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segunda-feira, 17 de junho de 2019

“Agora vou ter que fazer muita coisa sozinha”, lamenta Flordelis no velório do marido


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A pastora e cantora Flordelis (PSD-RJ) lamentou a morte do marido, executado com 15 tiros em Niterói (RJ) e afirmou que irá continuar o ministério que eles conduziam e destacou que a violência no estado fluminense precisa ser contida.
Antes do velório no templo do Ministério Flordelis – Cidade do Fogo, em São Gonçalo, a pastora expressou sua tristeza: “Mais uma violência, mais uma tentativa de assalto frustada que acabou na morte do meu marido. Essa violência que está imperando em nosso estado tem que acabar, tem que ter um jeito, do jeito que está não pode continuar. Quantos mais inocentes terão que morrer? São 55 filhos agora sem pai“, desabafou, em prantos.
Já no culto fúnebre, Flordelis revelou que a família recebeu um aviso sobrenatural de que uma tragédia se abateria sobre eles, de acordo com informações do jornal O Dia.
“Essa semana o Ramon sonhou com a vinda de Jesus. Sonhou que uma foice cortava as coisas boas. Ele não disse se subia. Perguntei para ele o quê subia e ele me disse que apenas uma rosa vermelha subia. Então, eu disse: ‘Deus vai levar alguém da nossa casa’. Agora está aí, nosso pastor”, declarou.
“Se tem uma coisa que ele não ia gostar de jeito nenhum é que no domingo, os portões da igreja se fechassem. O combinado nosso era esse: se eu for embora no domingo, você faz o culto, se você for embora no domingo, eu faço. Chorando, gemendo, mas no culto, porque domingo é o dia do Senhor. É dia de cultuarmos a Ele”, afirmou a pastora segundo O Globo.
Flordelis, que exerce seu primeiro mandato como deputada federal, homenageou a memória do marido cantando: “Hoje é dia de cultuar o Senhor e vamos cultuar. Se Deus fizer, Ele é Deus. Se não fizer, vai continuar sendo Deus. Ele é bom. Meu marido gostava de cantar esse hino”, disse em referência à canção Deus é Deus, de Delino Marçal.
“Haja o que houver, meu marido lançou o lema: ‘sofre eu, mas não sofre a obra’. A obra não vai parar. Nada vai deter a obra. A igreja vai continuar. Sempre tivemos esse combinado. Sempre conversamos sobre tudo. Sempre fazíamos muita coisa juntos. Agora, vou ter que fazer muita coisa sozinha”, concluiu.
por Tiago Chagas

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