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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

“Doutrinas religiosas” ao invés de Direitos Humanos


Audiência da Comissão de Direitos Humanos dos Estados Unidos discute sobre as maiores dificuldades que as minorias religiosas enfrentam em países opressores


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Recentemente, durante uma audiência sobre as "leis de blasfêmia" e sobre as "ameaças globais à liberdade de expressão", realizada pela Comissão de Direitos Humanos dos Estados Unidos, foram analisados alguns dos principais problemas que têm ocorrido em dezenas de países do mundo. Thomas J. Reese, escritor, jornalista e também presidente da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional, declarou o seguinte: 

"Esses governantes estão violando os padrões internacionais de Direitos Humanos com suas ‘doutrinas religiosas’, o que tem sido um abuso contra as minorias. Além disso, dessa forma eles encorajam os extremistas religiosos a cometerem atos de violência", disse ele.


Embora a audiência não resulte em soluções para tais problemas e muito menos revogue as leis de blasfêmia que estão vigorando nesses países, pelo menos sublinha claramente os desafios que esses problemas representam para a liberdade de religião. Em países como o Paquistão e Sudão, por exemplo, os cristãos têm sido acusados de forma abusiva e sem controle algum. Os tribunais têm seguido em frente com suas penas e execuções, muitas vezes, sem as devidas investigações em favor do réu.


Sabe-se que a liberdade religiosa sofreu sérios ataques durante o ano de 2015 e que sete países foram adicionados à lista das nações que cometem crimes hediondos contra as pessoas que professam uma fé diferente da que o país considera como "religião oficial". Esses países são República Centro-Africana, Egito, Iraque, Nigéria, Paquistão, Síria e Vietnã. Os relatórios apontam para uma situação pior que a anterior a cada ano que passa. Enquanto isso, as restrições aos cristãos continuam, os governos intensificam a perseguição de forma violenta, mas omitem qualquer responsabilidade e muitas igrejas continuam sendo demolidas ou fechadas oficialmente. 

por Portas Abertas

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