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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Satanistas podem estar por trás dos ataques a 12 igrejas católicas na França



Igreja Saint-Sulpice
Igreja Saint-Sulpice. (Foto: AFP)

Desde o início do ano, doze igrejas católicas foram vítimas de vandalismo na França. Os templos foram atacados, saqueadas e profanados em uma visível onda de intolerância religiosa.

Um dos ataques mais emblemáticos foi contra a igreja de Saint-Sulpice, que ficou famosa por ter sido cenário do filme “O Código Da Vinci”. Após a missa do meio-dia no dia 17 de março, o prédio foi incendiado. As chamas atingiram suas grandes portas de madeira e se espalharam para os vitrais e para uma escada.
O autor do incêndio ainda não foi identificado pela polícia e os custos para restauração do templo são estimados em centenas de milhões de euros.
Agora surgem detalhes do ataque contra a igreja de Nossa Senhora das Crianças, na cidade de Nimes poucos dias depois. Vândalos invadiram o local durante a noite, saquearam o altar principal e retiraram as hóstias consagradas do sacrário, jogando-as no lixo. Também fizeram no local uma cruz utilizando excrementos humanos.
Na cidade de Dijon, a igreja de Notre-Dame foi saqueada e profanada. O sacrário foi arrombado e as hóstias que estavam dentro dele foram jogadas no chão e pisoteadas. Essa é uma grande ofensa para os católicos, uma vez que elas são vistas como o “corpo de Cristo”.
A sincronia dos ataques a templos cristãos sinalizam que existe uma ação coordenada. Segundo a revista National Catholic Reporter, a Miviludes, uma agência do governo criada em 2002 para monitorar grupos extremistas considerados ameaça à segurança pública, alertou há mais de uma década que existem movimentos de satanistas atacando cemitérios e promovendo “atos de barbárie” contra igrejas.
Até então eram atos como pichações, mas aparentemente a atual onda de ataques revela que esses satanistas tentem fazer uma demonstração de força.
O sociólogo Philippe Portier aponta que esse tipo de vandalismo visa marcar “hostilidade à religião, rejeição de instituições e uma glorificação da força sobre a percebida ‘fraqueza’ dos cristãos”. Disse ainda que as pessoas por trás dos ataques “consideram que a imposição da crença em Deus enfraqueceu a sociedade e eles agora devem destruir os seus símbolos”.
por Redação ( Gospel Prime)

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