O monitoramento sobre as ONG’s, em especial as cristãs, vai seguir as novas regras e leis que entrarão em vigor no dia 1º de janeiro de 2017
No dia 1º de janeiro de 2017, entrará em vigor
na China a nova lei sobre a gestão das atividades das organizações
não-governamentais estrangeiras atuantes no país. De acordo com a mídia
local, os regulamentos incluem muitas exigências para registro, a parte
financeira administrada por essas organizações e até mesmo a elaboração
de relatórios, os quais serão fiscalizados com extremo rigor e deverão
ser implementados pelo Ministério de Segurança Pública e outros órgãos
governamentais chineses.
Em uma notícia relacionada, o Christianity Today
informou que na Conferência Nacional da China sobre religião, que foi
realizada em Pequim, recentemente, o presidente Xi Jinping pediu para
que o Partido Comunista da China (PCC) assumisse o controle sobre a
religião. "Os especialistas chineses ainda não conhecem os resultados da
conferência, mas acreditam que pode levar ainda vários anos até que as
mudanças aconteçam efetivamente, mas já adiantam que o monitoramento
sobre as ONG’s, em especial as cristãs, vai acontecer de imediato e
haverá muitos obstáculos para a pregação do evangelho no país", comenta
um dos analistas de perseguição.
A China
que ocupa hoje a 33ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa
já enfrentou até mesmo uma campanha para quebrar cruzes na província de
Zhejiang. Até hoje as reuniões cristãs continuam a ser interrompidas. O
crescimento da minoria cristã tem incomodado a liderança chinesa, que
alega que a religião é incompatível com a ideologia do Estado. Mesmo
assim, o cristianismo alcançou o status de segunda maior religião entre
os chineses, ficando atrás apenas do budismo. A opressão e perseguição
aos cristãos segue um padrão dos procedimentos vindos do Partido
Comunista da Província. Em suas orações, interceda por essa nação.
Por Portas Abertas
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