Diversos cortes orçamentais podem prejudicar o ensino de cristãos
Escolas
cristãs de Jerusalém então em greve desde o dia 1º de setembro, para
protestar contra os pesados cortes orçamentais que enfrentaram ao
longo dos últimos anos. As negociações entre os representantes de
escolas e funcionários do governo não foram suficientes para resolver o
problema. Dirigentes escolares exigem subsídios iguais aos das escolas
judaicas.
As 47 escolas primárias e secundárias
cristãs em Israel, afiliadas às igrejas, são frequentadas por cerca de
33 mil alunos, na sua maioria cristãos de ascendência árabe. Algumas
famílias muçulmanas também enviam seus filhos a essas escolas, já que a
média das notas dos alunos está acima da média do país.
O Ministério da Educação posicionou as
escolas cristãs na categoria de "reconhecida, mas não oficial". Fontes
locais dizem que o ministério reduziu os subsídios de 34% do total dos
custos operacionais, há dois anos, para 29%. Os pais pagam agora cerca
de 5 mil shekels israelenses (cerca de 1.300 dólares) por ano.
Discute-se a possibilidade de que a categoria seja alterada para "escola
pública cristã", e dessa forma, as escolas poderiam rever o
financiamento integral, mas também perderiam a sua identidade, já que o
Estado poderia interferir na contratação de professores e diretores.
Além disso, as escolas que estão instaladas
nas igrejas, teriam seus espaços utilizados para o público em geral,
nas férias ou nos períodos vagos. Em Nazaré, há 13 mil alunos de escolas
cristãs, mas o município não tem lugar para eles e, segundo os
diretores, os pais não pretendem matriculá-los em escolas públicas. O
motivo é óbvio: "Além de aprenderem todo o conteúdo das escolas
públicas, eles aprender a valorizar a identidade cristã e fortalecem a
representatividade de Deus nessas terras", explica Bader Mansour,
diretor de desenvolvimento da Associação das Igrejas Cristãs em Israel.
Fonte Portas Abertas Internacional
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