Depois
de passarem por um grande incêndio, causado pelo ataque de extremistas
islâmicos, muitos cristãos indonésios fugiram da aldeia onde viviam
temendo mais violência. "Ainda há muitas mulheres e crianças aqui,
passando fome e temendo novos ataques. Aos poucos eles precisam ir
embora", disse uma fonte local.
Segundo um dos analistas de perseguição:
"Alguns atiradores foram presos, mas por um curto período de tempo. O
ministro de Assuntos Religiosos, Lukman Hakim Saifuddin, visitou
muçulmanos e líderes cristãos em Aceh Singkil. Em seu breve discurso,
ele proibiu os cultos não autorizados pelo governo e se defendeu dizendo
que a demolição da igreja não era um ato de intolerância religiosa, mas
apenas o resultado de não seguir os regulamentos".
Segundo os relatórios das Comissões Nacionais
de Direitos Humanos, desde 2013, foi detectado que mais de 80% das casas
de adoração na Indonésia estão sem licença, incluindo as mesquitas. "A
situação é difícil, mas devemos ser fortes, Jesus sofreu e morreu na
cruz por nossos pecados, temos que fazer valer a pena esse sacrifício.
Vamos enfrentar esse momento com coragem", disse uma cristã que não se
identificou por motivos de segurança.
Por Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário