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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Pastores de esquerda lançam campanha contra o “nacionalismo cristão” nos EUA



Eles alegam que tal proposta faz segregação racial.

Rev. Michael Curry. (Foto: Catedral Nacional de Washington / Danielle Thomas)

Pastores de esquerda se juntaram para criar nos Estados Unidos uma campanha de alerta contra o “nacionalismo cristão”. O bispo e primaz da Igreja Episcopal, o Rev. Michael Curry, é um dos que endossam essa campanha que é liderada pelo Baptist Joint Committee, formado por um grupo de advogados liberais.
Segundo eles, “nacionalismo cristão busca fundir identidades cristãs e americanas, distorcendo tanto a fé cristã quanto a democracia constitucional dos Estados Unidos. O nacionalismo cristão exige que o cristianismo seja privilegiado pelo Estado e implica que, para ser um bom americano, é preciso ser cristão”.
Para eles, ser nacionalista cristão é apoiar a supremacia branca e subjugação racial. “Rejeitamos essa ideologia política prejudicial e convidamos nossos irmãos e irmãs cristãos a se unirem a nós para nos opor a essa ameaça à nossa fé e à nossa nação”, diz a nota do grupo divulgada no Christian Post.
Eles defendem a liberdade religiosa, sem que o Estado favoreça uma crença. “Quer adoremos em uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo, a América não tem fé de segunda classe. Todos são iguais sob a Constituição dos EUA. Como cristãos, devemos falar em uma só voz condenando o nacionalismo cristão como uma distorção do evangelho de Jesus e uma ameaça à democracia americana”, completa.
Endossam essa campanha líderes religiosos como Paul Baxley, coodernador executivo da Cooperative Baptist Fellowship; Jeffrey Haggray, diretor executivo da American Baptist Home Mission Societies; Paula Dempsey, diretora de relações e parcerias da Alliance of Baptists, Aidsand Wright-Riggins e Hannah McMahan, co-diretores da New Baptist Covenant; Mitch Randall, diretor executivo da EthicsDaily.com; e Amanda Tyler diretora executiva da BJC.
A manifestação desses líderes ligados à esquerda não é aprovada por vários religiosos, como correspondente chefe da One America News Network na Casa Branca, Emerald Robinson, que ironizou a campanha no Twitter: “Esta deve ser uma paródia de Babylon Bee: uma pequena gangue de liberais (de igrejas que não têm seguidores) está alertando as pessoas contra o ‘nacionalismo cristão’. Ah, sim, o grande perigo do nosso tempo para os cristãos”.
“Qualquer grupo que iguale a adoração em uma mesquita como o mesmo que em uma igreja não é um grupo cristão . Cuidado com os lobos em roupas de ovelha”, disse o ministério Holy Word of God Church, também pelo Twitter.

por Redação Gospel Prime

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