De acordo com informações da BBC News,
no dia 25 de abril, a Arábia Saudita lançou um ambicioso plano para
reduzir a sua dependência do petróleo. No ano passado, cerca de 70% das
receitas do reino saudita foram provenientes da indústria petrolífera. O
The Guardian citou declarações de especialistas no ramo que
afirmaram que o plano foi apelidado de "Visão Arábia 2030", e que ele
está centrado não apenas na economia do país, mas também tem a pretensão
de criar uma sociedade que se destaca e que vive somente dos valores
islâmicos, conforme mencionou o jornal Arab News. A estratégia dos sauditas, de acordo com a BBC News,
é criar o maior fundo soberano do mundo, com recursos de US$ 2
trilhões, mais do que o dobro do maior fundo de investimentos estatal
existente hoje, o da Noruega, com US$ 865 milhões. Para que o fundo
soberano saudita, hoje com US$ 160 bilhões, alcance os US$ 2 trilhões,
Riade (capital do país) planeja uma ação inédita: privatizar 5% das
ações da petroleira estatal Saudi Aramco.
"Para modernizar uma nação é preciso ir além
das reformas econômicas, é necessário que haja muitas reformas sociais,
incluindo a melhoria dos direitos humanos, da situação das mulheres e
também das minorias religiosas, entre elas xiitas e cristãos. No caso
das mulheres, apesar do aumento da participação delas no mercado de
trabalho, ainda sequer é permitido que conduzam automóveis, por
exemplo", comenta um dos analistas de perseguição.
"O reino saudita se orgulha muito de sua
identidade islâmica e também pelo fato de liderar o mundo muçulmano. Mas
a comunidade internacional critica severamente essa nação por suas
punições bárbaras, açoitamentos, amputação de mãos e suas decapitações
feitas em público. O presidente dos EUA, Barack Obama visitou o país
recentemente e discutiu a situação dos direitos humanos com seus
líderes. A resposta foi simplesmente que estas são as punições islâmicas
e que nenhuma mudança deve ser esperada nesse sentido", explica o
analista. A Arábia Saudita
atualmente ocupa a 14ª posição na Classificação da Perseguição
Religiosa, onde seguir a Cristo é crime punível com pena de morte. Em
suas orações, interceda por essa nação.
Por Portas Abertas
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