão cometer 1) PECADO QUE NÃO LEVA À MORTE, ore, e Deus dará vida ao que pecou. Refiro-me àqueles cujo pecado não leva à morte. 2) EXISTE PECADO QUE CONDUZ À MORTE, não estou ensinando que se deva orar por esse. Toda injustiça é pecado, contudo há pecado que não induz à morte. Ora, sabemos que todo aquele que é nascido de Deus 3) NÃO É ESCRAVO DO PECADO; antes, Aquele que nasceu de Deus o protege, e não permite que o Maligno o possa tocar.” 1 João 5.16-18
A partir deste texto, quero analisar junto com você, caro leitor, as três ênfases que destaquei para melhor compreensão.

Ênfase 1 – O pecadinho

Aqui João afirma que há pecados que não levam à morte. Ao pecador deste pecadinho, admite-se que ore para que seu pecado seja perdoado. Quero destacar que João não apontou quais seriam estes pecados, porque, em verdade, na tônica do texto, João não está dizendo que é um tipo de pecado que está sendo cometido que definirá sua gravidade, mas COMO isto está sendo cometido. Vai ficar claro, acalme-se.

Ênfase 2 – O pecadão

Aqui João afirma que há pecados que conduzem à morte, mas ainda não citou quais pecados, e ainda afirma que não se admite oração a tal pecador.
Parece confuso, mas na terceira ênfase tudo fica esclarecedor.

Ênfase 3 – A escravidão

Aqui todas as dúvidas caem por terra.
João está afirmando que qualquer pecado pode ser mortal, se vier a ser motivo de escravidão.
Uma mentira, por exemplo (pode ser qualquer pecado), pode ser um pecadinho ou um pecadão. O que vai definir sua gravidade é se foi cometida em um deslize e houve arrependimento (pecado que não é para morte)…
Caros filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis. Se, entretanto, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; 2e Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente por nossas ofensas pessoais, mas pelos pecados de todo o mundo” 1 Jo 2.1-2
…ou se o tal pecador, o mentiroso, já é escravo da mentira (pecado que conduz à morte), ou seja, a mentira já não é mais um deslize, tornou-se uma prática comum em sua vida.
O próprio João escreve que “Todo aquele que é nascido de Deus NÃO SE DEDICA À PRÁTICA DO PECADO, porquanto a semente de Deus permanece nele e ele não pode continuar no pecado, pois é nascido de Deus. Deste modo, conhecemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus, nem tampouco aquele que não ama seu próprio irmão. 1 Jo 3.9-10
Consegue compreender o sentido de tudo isto?
Aos Hebreus, o escritor chegou a escrever algo que confunde (e assusta) muita gente. Perceba…
Ora, é impossível para aqueles que uma vez foram iluminados, experimentaram o dom celestial e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram os benefícios da Palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, mas apostataram da fé, sim, é impossível que tais pessoas sejam reconduzidas ao arrependimento; tendo em vista que contra si mesmos estão crucificando outra vez o Filho de Deus, e zombando publicamente dele. Porquanto a terra que absorve a chuva que cai de tempo em tempo, e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus. Todavia, a terra que produz espinhos e ervas daninhas é inútil, e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser lançada ao fogo”. Hebreus 6.4-8
Concluímos, portanto, que existe SIM pecadinho e pecadão, mas não é a classificação ou sua nomenclatura que a define, mas a forma como é praticada.
Sejamos, portanto, terra boa, frutífera ao Senhor, no sentido mais essencial desta palavra, que é obedecendo aos mandamentos de Jesus de maneira CONSTANTE, sendo escravos SIM, mas de Jesus, e caso venhamos a pecar (deslize), que haja genuíno arrependimento.
Deus nos ajude.
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