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segunda-feira, 28 de março de 2016

Pai-de-santo contratado pelo PT para barrar impeachment diz que “trabalho” não deu certo



O pai-de-santo contratado pelo PT para salvar o mandato de Dilma Rousseff à frente da presidência da República afirmou que o “trabalho” não deu certo, e que a queda da mandatária é iminente.

Carlos de Xangô disse que mesmo com todos os esforços de seu ritual de convocação de entidades espirituais para que a cassação de Dilma não aconteça, aparentemente o destino político da petista está selado.

“Joguei o futuro de Dilma na mão de Xangô. Ontem arriei o ebó e pedi que, se ela fosse inocente, ela ficasse. Mas a pressão está muito grande”, afirmou o candomblecista ao site Diário do Poder. “[Dilma] não está aguentando. Ela não vai chegar até o dia 5 ou 4 de abril no poder”, frisou, prevendo um desfecho mais rápido do atual cenário, uma vez que especialistas não creem que o impeachment remova a presidente do cargo antes de maio.

O candomblecista demonstrou preocupação com a presidente, pois teria percebido que ela está deprimida: “O medo que eu tenho é que ela se mate após o impeachment”, alertou.

Sucessão

 

Mesmo com o impeachment de Dilma, o babalorixá contratado pelo PT acredita que Michel Temer (PMDB) não poderá assumir o mandato, pois “problemas que irão aparecer” impedirão sua posse.

Nessa linha, Carlos de Xangô afirmou que o evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, denunciado como integrante do escândalo de corrupção na Petrobras, assumirá o posto interinamente, com a missão de convocar eleições em até 90 dias, para um mandato tampão, que compreenderia os meses restantes de 2016, e os 24 meses do biênio 2017-2018.

Impeachment no Senado

O jornalista Guilherme Amado, colunista do jornal O Globo, publicou uma curta nota informando que a tendência é que, uma vez aceito no plenário da Câmara, o pedido de impeachment não será barrado no Senado, o que culminaria com o afastamento imediato da presidente Dilma, inicialmente por 180 dias.

“Dez entre dez parlamentares asseguram: se o impeachment passar na Câmara, ninguém segura no Senado. 

Basicamente porque será muitos mais fácil para os defensores do impeachment pressionarem 81 senadores do que 513 deputados”, informou Amado.

Publicado por Tiago Chagas 

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