No começo desse ano, o tribunal estadual da
cidade de Astana, capital do Cazaquistao, apresentou uma série de livros
cristãos relacionados com o evangelismo aos muçulmanos, onde há
testemunhos de ex-muçulmanos, o que é considerado ilegal de acordo com a
legislação do país. O tribunal estadual ainda foi mais longe,
considerando esses livros como "propaganda extremista".
Essa decisão foi baseada numa nova lei que
entrou em vigor no dia 15 de março de 2016. Agora, os seguintes livros
foram proibidos no Cazaquistão: "Compartilhe sua fé com um muçulmano",
de Charles R. Marsh, "Chamado para a Grande Comissão", de Kanat Oryntai
Uly, "Jesus mais do que um profeta" (15 histórias verdadeiras de
muçulmanos que encontraram perdão, libertação e uma nova vida), editado
por RWF Wootton e "Curando a família destruída de Abraão: Nova Vida aos
Muçulmanos", de Don McCurry, entre alguns outros livros.
Os cristãos cazaques estão usando esses livros
para compartilhar o evangelho com a sociedade. Mas agora que eles foram
banidos, sabe-se que haverá processos judiciais contra a liderança de
muitas igrejas. No Cazaquistão,
42º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016, as
perspectivas sobre o futuro da igreja não são nada animadoras. A pressão
sobre os cristãos aumenta a cada dia, principalmente por parte do
governo. Cultos são interrompidos constantemente, materiais cristãos são
confiscados e o cristianismo é visto como "a religião dos russos".
por Portas Abertas
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