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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Cristã estuprada por terroristas islâmicos se nega a abortar



Resultado de imagem para Cristã estuprada por terroristas islâmicos se nega a abortar      "Ele é meu filho e não do Estado Islâmico", disse ela.

A iraquiana Umm Al’aa, 40 anos, fez um voto de nunca contar a seu filho quem é o pai dele. O motivo é por que ela foi estuprada por um soldado do Estado Islâmico (EI). Apesar da pressão, uma vez que outras mulheres em situação parecida decidiram abortar, ela teve a criança.
“Ele é meu filho e não do Estado Islâmico”, disse ela, que é cristã, ao canal CNN. Dois anos atrás, o EI invadiu a cidade natal de Umm Al’aa, no norte do Iraque. Enquanto muitos de seus vizinhos ficaram ao lado dos jihadistas, ela e sua família se recusaram a jurar lealdade ao grupo, o que lhes transformou em ‘alvo’.
Seguidamente soldados iam até sua casa para ameaçar ela e todos que moravam na casa. Certo dia, atacaram sua filha. “Eles vieram e bateram nela. Rasgaram o lenço que cobria a cabeça e rasgaram suas roupas. Então disseram: ‘Vamos estuprá-la’. Mas um deles, o comandante, não permitiu que fizessem isso. Ele avisou: ‘Queremos a mãe’”, narra.
Poucos dias depois, Umm Al’aa foi cercada por jihadistas no mercado. Jogada dentro de um carro, pensou que iria morrer. Acabou sendo mais uma das muitas escravas sexuais que o grupo mantinha. Durante um ano e meio ela ficou presa. “Era como se eu estivesse morta, mas sem eles terem me matado de fato”, lembra.
Poucos dias antes do fim de seu cativeiro, um dos militantes a agrediu e estuprou. “Tentei lutar, chorei muito, senti muita dor pois apanhei muito, mas não podia fazer nada”.
Logo após ser libertada, descobriu que estava grávida. Determinada a seguir em frente, decidiu  esquecer o passado. Batizou o bebê de Mohammed, o mesmo do seu marido. Sua felicidade não durou muito. Dentro de pouco tempo ela estava viúva. O esposo foi morto em uma batalha contra o grupo extremista.
“Ele me amava muito. Minhas melhores lembranças são do quanto ele me amava e me respeitava. Somos pobres, mas éramos felizes”, sublinha.
Somente a fé cristã de Umm Al’aa permite que ela tenha esperança de futuro.
Nas últimas semanas, o exército iraquiano recuperou as últimas cidades na planície de Nínive, que ficaram por anos nas mãos do Estado Islâmico. Apenas Mossul permanece sob controle dos jihadistas, mas está cercada pelas forças iraquianas e curdas. Acredita-se que em breve terá fim o reino de terror do EI em solo iraquiano. Com informações CNN

por Jarbas Aragão

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