O padre responsável pela Arquidiocese de Uberaba explica a importância dos trabalhos sociais que a igreja desenvolve na cidade
Ao menos três terrenos foram repassados para a igreja no ano passado, ali seriam construídas igrejas. Cada terreno tem cerca de 1.500 m².
Para a Atea, a doação desses terrenos viola o Estado laico, pois favorece uma religião. Através da Promotoria de Patrimônio Público da cidade, o MP-MG recebeu a denúncia e vai instaurar um inquérito civil público para apurar o caso.
“A doação não se destina à construção do templo em si, mas àquelas situações que possibilitam às entidades desenvolverem ações positivas e comunitárias em prol do social”, disse o procurador geral Paulo Salge ao jornal O Tempo.
O advogado da Atea, Thales Vinicius Bouchaton, acredita que esses espaços públicos deveriam ser usados para o bem da população como um todo, e não apenas para o grupo de religiosos, no caso os católicos.
“A igreja é uma instituição privada e não cabe a interferência do Estado”. Ele gostaria que estes terrenos fossem usados para a construção de creches e hospitais, por exemplo.
Em defesa da Igreja, o padre Geraldo Magela de Faria, vigário geral da Arquidiocese de Uberaba, esclarece que os terrenos doados não serão usados para a especulação imobiliária.
“A igreja não está explorando uma área pública. O serviço social prestado nos bairros da cidade pela igreja é importante para a sociedade. Nós temos trabalhos ligados à saúde, à criança, dentre outros”, afirma o religioso. Com informações O Tempo
por
Leiliane Roberta Lopes
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