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quarta-feira, 18 de março de 2020

Líderes se dividem sobre manter templos abertos em meio a pandemia



Governo e autoridades locais tem aconselhado o cancelamento de todas as reuniões.

   Assembleia de Deus Vitória em Cristo. (Foto: Reprodução / Facebook)

Com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, Covid-19, a opinião entre as ações que devem ser tomadas tem divido as lideranças evangélicas, entre alguns que consideram que as portas dos templos devem ser mantidas abertas e outros que consideram que deveria fechar.
Ambos os grupos entendem que medidas sanitárias para prevenir e evitar o contágio, assim como orientações aos fiéis sobre o comportamento nos cultos são necessárias, mas há os que defendem medidas mais drásticas, como o fechamento das igrejas e a mudança no formato do culto, adotando principalmente a estratégia online.
Esses líderes veem como sinal de alerta o acontecido na França, onde um evento promovido pela megaigreja Porte Ouverte Chrétienne [Porta aberta cristã] acabou ajudando a espalhar o coronavírus por toda a França. O evento reuniu 2 mil pessoas vindas de toda a França e países vizinhos como Suíça, Bélgica e Alemanha.
Uma das igrejas que decidiu suspender as celebrações presenciais e está fazendo transmissões online é a Igreja da Cidade, em São José dos Campos. O pastor Carlito Paes, líder da igreja, decidiu suspender até a rede de células, com mais de 1300 grupos nas casas, realizando trabalhos exclusivamente pela internet.
Por outro lado, há os que acreditam que os cultos presenciais não devem ser interrompidos, considerando o mandamento sobre a necessidade congregação dos santos (Hebreus 10.25). Eles também não veem com bons olhos restringir o acesso dos fiéis a celebrações em um momento que a ajuda espiritual é tão importante.
Entre os que defendem que os templos não devem ser fechados, em hipótese alguma, está o pastor Silas Malafaia, que afirma que “a igreja tem que ser o último reduto de esperança para o povo” e que não deve ser fechada por causa do vírus.
É consenso entre os líderes evangélicos que trata-se de mais um sinal da volta de Jesus Cristo, mas eles não concordam totalmente sobre até onde deve haver intervenção no ambiente espiritual, já que a Igreja tem fé em milagres.
por Michael Caceres ( Gospel Prime)

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