Audiência da Comissão de Direitos Humanos dos Estados Unidos discute sobre as maiores dificuldades que as minorias religiosas enfrentam em países opressores
Recentemente, durante uma audiência sobre as
"leis de blasfêmia" e sobre as "ameaças globais à liberdade de
expressão", realizada pela Comissão de Direitos Humanos dos Estados
Unidos, foram analisados alguns dos principais problemas que têm
ocorrido em dezenas de países do mundo. Thomas J. Reese, escritor,
jornalista e também presidente da Comissão de Liberdade Religiosa
Internacional, declarou o seguinte:
"Esses governantes estão violando os
padrões internacionais de Direitos Humanos com suas ‘doutrinas
religiosas’, o que tem sido um abuso contra as minorias. Além disso,
dessa forma eles encorajam os extremistas religiosos a cometerem atos de
violência", disse ele.
Embora a audiência não resulte em soluções
para tais problemas e muito menos revogue as leis de blasfêmia que estão
vigorando nesses países, pelo menos sublinha claramente os desafios que
esses problemas representam para a liberdade de religião. Em países
como o Paquistão e Sudão, por exemplo, os cristãos têm sido acusados de
forma abusiva e sem controle algum. Os tribunais têm seguido em frente
com suas penas e execuções, muitas vezes, sem as devidas investigações
em favor do réu.
Sabe-se que a liberdade religiosa sofreu
sérios ataques durante o ano de 2015 e que sete países foram adicionados
à lista das nações que cometem crimes hediondos contra as pessoas que
professam uma fé diferente da que o país considera como "religião
oficial". Esses países são República Centro-Africana, Egito, Iraque,
Nigéria, Paquistão, Síria e Vietnã. Os relatórios apontam para uma
situação pior que a anterior a cada ano que passa. Enquanto isso, as
restrições aos cristãos continuam, os governos intensificam a
perseguição de forma violenta, mas omitem qualquer responsabilidade e
muitas igrejas continuam sendo demolidas ou fechadas oficialmente.
por Portas Abertas
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