Os treinamentos da Portas Abertas ajudaram a igreja a crescer, tanto econômica quanto espiritualmente; muitos testemunharam os progressos
Embora o país não
esteja na Lista Mundial da Perseguição, Camarões faz fronteira com
Nigéria (12º) e República Centro-Africana (34º), países que enfrentam a
perseguição severa e alta, respectivamente. Os camaronenses já sentem o
impacto da violência contra o cristianismo há muito tempo, através de
diversos ataques. Só em 2013, dezenas de templos cristãos foram fechados
pelo governo. Outro problema enfrentado em determinadas regiões é a
falta de união entre as denominações, causada por alguns fatores
específicos, como no caso da igreja em Adamawa, onde a maioria das
atividades comerciais é controlada pelos islâmicos.
A fragilidade econômica estava dominando a igreja local, como mostra a matéria Cristãos aprendem a lidar com pressão islâmica. Com
o apoio da Portas Abertas, porém, seis comunidades cristãs foram
auxiliadas a criar projetos econômicos. Um deles foi do líder Salomon*
que iniciou um pequeno negócio de porcos. No início, ele tinha apenas
quatro animais e, rapidamente, esse número dobrou, depois redobrou.
“Isso é apenas o começo, pois o primeiro ano é considerado
investimento”, disse o negociante cristão que tem alguns sócios de
diferentes denominações, embora ele seja um dos principais cuidadores do
comércio. Salomon e Ferdinand*, sócio e também líder cristão, estão
convencidos de que o projeto dará bons frutos.
No total, seis igrejas
participam do projeto. “Isso melhorou a nossa união, agora nos reunimos
além dos encontros que a Portas Abertas nos oferece. Trabalhamos e
oramos juntos também”, comenta Ferdinand.
Este é apenas um bom exemplo,
mas há outros projetos em andamento que vão beneficiar a igreja dessa
região. Além disso, alguns irmãos se arriscaram em abrir lojas,
iniciaram negócios em fazendas comunitárias para o cultivo de milho,
soja e feijão, entre outros alimentos.
Alguns decidiram criar
cabras e, independente do tipo de trabalho, os treinamentos da Portas
Abertas ajudaram a igreja a crescer, tanto econômica quanto
espiritualmente. Muitos testemunharam os progressos.
“Temos que ganhar
nosso próprio dinheiro, como o apóstolo Paulo fez, caso contrário, como
poderemos cuidar das viúvas e dos órfãos se não estivermos preparados?”,
alertou um dos participantes. Ele explicou que as dificuldades
financeiras eram o motivo de muitas intrigas entre os membros de
diferentes igrejas.
“Somos gratos a Deus e a Portas Abertas. Esse
dinheiro vai nos ajudar a sustentar nossas famílias, mas também teremos a
oportunidade de apoiar os trabalhos da igreja”, conclui Salomon.
*Nomes alterados por motivos de segurança.Por Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário