O governo considera os cristãos como agentes estrangeiros e inimigos, então os poucos que se arriscam a seguir o cristianismo devem praticar a nova fé em segredo
Laos (29º país da atual Classificação da Perseguição Religiosa) fica na região da Indochina, que estritamente falando inclui também Vietnã (20ª) e Camboja. Em sentido mais amplo, inclui a Península da Malásia, Mianmar
(23º), Singapura e Tailândia. Não é uma região tranquila para cristãos,
pelo contrário, a perseguição está por todos os lados e os desafios não
são poucos. Os cristãos laosianos estão debaixo de um regime comunista e
a pressão do governo é fortemente sentida por todos os cidadãos. Não há
liberdade de opinião, nem de comunicação e muito menos de religião.
O governo considera os cristãos como agentes
estrangeiros e inimigos, então os poucos que se arriscam a seguir o
cristianismo devem praticar a nova fé em segredo, para a preservação de
suas próprias vidas. Para as mulheres, a situação é ainda mais delicada.
Recentemente, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA – sigla em
inglês, United Nations Population Fund), divulgou um relatório
sobre a violência doméstica em Laos e verificou-se que 1 em cada 7
mulheres foram fisicamente violentadas por seus parceiros. Do número
total das vítimas, apenas 5% foi até a polícia pedir ajuda.
Mas as mulheres cristãs de Laos são muito
corajosas e perseverantes e oram para que seus maridos também se
convertam e tenham seus corações preenchidos pelo amor de Cristo. Elas
sabem que a mentalidade que predomina no país vê os cristãos como
"ocidentais e traidores". Nas áreas rurais, a violência é ainda mais
frequente, porque as comunidades cristãs ficam suscetíveis,
principalmente porque não participam mais dos rituais animistas (crença
de que todos os elementos da natureza possuem uma alma). Nas aldeias, os
mais velhos ainda acreditam que as pessoas que não participam dos
festivais tradicionais irritam os espíritos. Ore pela igreja em Laos.
Por Portas Abertas
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