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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Cristãos, mandem Bíblias para ONU, pede campanha mundial



Resultado de imagem para Cristãos, mandem Bíblias para ONU, pede campanha mundial   Defensores de Israel querem que embaixadores da UNESCO tenham “aulas de história”

Uma organização cristã que defende Israel está pedindo que seus apoiadores enviem Bíblias para a sede da UNESCO. Esta seria uma forma protestar pela decisão recente do órgão das Nações Unidas responsável por promover “educação, ciência e cultura”, que aprovou uma resolução que tenta eliminar a ligação dos judeus com o Monte do Templo.
O documento, assinado na 200ª Sessão Ordinária, realizada em Paris, chama Israel de “força invasora” da Palestina e refere-se ao monte do Templo usando apenas os nomes dado ao local pelos muçulmanos.
Através de seu site, a Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém (ICEJ) convocou todos os cristãos do mundo que apoiam Israel para “inundar a UNESCO com dezenas de milhares de Bíblias”. A campanha pretende “comprovar que judeus e cristãos têm uma conexão muito mais genuína e histórica com Jerusalém e o Templo que os muçulmanos”.
O Monte do Templo passou a ser denominado pela ONU apenas como “al-Haram al-Sharif” [Nobre Santuário], espaço que inclui as mesquitas de al-Aqsa e de Omar, mais conhecida como Domo da Rocha.
Há centenas de passagens bíblicas que relatam que ali foi erguido o primeiro templo pelo rei Salomão. Destruído pelos babilônicos, foi reconstruído pelo rei Herodes. Segundo o Novo Testamento e relatos históricos, foi frequentado por Jesus e pelos primeiro cristãos. Os muçulmanos só foram construir as mesquitas em meados do século VII.

Aula de história

O pedido da ICEJ é que as pessoas: “Peguem uma Bíblia e uma caneta marca-texto. Assinalem algumas das muitas passagens que falam sobre Jerusalém e o Templo em Israel. Depois, enviem para a sede da UNESCO em Paris”. Eles fornecem ainda um modelo de carta, que pode ser mandada junto, explicando a motivação do envio das Escrituras.
A ICEJ classifica a resolução de uma “decisão terrível” e pede que Michael Worbs, presidente do Conselho Executivo da UNESCO, que a organização nunca “volte a tomar uma resolução tão vergonhosa”.
Para os cristãos que não falam inglês, a sugestão é que enviem a Bíblia e a carta em sua própria língua para os representantes do seu país na UNESCO. No caso do Brasil, é a embaixatriz Eliana Zugaib, que permanecerá no posto pelo menos até 2019.
O governo brasileiro, apesar de ter votado pela resolução, afirmou que “está trabalhando para que a aprove decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina”.
O diretor-executivo da ICEJ, Dr. Jürgen Bühler, explica: “Sabemos que esses diplomatas são pessoas de excelente formação, mas aparentemente alguns deles esqueceram das aulas de história. Estamos enviando-lhes Bíblias para refrescar sua memória”.
Diz ainda que há na ONU alguns antissemitas que “estão deliberadamente tentando apagar os laços de judeus e cristãos com o Monte do Templo em Jerusalém e outros locais sagrados na Terra de Israel”.
Jeremy Moodey, diretor-executivo da Embrace Middle East, considera que o envio de Bíblia é uma “reação exagerada”. Reitera que resolução da UNESCO “afirma explicitamente a importância de Jerusalém para todas as três religiões abraâmicas”.
Também provoca a ICEJ, dizendo “seria melhor aconselhar [os cristãos] a usar seus marcadores de texto para destacar os muitos compromissos bíblicos com a justiça, algo que está em falta tanto em Israel quanto na Palestina”. Com informações de Christian Today
por Jarbas Aragao

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