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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Cristãos do Laos são interrogados e ameaçados na prisão


Cristãos do Laos são interrogados e ameaçados na prisão

O motivo para a perseguição era que estavam, supostamente, trazendo a religião dos Estados Unidos para o Laos

Além de estarem acorrentados e algemados, Anya e o pai ficaram semanas sem comer nada na prisão
Ontem, começamos a contar a história de Anya*, que foi preso junto com seu pai devido ao crescimento da igreja deles em um vilarejo do Laos. Ao mesmo tempo em que estavam presos, os outros cristãos do vilarejo também enfrentavam perseguição de outras formas, como vigilância, tortura e humilhação. Enquanto presos, eles foram interrogados e ordenados a negar a fé em Jesus.
Os guardas tentavam dissuadi-los dizendo: “Vocês não sabem que agora só sobraram vocês dois que acreditam no seu Deus? Todos os cristãos do seu vilarejo já abandonaram a fé, já desistiram. Se vocês dois não fizerem o mesmo, serão enviados para a prisão da província e uma vez que estejam lá não poderemos fazer nada por vocês”.
Mas Anya respondeu que não negaria a Jesus, nem voltaria a sua antiga crença, na qual adorava os espíritos. “O poder de Deus é maior do que o daqueles que eu adorava antes. Eu já descartei minha antiga fé”, disse. Não satisfeitos, os policiais fizeram a acusação que os cristãos do Laos sempre ouvem quando são interrogados pelas autoridades: “Você não sabe que está trazendo a religião da América para seu vilarejo? Por causa disso, você vai ficar preso pelo resto da sua vida”.
A resposta de Anya foi: “Se essa é a religião da América, eu nunca poderei expulsar demônios, porque eu nem falo a língua dos Estados Unidos. Porque quando eu oro a Deus, eu não digo ‘por favor, América, me ajude’, eu digo ‘Deus, por favor, me ajude’”.
O interrogatório se estendeu por várias semanas, mas em nenhum momento Anya e o pai sentiram que Deus os havia abandonado. Por três semanas eles não receberam alimento algum, mas na primeira semana não sentiram fome; pelo contrário, sentiam como se estivessem cheios. Eles não conseguem entender como conseguiram sobreviver na prisão sem comer nada por semanas.
por Portas Abertas

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