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quarta-feira, 29 de junho de 2016

#Cruz: o centro de uma história de amor


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Para poder desenvolver uma verdadeira e profunda espiritualidade, o discípulo de Jesus deve estar apaixonado por Ele. Cristo nos amou de tal maneira que deu Sua vida em sacrifício. Se nos apaixonarmos por Ele dessa mesma forma, será fácil agradá-Lo em tudo e até mesmo dar a nossa vida.

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que não toma a sua cruz e não me segue, também não é digno de mim. Quem encontra a sua vida a perderá. Mas quem perde a vida por minha causa a achará” (Mt 10.37-39).

Ao ler esse texto do livro de Mateus, alguns pensam: “Jesus não está pedindo demais?”. Mas Ele não pede muito, pede tudo. E por que faz isso? Se você é casado, então, pense no que você fez ao se casar: “Deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher” (Mc 10.7). Por acaso você fez isso com um sentimento de culpa? Foi para a lua de mel com os olhos cheios de lágrimas, pensando em tudo que deixou para trás? Aposto que nada disso aconteceu, mas que você tomou essa decisão naturalmente, voluntariamente e com muita alegria. E sua esposa fez a mesma coisa, do mesmo jeito.

Acontece que, na realidade, o que Jesus pede é normal e muito racional. Quando a pessoa se apaixona, não acha que é difícil deixar toda a vida independente e egocêntrica de solteiro para se casar e formar uma família. Isso é absolutamente normal. Até aqueles que não se casaram ainda sabem disso e esperam ansiosamente por esse dia.

E Cristo também, apaixonado por nós, deixou Seu Pai, os céus, os anjos que O serviam e Se fez homem. Veio declarar-nos Seu amor e demonstrá-lo fazendo o sacrifício máximo na cruz, comprometendo-Se conosco por toda a eternidade. O chamado de Cristo a segui-Lo e obedecê-Lo é uma proposta de amor.

Então, o discipulado é um romance! Deus já o tinha planejado antes mesmo da criação do mundo. Tudo começa quando temos um encontro com o Seu amor e somos chamados a servi-Lo. E como todo apaixonado que declara o seu amor, Ele espera um “sim” como resposta.

O discipulado é uma preparação para pertencer à família real. Para aprendermos a ser mais parecidos com Jesus. Os pastores e líderes são os tutores, que ensinam, com seu exemplo e com a vida de Jesus e dos apóstolos, como se comporta a realeza, como se chega a ser rei, profeta e sacerdote. O próprio Senhor Jesus, que habita em nós (Gl 2.20), nos ajuda a mudar a cada dia e a nos comportarmos como membros de Sua família.

Diz a Escritura: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Coríntios 3.18). Minha esposa e eu nos amamos tanto que dizem que eu me pareço com ela, e ela, comigo. É interessante como a admiração que temos nos faz parecer um com o outro. E assim tem que ser com Jesus.

Ele não veio ao mundo por dó de nós. Não veio ao mundo por compaixão, por filantropia ou altruísmo. Veio porque estava apaixonado. O sacrifício na cruz não foi uma obra caritativa e isolada, mas o centro de uma história de amor. Jesus não disse: “Vou morrer por essas pobres pessoas, para que se livrem do inferno e possam ir para o céu”. Ele o fez para nos ter ao Seu lado para sempre. Que sejamos dEle e Ele seja nosso.

A cruz é a cena mais importante de um romance. Um Apaixonado que dá a vida pelo Seu amor. O discipulado não é um sistema novo de igreja. Não é uma religião ou uma denominação. É um romance, é a preparação para a grande boda. O Apaixonado morre na cruz pelo Seu amor. E nós… temos nos comportado como apaixonados? Estamos apaixonados por Ele ou somos simplesmente membros de uma religião? O discipulado é a preparação para a vida eterna com Jesus.

:: Juan Carlos Ortiz

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