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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Mãe perdoa motorista que matou seu filho: “Deus que dá e tira a vida”



Resultado de imagem para Mãe perdoa motorista que matou seu filho: “Deus que dá e tira a vida”   Eu sei que o Senhor tirou a alma dele desse mundo tão cruel, disse ela ao comentar sobre o acidente

Na semana passada, na cidade de Paranapanema (SP), duas crianças morreram atropeladas por um caminhão de campanha eleitoral.

A mãe de uma das vítimas, o garoto Marcos Douglas Bizarra, de 11 anos, disse que perdoa o motorista e que não guarda magoas pelo ocorrido.

Marcos e seu amigo, Tiago Fabiano, também de 11 anos, estavam indo para a escola de bicicleta quando foram atropelados pelo caminhão e morreram na hora.

A merendeira Cláudia Bezerra, mãe de Marcos, deu entrevista à TV Tem e falou sobre o que estava sentindo.

“Acidentes acontecem. No momento da morte não podemos colocar a culpa em ninguém e eu perdoo todos. O motorista pode ficar sossegado que não tenho mágoa. Acidente é acidente. Eu só peço a Deus força para o motorista, porque não será fácil.”

Ela também desejou força para a família da segunda vítima. “Peço que Deus dê paz à família da outra criança e conforte o coração da mãe dele. Fica só a saudade agora”, continuou.

Marcos e Tiago foram velados na Câmara Municipal da cidade na última quarta-feira (7) e sepultados no cemitério municipal. Centenas de pessoas participaram da cerimônia.

Cláudia é cristã e mesmo estarrecida com a notícia da morte de seu filho, ficou em paz. “É uma dor que não desejo para ninguém. Mas, como cristã, estou em paz. Eu creio em Deus todo poderoso, é o Deus que dá e tira a vida. E se ele quis assim para mim, ele sabe que conseguirei conviver com essa dor”.

Sua fé a fez compreender e aceitar a vontade de Deus. “Eu sei que o Senhor tirou a alma dele desse mundo tão cruel. Eu sei que o Marcos Douglas está em um lugar melhor do que nós. O Senhor resgatou a alma deles de uma forma trágica, mas a gente não entende o que Deus faz. Se ele quis assim, assim será”, disse ela. 

Por Leiliane Roberta Lopes

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