Governo brasileiro manifestou interesse de ter voz na assembleia de bispos.
Papa Francisco. (Foto: Associated Press)
O Vaticano se prepara para a realização do “Sínodo da Amazônia”, evento que acontecerá em Roma com o objetivo de debater sobre a floresta tropical, e já anunciou o veto à participação de políticos com mandato.
A decisão teria sido tomada pelo papa Francisco, que prepara uma lista final de convidados especiais para debater a questão socioambiental.
No mês passado, o líder católico comentou sobre as queimadas na Amazônia, pedindo uma ação global para combater as queimadas na região.
Desde então, o governo brasileiro vem acompanhando as manifestações do Vaticano sobre a questão e chegou a mostrar interesse em ter voz representativa no debate.
“Não virão políticos com mandato, nem militares. Não participarão”, disse ao jornal O Estado de São Paulo o cardeal dom Cláudio Hummes, relator-geral do Sínodo, nomeado pelo pontífice.
Tanto o Itamaraty, como as Forças Armadas, haviam informado o interesse de ter voz na assembleia mundial de bispos dedicada a discutir o problema da preservação da floresta tropical.
Para o presidente da República, Jair Bolsonaro, há “muita influência política” no Sínodo, já que o pontífice católico abriu espaço para não religiosos.
Michael Caceres ( Gospel Prime)
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