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domingo, 27 de novembro de 2016

Deus não criou vida em outros planetas, defende astrônomo cristão



Resultado de imagem para Deus não criou vida em outros planetas, defende astrônomo cristão   Dr Hugh Ross acredita que ciência e fé andam juntas

A pergunta “Estamos sozinhos no universo?” incomoda a humanidade há muito tempo. Desde a antiguidade muitos já tentaram dar uma resposta, de filósofos a astrônomos. A teologia em geral não se debruça muito sobre o tema, mas o dr Hugh Ross – que é astrônomo e teólogo– acredita que Deus não criou vida em outros planetas.
Nascido no Canadá, Ross é professor de astronomia na Universidade de Toronto e durante 11 anos foi pastor de evangelismo de uma Igreja Congregacional. Ficou conhecido por apresentar um programa semanal chamado “Razões para Acreditar” no canal de TV a cabo Trinity Broadcasting Network.
Para Ross, não há evidências entre os 3547 planetas descobertos pelo homem até hoje, que exista vida extraterrestre. Ele defende que a ciência, ao invés de “há vida lá fora?” deveria tentar responder “por quê estamos aqui?”.
Em entrevista ao Christian Post, o astrônomo cristão explicou que, aliando anos de estudo e pesquisa sobre astronomia e teologia, chegou a uma conclusão. Deus olha para a Terra de forma singular. Em Gênesis, ressalta, ouvimos  sobre o desenvolvimento de todo o universo, mas apenas neste planeta há vida.
Ele está lançando o livro  “Improbable Planet”, onde justifica seus argumentos e reafirma que a história e a composição do universo cumprem o propósito de Deus. “Isso faz com que bilhões de seres humanos possam ouvir e responder à oferta de redenção de seus pecados e terem uma relação segura e amorosa com o Senhor”, sublinhou Ross.
O material preparado por ele é fruto de anos de estudo, onde se propõe a responder dúvidas comuns sobre o tema. Para isso, refuta os quatro pressupostos mais comuns para se falar sobre a possibilidade de vida em outros planetas.
São eles: 1) a água é o único determinante para que um planeta seja ‘habitável’; 2) toda estrela é candidata a se tornar um planeta habitável; 3) a origem da vida é um passo fácil, do ponto de vista do naturalismo e 4) o processo natural da evolução de um organismo unicelular simples até o equivalente aos seres humanos é inevitável após a passagem de vários bilhões de anos.
Também frisa que, para um planeta ser verdadeiramente habitável, ele precisa necessariamente abrigar ao mesmo tempo nas ‘zonas habitáveis’ conhecidas: água, raios  ultravioleta, fotossíntese, ozônio, taxa de rotação, obliquidade, marés, estratosfera e campo elétrico atmosférico. Até agora somente a Terra se encaixa nessa categoria.

Ciência e fé andam juntas

Com pós-doutorado em astronomia e mestrado em teologia, ele tenta aproximar os cristãos da ciência e os cientistas da fé. “Todos os meus livros são escritos para encorajar e ajudar os cristãos em seus ministérios de evangelismo”, esclarece.
O dr Ross acredita que “se a ciência for apresentada da maneira correta todos irão gostar. Com isso quero dizer que ao estudarmos ‘o livro da natureza’ vamos comunicar o propósito maior. A resposta será a adoração que Deus deseja. Afinal de contas, o livro da natureza é o segundo livro de Deus a oferecer uma revelação à humanidade, um livro que o Salmo 19 e o primeiro capítulo de Romanos manda que todos leiam e obedeçam”.
por Jarbas Aragão

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