Um juramento de fidelidade feito pelos grupos radicais pode favorecer ainda mais a violência contra os cristãos
De acordo com informações do Inquirer Philippine,
o Estado Islâmico (EI), reconheceu oficialmente o "bai'ah", uma
terminologia islâmica que serve como juramento de lealdade a um líder.
Literalmente, a palavra quer dizer "transação comercial" ou "venda", daí
o sentido do juramento, que é "vender-se" a um mestre espiritual. O
bai’ah foi iniciado pelo profeta islâmico Maomé para todos aqueles que
quisessem fazer parte do islã, então as pessoas passavam a obedecer às
ordens daquele mestre. Agora, o pacto passou a ser aceito a partir do
sul das Filipinas, onde as pessoas juram lealdade aos líderes do EI.
"Os filipinos islâmicos juraram fidelidade
ao líder do grupo militante islâmico Abu Sayyaf, um dos diversos grupos
separatistas da região. A tradução desse nome quer dizer ‘portador da
espada’. Todos eles estão armados e isto aponta para a insegurança dos
cristãos, em especial aqui da ilha de Mindanao. Fora isso, houve uma
reviravolta entre eles, e a facção islâmica conhecida como BIFF
(Bangsamoro Islamic Freedom Fighters - Lutadores da Liberdade Islâmica
em Bangsamoro) também jurou fidelidade ao EI. Ninguém sabe se a união
deles tem a ver com acordos financeiros ou foi por pura ideologia, a
questão é que juntos eles ganham mais força e ajudam a aumentar a
perseguição religiosa", comenta um dos analistas de perseguição.
Segundo o analista, o BIFF não aceitou o
último acordo de paz feito pelo governo e, nos últimos meses, atacou e
matou muitos cristãos. "Fortalecidos através do acordo de fidelidade com
o EI, eles podem cometer ainda mais atrocidades". As Filipinas são
divididas em 17 regiões administrativas e 79 províncias, com
aproximadamente 100 milhões de habitantes, sendo assim, um dos 7 países
mais populosos da Ásia e também um dos 15 mais populosos do mundo, com
cerca de 90% de cristãos. Embora eles estejam experimentando a
perseguição religiosa em seu país, continuam ousados e firmes em sua fé.
Ore por essa nação.
Por Portas Abertas
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