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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

A perseguição aos cristãos no Turcomenistão


A situação tem piorado nos últimos cinco anos neste país da Ásia Central que tem maioria muçulmana

A situação para os cristãos no país não só continua ruim, como piorou
A situação para os cristãos no país não só continua ruim, como piorou
A maioria da população do Turcomenistão é muçulmana, predominantemente sunita. Os cidadãos muçulmanos seguem a cultura islâmica básica em vez dos ensinamentos muçulmanos rigorosos. Mesmo assim, não há liberdade de religião no país, embora haja afirmações em contrário na Constituição do país. Quanto à situação dos cristãos, ela continua ruim e até mesmo piorou um pouco.
A média de pressão sobre os cristãos está em um nível muito alto (13,5), tendo aumentado dos 13,3 do ano anterior. Isso é visível principalmente nas esferas da família, comunidade e nação, enquanto diminuiu um pouco na vida privada e igreja. Esse talvez seja um reflexo de como a opressão islâmica tem aumentado seu impacto. Apesar de ter diminuído, a maior pontuação é da igreja (15,1), um reflexo das muitas restrições impostas pelo Estado. Já a pontuação para violência é muito baixa, tendo diminuído de 1,9 para 1,3. Poucos incidentes violentos foram reportados.
A situação dos cristãos no Turcomenistão tem piorado gradualmente desde o período de análise da Lista Mundial da Perseguição de 2015 (de 1 de novembro de 2013 a 31 de outubro de 2014). Enquanto os níveis de pressão nas esferas da vida privada, nação e igreja têm se mantido mais ou menos estáveis pelos últimos cinco anos, houve um aumento gradual na pressão para família e comunidade.
Como a perseguição afeta mulheres e homens cristãos
No Turcomenistão, a vida diária de pessoas indígenas é baseada na cultura islâmica, o que coloca a mulher em uma posição inferior ao homem. Espera-se total submissão das mulheres aos pais e, se casadas, aos maridos. Isso as torna mais vulneráveis à perseguição. Mulheres que se converteram do islamismo são particularmente afetadas pela obrigação de seguir qualquer acordo pré-nupcial feito pelos pais antes da conversão. Uma mulher convertida pode enfrentar sequestros, prisão domiciliar, agressões, casamento forçado e violência sexual. Mulheres cristãs que não eram muçulmanas também experimentam abuso verbal, ameaças e perda de emprego.
Os homens normalmente são líderes de igrejas e como chefes da família, são a renda principal. Quando um homem cristão se torna alvo de perseguição, seja por multa ou prisão, toda sua família é afetada. Caso perca o emprego, a família enfrentará consequências. Se um homem é líder da igreja, a perseguição afetará a igreja e resultará em medo. A falta de opção para o serviço militar também é uma área problemática para os homens, principalmente para meninos e homens cristãos ex-muçulmanos. Eles podem enfrentar abuso físico e verbal, ameaças, agressões, detenções, interrogatórios, humilhação, divórcio e perda de posses.
Pedidos de oração
  • Peça por proteção para as igrejas domésticas, já que elas têm se tornado cada vez mais alvo da polícia e autoridades.
  • Ore pela liberdade neste que é um dos países mais restritivos do mundo, onde o governo controla muitos aspectos da vida dos cidadãos.
  • Interceda pelos cristãos ex-muçulmanos, que são pressionados a voltar ao islamismo.
  • por Portas Abertas

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