Hoje não existe regra nacional sobre os decibéis emitidos por igrejas

Após ter sido aprovado na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, agora precisa ser analisado pelas comissões de Meio Ambiente e de Constituição e Justiça e Cidadania.
A proposta limita a propagação sonora durante o dia a 85 decibéis na zona industrial, 80 decibéis na comercial, e 75 na residencial. Durante a noite (entre 22 e 6 horas), o limite diminui em 10 decibéis para cada uma dessas áreas.
Segundo a relatora, deputada Moema Gramacho (PT-BA), o projeto atenderia bem a templos e moradores. Votando favorável à proposta, lembra que a regulação da emissão de sons é atribuição da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Mesmo assim, a ABNT não possui normas sobre templos.
“Por isso, cada município fazia da forma que queria e isso criava um transtorno para a comunidade, que se incomodava pelo barulho, e transtorno para os templos religiosos, pelos limites de som e pelas dificuldades para exercer suas atividades´’, destacou.
A legislação brasileira é confusa, pois segue-se uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente que não inclui templos. Por isso, Estados e municípios podem elaborar normas complementares. A poluição sonora é crime no Brasil, podendo resultar em multas, interdições parciais, cassação de alvará de funcionamento, entre outras sanções.
Caso a nova lei entre em vigor, requererá que todas as igrejas bem como centros de prática afro-brasileira e assemelhados, façam mudanças estruturais em seus locais de reunião. Com informações de Último Segundo
por Jarbas Aragão
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