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terça-feira, 25 de abril de 2017

Igrejas em breve serão rotuladas de “grupos de ódio”



Resultado de imagem para Igrejas em breve serão rotuladas de “grupos de ódio”   Campanha visa rotular todos que se opõe à agenda LGBT

A organização cristã “Hazte Oír” decidiu usar um ônibus especialmente preparado para rodar as cidades da Espanha com uma mensagem que fazia campanha contra a ideologia de gênero.
Com uma pintura especial, exibia a mensagem “Os meninos têm pênis. As meninas têm vagina. Não deixe que te enganem. Se você nasce homem, é homem. Se é mulher, continuará a ser”.
Logo as associações LGBT conseguiram impedir sua circulação, alegando que era “discurso de ódio” e “transfobia”. Isso foi em fevereiro. A ideia ganhou uma versão em inglês, no chamado “Ônibus da Liberdade de Expressão”, que usa os mesmos dizeres e começou a circular em Nova York. Além de exibir a mensagem, distribuía livros e panfletos sobre o tema.
Estacionado em frente à sede das Nações Unidas, acabou pichado e vandalizado. O motorista do ônibus teve ferimentos leves por causa do incidente. Depois de consertado, ele continua sua tour pela costa leste, passando em diversos estados como Connecticut e Massachusetts.
O porta-voz do movimento nos EUA, Gregory Mertz explicou a Reuters que o objetivo de estacionar em frente à ONU era que os participantes da sexagésima primeira sessão da Comissão sobre o Status das Mulheres, pudessem vê-lo. O encontro reuniu lideranças de quase todos os países do mundo.
O fato do ônibus ser atacado não surpreendeu Mertz, mas sim o fato de grupos liberais iniciarem uma campanha dentro das Nações Unidas para rotular as organizações conservadoras que se opõem aos direitos transgêneros como “grupos de ódio”.
Surgiu então a campanha “Elimine o Ódio”, que defende o direito de expressão das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT), mas quer calar todos que defendam a família e os valores cristãos.
Segundo o que foi divulgado, essa campanha já iniciou pressionando os meios de comunicação a usarem a designação “grupo de ódio” para falar delas, comparando-as aos grupos religiosos extremistas.
A questão rapidamente se politizou, ganhando o apoio do partido Democrata, da candidata derrotada Hillary Clinton, que ainda luta na justiça para que as leis sobre a criação de “banheiros transgênero” assinadas pelo ex-presidente Barack Obama não sejam anuladas pela administração de Donald Trump.
A campanha liderada pela Media Matters For America já deu indícios de que os primeiros “alvos” serão as igrejas que defendem a visão bíblica de família e as ONGs cristãs que lutam pela vida e contra a ideologia de gênero.
Logo, a tendência é que termos como “extremista” e “discurso de ódio” sejam aplicados com frequência cada vez maior sobre toda igreja, organização religiosa ou líder religioso que tome uma postura pública criticando a agenda LGBT.
Como quase tudo que ocorre nos Estados Unidos logo vira padrão na mídia, o mesmo deve começar a ocorrer no Brasil também.
Por Jarbas Aragão

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