Uma cristã secreta conta sobre sua missão e solidão na China: “Viver solitária é a parte mais difícil do meu trabalho, saio sozinha e volto sozinha. Sei que não há ninguém esperando por mim”
“Eu não tenho mais medo
da morte. Sou uma mulher solteira e, se for necessário, eu não me
importo de morrer por esta causa”, disse Hwa-Young*, uma cristã que
trabalha na China com mulheres que fugiram da Coreia do Norte. Ela
lidera um refúgio cristão com cerca de 250 norte-coreanas que precisam
muito de auxílio para a restauração de suas vidas. “No início desse
trabalho, eu me sentia muito sozinha, sem ter com quem conversar”, conta
ela.
Hwa explica que não
podia dizer a ninguém o que fazia na China. “Eu sabia que era um
trabalho perigoso. Nunca pude compartilhar minhas experiências com
ninguém por telefone, isto seria arriscado tanto para mim quanto para as
pessoas. Eu também nunca pude me tornar membro de alguma igreja ou
confiar em algum líder. Até hoje, tenho apenas dois amigos com quem
posso falar mais abertamente, e mesmo assim eu divido apenas 50% das
minhas preocupações”, diz.
“Viver solitária é a
parte mais difícil do meu trabalho, saio sozinha e volto sozinha. Sei
que não há ninguém esperando por mim”, conta. Ela tem alguns momentos de
distração quando realiza celebrações em grupo. Assim como Hwa, muitos
cristãos perseguidos trabalham dessa forma e necessitam das nossas
orações pelo conforto do Espírito Santo. Interceda por todos eles, e
continue orando pela igreja na China.
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por Portas Abertas
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