Matriarca da família de André e Ana Paula Valadão faleceu nesta quarta-feira
A avó dos cantores e pastores André, Ana Paula e Mariana Valadão
faleceu na última quarta-feira, 22 de junho. Dona Theonila era mãe da
pastora Renata Valadão, esposa do pastor Márcio Valadão.
Os netos de Theonila usaram as redes sociais para deixar mensagens de
homenagem à avó, e compartilharam a admiração que nutriam por ela, que
tem a história intimamente ligada à Igreja Batista da Lagoinha (IBL),
onde fez amigos e atuou por muitos anos, segundo informações do site
oficial da denominação.
“Hoje minha avó materna, Theonila, partiu para estar com o Senhor.
Ela sempre foi uma guerreira na história da nossa amada Igreja Batista
da Lagoinha, cantora, adoradora, regente do coral e uma evangelista que
marcou a vida de milhares de pessoas”, disse André Valadão. “Sou fruto
dela, e hoje com coração apertado reconheço mais e mais a benção que
existe em viver em uma família que teme a Deus. Meu primeiro solo em um
coral foi com ela, minhas primeiras notas tocadas em um piano foram com
ela… E muito das minhas gargalhadas e senso de humor veio dela. Vó Theó,
em breve estaremos juntos no grande coral!”, acrescentou o cantor.
A líder do Ministério Diante do Trono destacou o relacionamento que
mantinha com a avó: “Hoje nossa família e amigos se despedem da minha
vovó Theonila. Meu coração está em paz porque como neta vivi
intensamente esse presente de curtir minha avó e demonstrar meu amor a
ela! Desde minha primeira viagem missionária, aos 16 anos, trouxe
presentes de cada nação que visitei. Na infância, e por toda a vida, fui
profundamente marcada por ela. Se você pensar em um modelo ideal de
avó, ela foi tudo isso”, destacou Ana Paula Valadão.
“Carinhosa (seu colo era o melhor e ainda sinto seu cheiro e aconchego), atenciosa (percebia
nossas necessidades e nos supria. Certa vez trocou todos os meus
cadernos para diminuir o peso da minha mochila escolar), prendada
(cozinhava maravilhosamente… saudades da maionese, do pernil, pudim,
biscoito frito, rabanada e etc), costurava (usei muuuuitas roupinhas que
ela fez, e até as togas dos corais eram feitas por ela!), bordava
(tecia tapetes arraiôlo, fazia tricô, cortava cabelo, etc e etc),
talentosa (dela veio a cantoria e unção dos descendentes, tinha uma voz
linda, tocava piano, regia corais de crianças, de jovens, de homens, e
assim discipulou e marcou a vida de centenas de pessoas), serva (não
tinha preguiça… cuidava da casa, da família e se dispunha a fazer a obra
de Deus. Eram muitos ensaios, cantatas, cultos, fim de semana na
igreja), generosa (ninguém saía de sua casa sem a barriga cheia, e os
obreiros sempre recebiam uma ofertinha), hospitaleira (recebeu tantos
‘Eliseus’ em sua casa, e a família reunida enchia os quartos e até a
sala com colchões e uma boa bagunça, comilança e diversão), batalhadora
(criou os quatro filhos vencendo as dificuldades e ajudou meu avô com
sua criatividade e as atividades que desenvolveu), vaidosa (sempre bem
arrumada, de unhas feitas, batom, cabelo bonito, sapato e bolsa
combinando, roupas simples, mas com estilo), mulher de Deus (frequente
em reuniões de oração que aconteciam também em sua casa, experimentou e
foi agente de milagres, curas, libertação… temente ao Senhor), boa
esposa (leal ao meu avô. Celebraram quase 65 anos de casamento… e bem
casados).
Palavras não serão suficientes para expressar toda minha
gratidão e saudades. Até a eternidade!”, acrescentou Ana Paula.
A irmã de Ana Paula, Mariana, publicou fotos nas redes sociais da
infância com os avós e informou os horários do velório, culto fúnebre e
sepultamento, que aconteceu dia, 23 de junho, às 10h30, no Cemitério da
Paz.
Por Tiago Chagas
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