A igreja na Indonésia permanece de pé por que os cristãos são perseverantes, apesar de todas as dificuldades; eles enfrentam seus medos através da comunhão com Deus, contando com a força do Espírito Santo
Nesse mês, o Instituto Wahid,
organização inter-religiosa que defende o islã moderado, publicou um
relatório com o tema "O potencial da radicalização e a intolerância
sócio religiosa entre os muçulmanos na Indonésia". O relatório mostrou
algumas tendências preocupantes, já que 8,1% dos muçulmanos indonésios
(adultos) adotaram crenças radicais e apresentam inclinação para cometer
atos extremistas. Isso quer dizer que cerca de 12 milhões de muçulmanos
apoiam aqueles que perseguem os cristãos.
Essa "visão islâmica" presente na Indonésia é
cada vez mais preocupante para a igreja no país. Quando o novo
presidente, Joko Widodo, tomou posse em 2014, havia grandes expectativas
para a liberdade religiosa, já que ele fez várias promessas de
melhorias, principalmente na área dos direitos humanos e de proteção às
minorias. Até agora não houve mudanças e a burocracia para a legalização
de igrejas continua sendo rígida. Além disso, cada vez mais os templos
são destruídos. Milhares de cristãos já tiveram de abandonar suas casas
por causa dos ataques "em nome de Alá".
Os cristãos ex-muçulmanos são os mais
perseguidos. Para eles, pregar o evangelho é uma missão arriscada e
perigosa, que pode lhes custar a própria vida. Por conta disso, os
seguidores de Cristo vivem isolados e são discriminados pela sociedade. A
igreja na Indonésia permanece de pé por que os cristãos são
perseverantes, apesar de todas as dificuldades. Eles enfrentam seus
medos através da comunhão com Deus, contando com a força do Espírito
Santo. "Eu quero cumprir meu chamado, guardar a fé e combater o bom
combate", conclui um cristão indonésio perseguido.
por Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário