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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Papa critica lei do silêncio em casos de abuso sexual na igreja


papa FranciscoPapa Francisco. (Foto: Divulgação)

O papa Francisco criticou a lei do silêncio sobre os casos de abusos sexuais cometidos por padres, afirmando que é preciso “transparência, sinceridade e solidariedade” com as vítimas.
Em carta enviada aos padres por ocasião do 160º aniversário da morte do francês Jean-Baptiste-Marie Vianney, conhecido como Santo Cura de Ars, o pontífice falou sobre o grito das vítimas de abuso.
“Nos últimos tempos conseguimos ouvir com maior clareza o grito, tantas vezes silencioso e silenciado, de nossos irmãos, vítimas de abuso de poder, consciência e sexual por parte de ministros ordenados”, escreveu.
Segundo o líder católico, a igreja está comprometida com as “reformas necessárias” para estimular uma cultura baseada no cuidado pastoral.
“Como vocês sabem, estamos firmemente comprometidos com a aplicação das reformas necessárias para estimular, a partir da raiz, uma cultura baseada no cuidado pastoral de maneira tal que a cultura do abuso não encontre espaço para desenvolver-se e, menos ainda, perpetuar-se”, completou.
Francisco também afirmou que antigamente havia “omissão” sobre o tema, mas que hoje está sendo mudado, ajudando a terem maior atenção quanto ao sofrimento humano.
“Se no passado a omissão pode ter se transformado em uma forma de resposta, hoje queremos que a conversão, a transparência, a sinceridade e a solidariedade com as vítimas se converta em nosso modo de fazer a história e nos ajude a estar mais atentos ante todo sofrimento humano”, afirmou o papa.
por Micheal Caceres ( Gospel Prime)

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