Regime islâmico pode colocar fim em acordo contra nuclearização.
Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei durante reunião em Teerã. (Foto: AFP)
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O Irã anunciou neste domingo (5) que “não reconhecerá limites” às suas atividades de enriquecimento de urânio para expansão do seu programa nuclear.
Segundo o regime islâmico, agora o enriquecimento ocorrerá baseado em “necessidades técnicas”, sem que seja detalhado os possíveis patamares, afirmando que manterá a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica.
A reação é uma resposta de Teerã a morte do general Qassem Soleimani, morto em um ataque com mísseis realizado pelos Estados Unidos em Bagdá. Soleimani era considerado um dos mais importantes do Irã, pois chefiava a Força Quds.
Com a resposta em relação ao acordo, que havia sido firmado em 2015 com França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China, além dos EUA, que deixaram o pacto em 2018, o país deve deixar totalmente o acordo.
EUA deixou o acordo por considerar que o regime não estava cumprindo totalmente com o que havia sido acordado e que era praticamente impossível acompanhar a nuclearização no país.
O Irã foi um dos primeiros signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear, nos anos 1960. Na prática eles estarão colocando um ponto final no pacto e possivelmente com objetivos bélicos.
por Michael Caceres
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